Candidato faz campanha com número errado e não é eleito em cidade de MG

Política
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O candidato José Iria de Araújo (PSD), conhecido como Duda, não conseguiu se reeleger vereador na cidade de Argirita, em Minas Gerais, por fazer campanha com o número errado. Nos "santinhos" dele constava o número 55.608, mas na urna seu número foi 55.508, ou seja, um erro de um dígito.

Esta foi a primeira eleição que ele concorreu com o número de urna com final 508. Duda disputou as eleições para o cargo de vereador em 2004, 2008, 2012, 2016 e 2020. Foi eleito no primeiro e no último pleito, ficando como suplente nos outros. Em todos os anos, o final do número de urna dele foi 608, apenas mudando a dezena do partido:

- 2004: 15.608

- 2008: 45.608

- 2012: 45.608

- 2016: 15.608

- 2020: 55.608

- 2024: 55.508

Nestas eleições municipais, o atual vereador obteve apenas 52 votos, não foi reeleito nem ficou como suplente. Em entrevista à TV Integração, afiliada da Rede Globo, ele confirmou o erro, mas não comentou o caso por recomendação jurídica.

Os números de urna são escolhidos por sorteio, mas os partidos e candidatos podem manter o mesmo número que utilizaram em outras eleições na hora do registro de candidatura. "(É) Assegurado o direito de preferência de manter os números que lhes foram atribuídos na eleição anterior aos que concorrem ao mesmo cargo pelo mesmo partido", diz o manual do candidato do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Na petição de registro de candidatura, Duda apresentou o número com final 508.

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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que a "postura antiglobalização" dos Estados Unidos tem provocado "efeitos perversos", ao comentar se o governo brasileiro reagirá à vitória de Donald Trump no País. Na ocasião, ele afirmou que não é possível antecipar as medidas que o Brasil vai tomar diante das promessas de taxação de importações.

A declaração ocorreu em entrevista à emissora CNBC, gravada na sexta-feira, 15, e exibida no domingo, 17. "É uma política bastante antiglobalização. Os Estados Unidos patrocinaram, nos anos 80, a globalização, o Consenso de Washington e tal. E agora, como eles não levaram a melhor, não deu o resultado que eles esperavam, porque surgiram novos atores, sobretudo a China, eles estão em uma postura antiglobalização agora", disse.

Haddad prosseguiu: "E uma política antiglobalização com efeitos sociais perversos, né? Deportação de trabalhadores, taxação à importação, isenção de impostos de super-ricos. Esses três, num contexto de um déficit público elevado e uma inflação já sob controle, mas que ainda inspira cuidados."

Em seguida, Haddad disse que houve um "temor" no mundo por conta das possíveis consequências do "discurso da campanha" de Trump. "Mas entre a campanha e o que acontece tem uma diferença, né? A gente sabe. O tal do muro entre os Estados Unidos e a China ficou no papel", disse.

O ministro completou: "Eu suponho, com alguma razão, que a vida real acaba moderando esse tipo de arroubo eleitoral. Então, vamos ver o que de fato vai acontecer e vamos reagir concretamente, e não abstratamente."

O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, chegou na manhã desta segunda-feira, 18, ao Museu de Arte Moderna (MAM), no Rio de Janeiro, onde será iniciada a reunião de cúpula de líderes do grupo das 20 maiores economias do globo. Ele está acompanhado da esposa Rosângela da Silva, conhecida como Janja. Também acompanha o presidente o embaixador Maurício Lyrio, o chefe dos Sherpas brasileiro, conhecido como "Sr. G20".

Todos foram recepcionados pelo chanceler Mauro Vieira, que estava recebendo as autoridades de organismos multilaterais.

Lula, Vieira e Janja conversaram durante alguns momentos antes de os primeiros líderes chegarem ao local.

O presidente Lula usa a tradicional gravata com listras diagonais verde e amarela.

Dilma, Guterres e presidente do Banco Mundial

Também chegou ao local a presidente do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), o banco dos Brics, Dilma Rousseff.

Na sequência de Dilma, chegou o secretário-geral das Nações Unidas (ONU), António Guterres, e o presidente do Banco Mundial, Ajay Banga.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva já está recepcionando os participantes do evento.

O apresentador da Fox News e indicado a secretário da Defesa do presidente eleito Donald Trump, Pete Hegseth, pagou uma mulher que o acusou de agressão sexual para evitar a ameaça de um processo sem fundamento, segundo o advogado de Hegseth, Tim Parlatore. Hegseth foi acusado de agressão sexual em 2017 após uma aparição em um evento de mulheres republicanas em Monterey, Califórnia, segundo um comunicado emitido pela cidade. Nenhuma acusação foi feita.

Neste domingo, 17, Parlatore afirmou que o encontro foi consensual e a mulher que fez a acusação dias depois foi a verdadeira "agressora". Parlatore disse que um pagamento foi feito como parte de um acordo confidencial alguns anos depois da investigação policial, porque Hegseth temia que a apresentação de um processo pudesse causar sua demissão da Fox News. Na época, ele era um apresentador popular na rede. O advogado não revelou o montante do pagamento.

O jornal Washington Post afirmou ter obtido uma cópia de um memorando enviado à equipe de transição de Trump na semana passada por uma mulher que disse ser amiga da acusadora, detalhando as acusações. A equipe não comentou.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.