Nunes tem 53% e Boulos 39% no 2º turno em SP, diz Pesquisa Real Time Big Data

Política
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A primeira pesquisa Real Time Big Data do segundo turno para as eleições de São Paulo mostram o prefeito Ricardo Nunes (MDB) com 53% das intenções de voto. O deputado Guilherme Boulos (PSOL) aparece com 39%, uma diferença de 14 pontos porcentuais entre os dois candidatos. No levantamento divulgado nesta segunda-feira, 14, outros 3% dizem que vão votar em branco ou nulo, e 5% não sabem em que votarão ou não responderam.

A pesquisa foi a campo em 11 e 12 de outubro e fez 1.500 entrevistas. A margem de erro é de três pontos porcentuais para mais ou para menos e o nível de confiança é de 95%. A pesquisa está registrada na Justiça Eleitoral sob o número SP-00357/2024

Considerando os votos válidos, quando são excluídos os votos em branco e nulos, Nunes tem 58% e Boulos, 42% - uma diferença de 16 pontos porcentuais entre os postulantes ao cargo de prefeito. Os votos válidos são os usados pela Justiça Eleitoral para determinar o eleito.

Votos herdados do 1º turno

De acordo com a pesquisa, a maioria (69%) dos votos que Pablo Marçal (PRTB) recebeu no primeiro turno migra para Nunes. Já Boulos herda 6% do eleitorado de Marçal. Outros 25% dos que votaram no candidato do PRTB estão indecisos ou afirmam votar em branco ou nulo, totalizando 7,04%.

Nos eleitores de Tabata Amaral (PSB), o cenário se inverte. Boulos recebe 62% dos votos da deputada federal. Nunes herda 27% dos votos em Tabata. Outros 11% dos eleitores da candidata estão indecisos ou votam em branco ou nulo. Tabata declarou apoio a Boulos.

Apesar de Datena (PSDB) ter declarado apoio a Guilherme Boulos, o candidato do PSOL herda 33% dos votos do apresentador de TV. Já Nunes tem 58% de migração dos eleitores do jornalista. Outros 9% dos que votaram no candidato tucano estão indecisos ou votam em branco ou nulo.

Marina Helena (Novo) é a que mais transfere votos para Nunes, 84%. Marina declarou apoio ao prefeito. Boulos recebe 3% dos votantes. Outros 13% dos que votaram em Marina seguem indecisos sobre o segundo turno ou votam em branco ou nulo.

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O Serviço Nacional de Inteligência (NIS, na sigla em inglês) da Coreia do Sul, a agência de espionagem do país, afirma que a Coreia do Norte enviou 1,5 mil membros das suas forças de operação para ajudar a Rússia na guerra contra a Ucrânia. A instituição informa que os soldados norte-coreanos, que atualmente estão na cidade portuária russa de Vladivostok, receberam uniformes militares russos, armas e documentos de identificação falsos.

O NIS publicou fotos de satélite que mostram os movimentos de navios da Marinha da Rússia, que teriam sido responsáveis pelo transporte dos soldados de 8 a 13 de outubro. Segundo o órgão, é esperado que mais tropas sejam enviadas para território russo, em breve. Se as informações forem confirmadas, o movimento coloca um terceiro país na guerra e intensifica o impasse entre a Coreia do Norte e o Ocidente.

O secretário-geral da Otan, Mark Rutte, disse que não poderia confirmar os relatos, ao ser questionado sobre o assunto. O secretário de imprensa do Pentágono americano, Pat Ryder, também não corroborou as informações. O porta-voz da Rússia, Dmitry Peskov, disse que as alegações são falsas.

Kamala Harris e Donald Trump buscaram apoio de eleitores árabes americanos nesta sexta-feira em eventos de campanha em Michigan, um dos estados chave para a eleição presidencial nos EUA.

O candidato republicano está tentando utilizar a frustração desses eleitores com Harris sobre o apoio dos EUA à ofensiva de Israel em Gaza e sua invasão ao Líbano. Aliados de Trump mantiveram reuniões por meses com líderes comunitários em Michigan, que é um estado decisivo na eleição de novembro e tem uma significativa população de árabes americanos.

Do lado democrata, Harris disse nesta semana que a morte do líder do Hamas Yahya Sinwar é uma oportunidade para terminar a guerra em Gaza.

Michigan é um dos três estados do "muro azul" que, junto com Pensilvânia e Wisconsin, ajudará a decidir a eleição presidencial.

O ex-presidente americano e candidato republicano à Casa Branca, Donald Trump, comemorou, nesta sexta-feira, 18, a morte do líder do grupo terrorista Hamas, Yahya Sinwar, afirmando que sua morte aumentou a probabilidade de uma solução pacífica para a guerra em Gaza.

Perguntado se a morte de Sinwar tinha tornado a paz mais fácil ou mais difícil, Trump respondeu: "Penso que a torna mais fácil. Estou contente de que Bibi (o primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu) tenha decidido fazer o que tinha que fazer".

Trump disse que planejava conversar hoje com Netanyahu, depois que o primeiro-ministro israelense ligou para ele após a morte do líder do Hamas. Trump revelou que planejava retornar a ligação de Netanyahu.

O republicano ainda afirmou que o presidente dos EUA, Joe Biden, tem "tentado impedi-lo", referindo-se a Netanyahu. Biden e a vice-presidente Kamala Harris, que disputa a Casa Branca com Trump, estão equilibrando-se em uma corda bamba para manter apoio ao seu aliado Israel, ao mesmo tempo que tentam reduzir as mortes de civis na guerra.

Trump vem tentando capitalizar a frustração com Kamala sobre o apoio dos EUA à ofensiva de Israel em Gaza e sua invasão do Líbano, após o ataque de 7 de outubro de 2023 pelo Hamas a Israel. Seus aliados têm se reunido há meses com líderes comunitários em Michigan, que tem uma população considerável de árabes-americanos, particularmente em Detroit e arredores. Ele disse que não achava que a comunidade árabe-americana votaria em Kamala "porque ela não sabe o que está fazendo."

Biden disse na quinta-feira que era um "dia bom" para Israel, EUA e resto do mundo. Já Kamala afirmou que a morte do chefe do Hamas é uma "oportunidade para acabar" com a guerra em Gaza.

Israel anunciou na quinta-feira, 17, a morte de Sinwar, morto no dia anterior em uma operação de seus soldados em Rafah, no sul da Faixa de Gaza. Yahya Sinwar era considerado o idealizador do ataque sem precedentes de 7 de outubro de 2023 em território israelense, que desencadeou a guerra em Gaza.

O Hamas confirmou nesta sexta-feira a morte de seu líder e alertou que não libertará os reféns até que Israel termine a guerra em Gaza, afirmando que a luta seguirá até a "libertação da Palestina". (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)