Giovanna Ewbank fala sobre os desafios da maternidade: 'Não é fácil'

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Giovanna Ewbank abriu uma caixa de perguntas em suas redes sociais na última segunda-feira, 9 e foi questionada sobre os desafios da maternidade tripla. A atriz é mãe de Titi, de 11 anos, Bless, de nove, e Zyan, quatro, frutos de seu casamento com Bruno Gagliasso.

Ela afirmou que não é fácil, mas que consegue lidar com os desafios. "Eu ainda trabalho muito e gosto demais de trabalhar, mas a gente vai dando jeito... As demandas emocionais, acadêmicas, medos e inseguranças são totalmente diferentes nas três idades", começou.

A atriz ainda desabafou sobre a necessidade de se atentar às necessidades de cada filho sem deixar nenhum dos três de lado. "Confesso que muitas vezes esqueço de mim, esqueço do que gosto de fazer, esqueço que preciso de mim por inteiro até para poder estar inteira para eles."

Ela finalizou dizendo que apesar de a conta não fechar, é um desafio que acontece na vida de todos. "A gente vai buscando equilíbrio no meio do caos. E tudo bem. Acredito que o amor cura tudo", escreveu.

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A cena era quase britânica, exceto pelo local. O príncipe de Gales, William, protegido por um guarda-chuva preto, no meio da tarde desta quinta-feira, dia 6, ao lado do premiê Keir Starmer. Não em Londres. Em Belém (PA) para a Cúpula de Líderes da COP-30, ambos foram surpreendidos por uma repentina chuva tropical, que se anunciou como de costume por volta das 15h30, pelo ruído estrondoso das gotas grossas caindo sobre a copa de castanheiras, embaúbas, sumaúmas e guajarás.

O herdeiro do trono e o primeiro-ministro britânicos passaram a tarde em conversas com jovens lideranças amazônicas, no Museu Paraense Emílio Goeldi. A chuva interrompeu o circuito da visita na área de bosques, com aves e mamíferos soltos. Tudo cuidadosamente calculado pela monarquia, com passos e paradas ensaiadas, para fotografias e imagens.

O Estadão acompanhou a visita. Com a passagem da chuva, ele voltou a circular e a conversar com jovens como Paula Tanscheit, da Alianza Socioambiental Fondos del Sur, e Regilon Matos, do Fundo Casa Socioambiental. Em meio ao canto de aves, como papagaios e gaviões da coleção do museu, William quis saber quais eram os desafios para obtenção de recursos para ações ambientais locais. Ele se mostrou preocupado com o desmatamento e a seca e seus efeitos sobre as comunidades amazônidas.

"Logisticamente, deve ser muito difícil fazer os recursos chegarem ao redor da Bacia Amazônica. Como vocês fazem isso?", perguntou o príncipe a Regilon Matos, engenheiro civil e gestor de programas do Fundo Casa Socioambiental. "É um desafio logístico e tanto".

"Temos parceiros nos territórios indígenas, quilombolas, no campo e na cidade. Garantimos que os recursos cheguem às comunidades de base, quando um incêndio e uma inundação acontecem, precisamos do recurso disponível de forma rápida. Já apoiamos mais de 160 etnias e fazemos a ponte entre eles e as grandes instituições filantrópicas", afirmou Matos. "É fácil para um engenheiro", respondeu William.

Perfume de priprioca e patchouli

Durante a visita, William também interagiu com Carla Braga, de 28 anos, e Pedro Mota, de 27, da entidade local paraense CoJovem. Eles pediram apoio com recursos para a juventude e presentearam o monarca com um perfume típico das erveiras do Mercado Ver-o-Peso, que vendem "banho de cheiro" com ervas paraenses para todo tipo de causa.

No caso deles, o objetivo era atrair "os direitos da juventude" e o "aumento de orçamento". E o perfume, um frasquinho com essência de priprioca e patchouli. "Aqui em Belém, usamos o cheirinho do Pará para fazer as coisas boas chegarem. Desejamos investimentos para a Juventude", disse Pedro Mota. "Quero ver como vai se desenrolar em ações", disse Carla Braga.

Frustração com Fundo Florestal

Antes, William e Starmer tinham conversado em reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e discursado na abertura da Cúpula do Clima de Belém. William elogiou o Fundo Florestas Tropicais Para Sempre (TFFF), idealizado e lançado pelo governo brasileiro para angariar dinheiro, na forma de investimentos, e remunerar países que preservam suas florestas - US$ 4 por hectare.

"A proposta do Brasil para o Fundo Florestas Tropicais para Sempre é um passo visionário em direção a valorizar o papel da natureza na estabilidade climática. É por isso que ela foi finalista do Earthshot Prize este ano", relatou o príncipe. Mas houve um anticlímax. O fundo perdeu o prêmio e ficou sem o esperado aporte britânico.

O governo do Reino Unido alegou dificuldade orçamentária para adiar os planos de participar como investidor da iniciativa, da qual havia sido entusiasta e ajudado a desenvolver. "No momento, o crescimento interno e a elevação do padrão de vida são o foco principal deste governo", diz um comunicado obtido pelo Estadão. "Exploraremos maneiras de mobilizar todo o peso do setor financeiro privado do Reino Unido para apoiar este programa - por exemplo, por meio da City de Londres."

Em 2025, o herdeiro William, de certa forma, repetiu o pai, o rei Carlos III. Em 1978 e 2009, também como príncipe de Gales, ele visitou a Amazônia brasileira. Mas foi a Manaus (AM). Em 1991, também esteve no Pará - e no mesmo Museu Emílio Goeldi, em Belém, além de Carajás.

Mini príncipe

Ao fim da visita, William teve um encontro surpresa com um fã. Vestido com uma fantasia de príncipe azul, com capa e adornos dourados, e calça branca, o estudante Rafael de Sousa Nogueira, de 7 anos, entregou uma carta escolar ao príncipe sobre a Amazônia, escrita com ajuda da mãe. "Vai ter a feira da Cultura, e meu tema é sobre o aquecimento global, a floresta e a Amazônia", disse o menino.

A economista Kattyanne de Sousa, mãe do menino, disse que eles esperaram quase dez horas para o encontro. Saíram de casa por volta das 7 horas da manhã na esperança de uma foto na sede da COP-30, mas não conseguiram furar o bloqueio de segurança. Então, descobriram que ele iria passar a tarde no Museu Paraense Emílio Goeldi. E decidiram ir para a porta. Eram 16h30 quando conseguiram o encontro na porta do museu, pegando a alteza na saída. Foi o príncipe, de gravata verde, em sintonia com o ambiente, quem se ajoelhou para tirar foto com o garoto.

O presidente da França, Emmanuel Macron, foi calorosamente recebido ao visitar Salvador nesta sexta-feira, 6, antes de se dirigir para Belém para participar da Conferência do Clima das Nações Unidas (COP-30). O francês foi bastante cumprimentado por populares, chegando a ser agarrado por algumas mulheres, que elogiaram sua aparência.

Macron foi chamado de "lindo" por mulheres ao visitar pontos turísticos no centro histórico da capital baiana, em companhia do governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT).

O presidente francês esteve na Bahia para a abertura do Festival Nosso Futuro Brasil-França: Diálogos com a África. Ele tocou tambor com o Olodum no Pelourinho, conheceu o Afoxé Filhos de Gandhy e chegou a segurar um bebê, com permissão da mãe.

Em publicação nas redes sociais, Macron afirmou que a passagem por Salvador serviu para convergir culturas e diálogos entre povos. "De um continente a outro, escrevemos uma mesma história: a dos povos que se escutam, constroem e agem pelo nosso bem comum mais precioso - o planeta", disse.

Anteriormente neste ano, o mandatário francês se tornou alvo de memes que brincavam com a proximidade dele com Lula, após um ensaio fotográfico dos dois que foi rotulado pelos usuários das redes sociais como fotos de "casal". O próprio Macron chegou a postar um desses memes. O presidente da França é casado desde 2007 com Brigitte Macron.

Uma operação policial deflagrada na região turística de Caraíva, distrito de Porto Seguro, extremo sul da Bahia, terminou com um tiroteio e cinco suspeitos mortos. A ofensiva policial envolveu agentes da Polícia Federal (PF), Civil e Militar e mirou traficantes ligados ao Comando Vermelho.

Segundo as investigações, o grupo em questão praticava homicídios e assaltos na região, além de fazer ameaças aos moradores e comerciantes por meio de vídeos divulgados na internet, exibindo armas de grosso calibre e tentando impor horários de toque de recolher.

De acordo com informações do governo da Bahia e da Polícia Federal, os agentes de segurança foram recebidos com tiros pelos criminosos e revidaram. Cinco integrantes da facção foram atingidos. Eles foram socorridos, mas não resistiram.

A polícia foi mobilizada para Caraíva, área turística da região sul da Bahia, para cumprir mandados de busca e apreensão em razão da operação "Vertice I", deflagrada após investigações sobre a atuação da organização na região.

Durante a operação, foram apreendidos armamentos, sendo dois fuzis, uma submetralhadora, duas pistolas e uma granada. Drogas também foram apreendidas, mas a Polícia Federal não especificou o tipo e a quantidade.

A PF afirma que os cinco suspeitos atingidos e mortos "são apontados como lideranças locais e conhecidos pela violência com que atuavam na região".

Conforme a Secretaria de Segurança da Bahia, os alvos da operação estavam envolvidos com homicídios, tráficos de armas e drogas, lavagem de dinheiro e corrupção de menores. As identidades dos suspeitos não foram informadas.