Iza conhece Beyoncé na festa de estreia de 'Mufasa: O Rei Leão' nos EUA

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A cantora Iza teve um encontro para lá de emocionante na noite desta segunda-feira, 9, em Los Angeles, nos Estados Unidos. Na festa de estreia do filme Mufasa: O Rei Leão, a artista brasileira conheceu Beyoncé.

Um vídeo flagrou o momento do encontro no tapete vermelho. A cantora norte-americana aparece indo em direção à brasileira. As duas se abraçam e trocam algumas palavras e Beyoncé continua seu caminho.

Após a breve conversa, Iza olha para a câmera de um fã que estava filmando a ação e se mostra desconcertada e tímida com o encontro. A artista já declarou em inúmeras oportunidades que a norte-americana é sua grande inspiração no meio artístico.

Em seu perfil no X, o antigo Twitter, Iza comentou sobre a interação: "Não tô dando conta disso". A cantora também enviou um áudio para uma página de fãs brasileiros da Beyoncé após o encontro. "Gente, pelo amor de Deus. Eu tô morrendo, eu não tô dando conta disso", ressaltou.

No novo filme da franquia Rei Leão, Beyoncé e Iza retornam ao papel de Nala - personagem que dublaram no longa de 2019 em suas respectivas línguas. O novo capítulo da saga conta a história de origem dos irmãos Mufasa e Scar. O elenco conta com o retorno de Donald Glover, Seth Rogen e Billy Eichner, além de adicionar nomes como Aaron Pierre, Mads Mikkelsen e Blue Ivy - a filha de Beyoncé e Jay-Z.

O rapper, inclusive, fez sua primeira aparição pública após ser acusado de estuprar uma garota de 13 em 2000. O músico, que nega envolvimento no caso, se disse revoltado com a acusação e afirmou que provará a sua inocência.

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Um telescópio no Chile capturou uma nova e impressionante imagem de uma majestosa e graciosa borboleta cósmica. O NoirLab, da Fundação Nacional de Ciência (NSF), divulgou a imagem na quarta-feira, 26.

Fotografada no mês passado pelo telescópio Gemini Sul, a Nebulosa da Borboleta, cujo nome é bastante apropriado, está localizada a uma distância de 2.500 a 3.800 anos-luz na constelação de Escorpião. Um ano-luz equivale a 6 trilhões de milhas.

No centro desta nebulosa bipolar encontra-se uma estrela anã branca que, há muito tempo, expilou suas camadas externas de gás. O gás expelido forma as asas semelhantes a asas de borboleta que se projetam da estrela envelhecida, cujo calor faz com que o gás brilhe.

Estudantes chilenos escolheram este objeto astronômico para celebrar os 25 anos de operação do Observatório Internacional Gemini.

*Com informações da Associated Press.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou na quarta-feira, 26, o recolhimento de lotes de sabão líquido para roupas da marca Ypê por contaminação microbiológica.

De acordo com a agência, uma análise conduzida pela própria fabricante constatou a presença da bactéria Pseudomonas aeruginosa nos produtos. Foram reprovados os seguintes lotes:

Lava-roupas líquido Ypê Express

Lotes 170011, 220011, 228011, 203011, 181011, 169011, 205011 e 176011

Lava-roupas líquido Tixan Ypê

Lotes 254031 e 193021

Lava-roupas líquido Ypê Power Act

Lotes 190021, 223021 e 228031

A Ypê afirma que recolherá também o lote 097021 do lava-roupas líquido Tixan Ypê - versão Maciez.

Além do recolhimento, a medida da agência estipula a suspensão da comercialização, distribuição e uso dos lotes reprovados, conforme publicação no Diário Oficial da União.

Em comunicado publicado em seu site, a Ypê orienta aqueles que possuem produtos desses lotes a entrarem em contato com o serviço de atendimento ao consumidor (SAC) pelo número 0800-1300-544.

"A Pseudomonas aeruginosa é um microrganismo comum no ambiente e, nas condições normais de uso de um lava-roupas, apresenta risco extremamente baixo para a população em geral e risco baixo para pessoas com sistema imunológico debilitado. Ainda assim, orientamos que você interrompa o uso do produto caso ele esteja entre os lotes identificados e entre em contato com nosso SAC para realizar a substituição gratuita", diz a empresa.

A Pseudomonas aeruginosa é uma bactéria oportunista frequentemente associada a infecções hospitalares. Em pessoas saudáveis, ela pode provocar irritação na pele, por exemplo, enquanto em pessoas imunocomprometidas pode provocar pneumonia, entre outros quadros.

O professor da Faculdade de Medicina Aluísio Segurado, de 68 anos, venceu as eleições para reitor na Universidade de São Paulo (USP) realizada nesta quinta-feira, 27. Ele teve 1.270 votos, seguido da ex-diretora da ex-diretora da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) Ana Lúcia Duarte Lanna, com 713 votos, e do professor da Escola Politécnica Marcílio Alves, com 340 votos. Os três, portanto, integram a lista tríplice que será enviada ao governador Tarcísio de Freitas (Republicanos).

Não há prazo para essa escolha nem informações ainda de quando ele tomará a decisão. Nos últimos anos, houve casos em que o governador nomeou o reitor eleito no mesmo dia; em outros, demorou mais de uma semana.

"Acho que a parceria muito sinérgica da nossa chapa, com muita experiência acadêmica e de gestão, e também com projetos de futuro, trouxe segurança para a comunidade", disse Segurado ao Estadão, logo depois de saber o resultado das eleições. A chapa que encabeça a lista tríplice tem como vice-reitora a ex-diretora da Escola Politécnica Liedi Légi, que foi a primeira mulher a assumir a faculdade de Engenharia. "A comunidade sentiu que havia coerência da proposta."

Segurado foi pró-reitor de graduação da atual gestão do reitor Carlos Gilberto Carlotti Junior e dirigiu o Instituto Central do Hospital das Clínicas (HC). Segundo ele, a lista tríplice será enviada nesta sexta-feira, 28, ao governador.

Historicamente, o mais votado internamente é o escolhido para o próximo período, que vai de janeiro de 2026 a janeiro de 2030. Já houve, porém, exceções. Em 2009, o professor da Faculdade de Direito João Grandino Rodas foi o segundo mais votado e acabou como o escolhido pelo então governador José Serra (PSDB).

A eleição foi realizada online durante todo o dia e tiveram direito à voto apenas os cerca de 2.300 membros da Assembleia Universitária, que são os integrantes do Conselho Universitário, órgão máximo da USP, dos conselhos centrais, das congregações das unidades e dos conselhos deliberativos dos museus e dos institutos especializados. São 84% professores, 10% de representantes dos estudantes e 4% de servidores técnicos e administrativos.

Segundo a USP, participaram da eleição 2.041 eleitores. Como os eleitores podiam votar em até três chapas, há mais votos do que eleitores. No entanto, a maioria votou em apenas uma e houve 3.590 votos em branco e 70 nulos.

Segurado também credita a vitória na eleição à "consistência da proposta", que, segundo ele, partiu do diagnóstico dos principais desafios da instituição, como a manutenção da autonomia universitária, e discutiu também questões atuais. Entre eles, ele citou "o convívio com uma USP mais plural e mais diversa que exige readaptação de processos tradicionais" e ainda "o desafio tecnológico da transformação digital e da incorporação da inteligência artificial no apoio ao ensino e à gestão".

Um dos desafios do próximo reitor é o futuro financiamento da USP. Os três candidatos reforçaram durante a campanha a importância de se garantir a autonomia da instituição por meio de um orçamento previsível. Com a reforma tributária, a partir de 2026, deixará de existir gradualmente o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).

Desde 1989, a universidade, a mais importante da América Latina, recebe 5% da arrecadação do tributo do Estado. O orçamento da instituição em 2025 foi de R$ 9,15 bilhões. A partir de agora, os valores e a origem dos recursos terão de ser discutidos pelo novo reitor ou reitora com o governo do Estado.

"A autonomia das universidades estaduais paulistas é única e foi responsável pelo desenvolvimento do ecossistema de ciência e tecnologia do Estado", disse Segurado, em entrevista ao Estadão, durante a campanha. Diferentemente de USP, Unicamp e Unesp, as universidades estaduais não têm autonomia orçamentária e dependem de repasses (e sofrem com bloqueio de verbas) do Ministério da Educação.

A USP, que faz 92 anos em janeiro, tem cerca de 60 mil alunos de graduação e 30 mil de pós. A universidade paulista é responsável por cerca de um quarto das pesquisas feitas no Brasil todo.

A instituição tem aumentado, nos últimos anos, suas políticas de diversidade, com cotas para estudantes e professores pretos, pardos e indígenas. Entre os desafios para os próximos anos, estão a necessidade de se atualizar, para atrair talentos para o ensino e a pesquisa, pensando em inovações na forma de ensinar, aprender e fazer ciência.

Para Segurado, a contratação recente de mais de 900 novos docentes - algo inédito na última década, após anos de déficit de profissionais - traz uma oportunidade de inovação no ensino. "É o momento de mobilizarmos toda a energia dessa juventude para promover as mudanças que, em um quadro cristalizado, às vezes são mais difíceis de serem alcançadas", afirmou.

O professor é infectologista e dirigiu o Instituto Central do Hospital das Clínicas na pandemia de covid-19. Para ele, a mobilização da universidade nesse período, que envolveu médicos e professores, do atendimento a pacientes até a criação de novos respiradores, foi um exemplo claro da sua importância para o País.

Ele também havia sido o mais votado na consulta feita a professores, alunos e funcionários da USP na semana passada. Ele teve 4.969 votos, seguido da ex-diretora da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Ana Lanna, que recebeu 4.062 votos. A consulta, aberta a toda comunidade da USP, não tinha valor oficial, mas funciona como um direcionamento à Assembleia Universitária.