Iza conhece Beyoncé na festa de estreia de 'Mufasa: O Rei Leão' nos EUA

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A cantora Iza teve um encontro para lá de emocionante na noite desta segunda-feira, 9, em Los Angeles, nos Estados Unidos. Na festa de estreia do filme Mufasa: O Rei Leão, a artista brasileira conheceu Beyoncé.

Um vídeo flagrou o momento do encontro no tapete vermelho. A cantora norte-americana aparece indo em direção à brasileira. As duas se abraçam e trocam algumas palavras e Beyoncé continua seu caminho.

Após a breve conversa, Iza olha para a câmera de um fã que estava filmando a ação e se mostra desconcertada e tímida com o encontro. A artista já declarou em inúmeras oportunidades que a norte-americana é sua grande inspiração no meio artístico.

Em seu perfil no X, o antigo Twitter, Iza comentou sobre a interação: "Não tô dando conta disso". A cantora também enviou um áudio para uma página de fãs brasileiros da Beyoncé após o encontro. "Gente, pelo amor de Deus. Eu tô morrendo, eu não tô dando conta disso", ressaltou.

No novo filme da franquia Rei Leão, Beyoncé e Iza retornam ao papel de Nala - personagem que dublaram no longa de 2019 em suas respectivas línguas. O novo capítulo da saga conta a história de origem dos irmãos Mufasa e Scar. O elenco conta com o retorno de Donald Glover, Seth Rogen e Billy Eichner, além de adicionar nomes como Aaron Pierre, Mads Mikkelsen e Blue Ivy - a filha de Beyoncé e Jay-Z.

O rapper, inclusive, fez sua primeira aparição pública após ser acusado de estuprar uma garota de 13 em 2000. O músico, que nega envolvimento no caso, se disse revoltado com a acusação e afirmou que provará a sua inocência.

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse, nesta sexta-feira, 7, que o conflito na Ucrânia reverteu anos de esforços para redução de emissões de gases poluentes. Para ele, gastar o dobro do que é destinado à mudança climática com armas é pavimentar o caminho para o "apocalipse climático". Lula discursou na abertura do painel de transição energética na Cúpula de Líderes da COP30 na capital paraense.

"O conflito na Ucrânia reverteu anos de esforços para redução de emissões de gases de efeito estufa e levou à reabertura de minas de carvão. Gastar com armas o dobro do que destinamos à ação climática é pavimentar o caminho para o apocalipse climático. Não haverá segurança energética em um mundo conflagrado", afirmou.

O petista disse que é preciso acabar com todas as formas de discriminação climática e citou dívidas externas "impagáveis". "É fundamental combater todas as formas de pobreza energética. ... sem equacionar a injustiça de dívidas externas impagáveis e sem abandonar condicionalidades que discriminam os países em desenvolvimento, andaremos em círculos", completou.

Depois de apoiar o início das pesquisas de exploração de petróleo na Margem Equatorial da Foz do Amazonas, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu, nesta sexta-feira, 6, direcionar parte dos lucros do setor de petróleo para a transição energética. Mencionou, inclusive, a criação de um fundo para isso. Em discurso na abertura do 2º dia da Cúpula de Líderes, em Belém, Lula falou sobre a importância de ampliar as fontes renováveis e citou o etanol como exemplo.

"Direcionar parte dos lucros com exploração de petróleo para transição energética permanece um caminho válido para os países em desenvolvimento", disse o presidente, em evento que antecede a Conferência do Clima das Nações Unidas (COP-30) em Belém. "O Brasil estabelecerá um Fundo dessa natureza para financiar o enfrentamento da mudança do clima e promover justiça climática."

O governo vem adotando o discurso de que o dinheiro do petróleo é chave para a transição energética - o que é criticado por organizações civis. No discurso, Lula fez uma ponderação de que esse processo precisa ser gradual. "Já sabemos que não é preciso desligar as máquinas ou motores, nem fechar fábricas ao redor do mundo de um dia para o outro. A ciência e a tecnologia nos permite evoluir de forma segura para um modelo centrado nas energias limpas. Essa transformação já está em curso", afirmou. O presidente destacou

Ambientalistas criticam a licença para a exploração de petróleo na Margem Equatorial diante dos riscos de vazamento no oceano e da liberação de mais gases de efeito estufa na atmosfera. O governo afirma que há segurança técnica na atividade, apontada como importante para o combate às desigualdades na região.

Lula também defendeu o uso do etanol como fonte de energia "limpa". "Nossa gasolina tem 30% de etanol em sua composição. Nosso diesel, conta com 15% de biodiesel. O etanol é uma alternativa eficaz e imediatamente disponível para adoção dos setores mais desafiadores, como indústria e transporte. É lamentável que pressões e ameaças tenham levado a adiar esse passo." O presidente

O Brasil é uma das grandes potências globais na produção de biocombustíveis, vistos com ressalvas sobretudo na Europa. O governo Lula reforçará, durante a COP-30, que é preciso aumentar a produção de etanol para garantir a redução das emissões - uma pauta defendida pelo agronegócio brasileiro. No continente europeu, porém, a leitura é de que a produção de matéria-prima para combustível ocupa o espaço em terras que poderiam cultivar alimentos.

Lula defendeu ainda que o processo rumo ao fim do uso de combustíveis fósseis demanda financiamento e citou que a troca de dívidas dos países em desenvolvimento pode ser um mecanismo, de forma a liberar recursos para a transição verde. "Um processo justo, ordenado, equitativo de afastamento dos combustíveis fósseis demanda acesso de tecnologia de financiamento para os países do Sul Global. Há espaço para explorar mecanismos inovadores, de troca de dívida por financiamento de iniciativa de mitigação climática e transição energética", disse.

O presidente disse ainda ser preciso triplicar a energia renovável no mundo e de dobrar a eficiência energética até 2030. Destacou que é necessário eliminar a pobreza energética e criar metas de acesso universal à eletricidade nos planos climáticos nacionais.

Ainda que defenda a exploração de petróleo na foz do rio Amazonas, o presidente criticou os fatos de os 65 maiores bancos do mundo terem concedido US$ 869 bilhões para o setor de óleo e gás e mencionou que, desde o Acordo de Paris, a participação de combustíveis fósseis como fonte energética em todo o mundo diminuiu apenas de 83% para 80%. "Os incentivos financeiros muitas vezes vão no sentido contrário ao da sustentabilidade."

A ativista brasileira Luisa Mell pintou seu corpo de 'planeta Terra' em um protesto contra o agronegócio e em defesa do veganismo durante a Conferência das Nações Unidas Sobre Mudança Climática (COP-30), em Belém (PA), nesta quinta-feira, 6. "É um pedido de ajuda. Estou aqui para implorar que o mundo acorde", afirmou em um vídeo publicado em suas redes sociais.

Luisa afirma que a principal causa da destruição da Amazônia e da natureza é a pecuária. "Infelizmente, aqui na COP-30, enquanto eles discutem soluções para o planeta, eles vão comer os animais, contribuindo para o agronegócio", disse. "Estou deitada quase nua, com o corpo pintado como o nosso planeta em chamas, para mostrar o que a carne e os laticínios estão fazendo com a Terra. Servir carne em uma cúpula do clima é como tentar apagar um incêndio com gasolina", afirmou.

Ela afirma que nunca "tirou a roupa assim", mas realizou o ato para "chamar a atenção à causa". A ativista foi fotografada deitada em frente a um banner com a imagem de um incêndio florestal, um garfo em suas costas e a frase: "Comer animais alimenta o fogo. Por favor, vire vegano". O ato foi realizado em parceria com a ONG People for the Ethical Treatment of Animals (Peta).