Dono do 'MasterChef' diz estar magoado com escândalos de má conduta de apresentadores

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O empresário britânico Franc Roddam, criador e dono do MasterChef, disse que está magoado com o escândalo de má conduta dos apresentadores do Reino Unido, Gregg Wallace e John Torode, que foram demitidos após denúncias graves.

Ao Deadline, Roddman enviou um breve comunicado lamentando o ocorrido: "Estou triste porque é um programa maravilhoso e trouxe uma alegria tremenda para muitas pessoas".

O que aconteceu?

O apresentador John Torode foi demitido do MasterChef britânico após a confirmação de uma alegação contra ele por usar "um termo racista extremamente ofensivo", segundo a BBC News.

A demissão aconteceu um dia após outro apresentador do MasterChef, Gregg Wallace, ser despedido por acusações de assédio, piadas sexuais e declarações racistas.

Durante o inquérito, Wallace recebeu o diagnóstico de autismo e, ainda segundo a BBC, teria usado o quadro clínico para tentar explicar parte de seus atos.

Em uma declaração nas redes sociais nesta terça-feira, 25, John Torode disse que "não se lembra" do que é acusado e que esperava ter algum controle sobre sua saída da atração televisiva.

Mais cedo no mesmo dia, a empresa de produção do programa, Banijay, disse que ela e a BBC "estão de acordo" que o contrato dele no programa não seria renovado.

A controvérsia em torno do MasterChef começou no ano passado, quando a BBC News revelou pela primeira vez alegações de linguagem sexual inadequada contra Gregg Wallace.

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A Polícia Militar de Santa Catarina resgatou nesta quinta-feira, 17, uma capivara que estava presa em um penhasco de difícil acesso na Trilha da Caverna, em Florianópolis.

Não há informações de como o animal chegou até o local e desde quando estava ali. Conforme a PM, o roedor tinha o risco de cair de uma altura de 50 metros.

A guarnições se mobilizaram após denúncia de um cidadão que informou a situação da capivara. Após percorrerem um trecho da trilha por cerca de uma hora, localizaram o animal.

Segundo o PM, a capivara estava "exausta e exposta ao risco de queda em um costão de 50 metros de altura" quando foi encontrada.

O animal foi imobilizado e erguido por meio de cordas. O resgate foi feito com o suporte da aeronave Águia do Batalhão de Aviação da polícia catarinense, que transportou a capivara até o Pântano do Sul.

Na sequência, o animal foi levado ao Centro de Triagem e Reabilitação de Animais Silvestres (Cetas), onde recebeu cuidados para recuperação.

O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) divulgou nesta quinta-feira, 17, mais detalhes sobre a queda do avião de instrução que aconteceu em São José do Rio Preto, interior de São Paulo, em 1° de julho. O instrutor de voo Abner Casagrande de Oliveira, de 41 anos, e o estudante Felipe Coiado Gomes, de 23 anos, morreram no acidente.

De acordo com relatório do Cenipa, o avião de pequeno porte (modelo CAP-4, prefixo PP-RDJ) estava fazendo um voo local de instrução, mas, ao realizar uma manobra perto do solo, a aeronave "perdeu o controle" e colidiu contra o terreno.

"A aeronave decolou do Aeródromo Professor Eribelto Manoel Reino (SBSR), São José do Rio Preto, SP, a fim de realizar um voo local de instrução, com um instrutor e um aluno a bordo. Durante a execução de manobra próxima ao solo, a aeronave perdeu o controle em voo e veio a colidir contra o terreno", diz o relatório.

Um vídeo obtido pelo Estadão mostra o momento da queda. O avião surge ao fundo da imagem descendo em alta velocidade e em direção ao chão, com o radome (nome técnico do bico da aeronave) apontado para baixo. O órgão não especificou a altura em que a aeronave estava em relação ao solo no momento da manobra.

De acordo com o Registro Aeronáutico Brasileiro (RAB) da Agência Nacional de Aviação Civil, a validade do certificado de verificação de aeronavegabilidade do avião venceria no dia da queda. Ou seja, até o dia 1.° de julho, estava apto e regular para a prática de voos de instrução.

A aeronave, chamada de Paulistinha, foi fabricada em 1943 e era de propriedade do Aeroclube de São José do Rio Preto. Questionado sobre o acidente, o aeroclube - que também funciona como uma escola de aviação - não retornou aos contatos da reportagem.

Abner Casagrande era natural de Rio Preto e tinha se formado este ano. Felipe era estudante e morava na cidade de Potirendaba, na região metropolitana de São José do Rio Preto, e fazia aulas com o instrutor.

As mortes em acidentes de trânsito envolvendo motocicletas atingiram um número recorde no Estado de São Paulo no primeiro semestre de 2025. Ao todo, foram registrados 1.329 óbitos nos primeiros seis meses deste ano, o maior da série histórica, iniciada em 2015. A quantidade equivale a uma média de 7,3 mortes por dia.

Na comparação com o mesmo período de 2024, que detinha a maior letalidade para este tipo de veículo (1.259), o aumento foi de 5,5%.

Os números foram apresentados nesta quinta-feira, 17, pelo Infosiga, plataforma administrada pelo Departamento de Trânsito de São Paulo (Detran-SP), que disponibiliza os sinistros e óbitos no trânsito das cidades paulistas.

A maioria dos acidentes fatais com moto aconteceu em vias municipais (61,6%), seguido das estaduais (32,1%). Apenas 2,4% dos óbitos foram registrados em vias federais e, em 4% dos casos, não consta a informação da jurisdição da via.

Já com relação às vítimas, a maior parte é masculina (84%) e se encontra na faixa etária dos 20 aos 24 anos (20,7%). Ou seja, uma a cada cinco vítimas morreu antes de completar 25 anos de idade.

O número de mortes em acidentes fatais no Estado, envolvendo todos os tipos de transporte, foi de 3.016 no primeiro semestre deste ano. Trata-se do segundo maior da série histórica, atrás apenas de 2015, quando foram registradas 3.207 óbitos. Em relação a 2024 (3.015), os dados indicam uma estabilidade, com uma morte a mais.

Em nota, o governo de São Paulo destaca apenas o mês de junho, quando houve uma redução geral de 8,3% em óbitos gerais na comparação com o mesmo mês em 2024. "As mortes envolvendo pedestres recuaram 27%; ciclistas, 20,9% e, em relação a ocupantes de carros, a redução é de 10,3%", acrescentou a administração estadual.

Dados da capital

Na capital, as mortes envolvendo as motos caíram em 2025 em relação ao mesmo período do ano passado. Foram registrados 219 óbitos ante 237 de 2024, uma queda de 7,6%. O número acompanhou a quantidade de mortes envolvendo todos os transportes, que também apresentou um recuo nas vias paulistanas, caindo de 522 para 483 - queda de 7,5%.

Neste ano, a Prefeitura vem travando uma briga judicial com aplicativos de transporte de passageiros que buscam implementar a modalidade de mototáxi na cidade. Um decreto de 2023, assinado pelo prefeito Ricardo Nunes (MDB) veta a atividade sob a justificativa de que esse tipo de transporte pode provocar mais sinistros e mortes na capital.

A Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Executiva de Mobilidade e Trânsito (Semtra) e da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), afirma que a Faixa Azul, medida implementada para o tráfego exclusivo de motos, diminuiu o número de óbitos de motociclistas nos trechos de vias com a sinalização em 47,2%, passando de 36 em 2023 para 19 em 2024.

Entre as medidas adotadas de segurança viária, a administração municipal destaca também as Áreas Calmas, que possuem velocidade máxima permitida de 30 km/h; redução do limite de velocidade de 50 km/h para 40 km/h em 24 vias e implantação de mais de 9 mil novas faixas de travessia para pedestres.

O governo de São Paulo informou que os resultados do Infosiga são consolidados pelo Detran-SP, órgão estadual, e "refletem o comportamento do trânsito em todo o Estado", incluindo vias de competência de órgãos federal e municipal também.

O Detran-SP informa que trabalha para aumentar a segurança viária por meio da conscientização, fiscalização e criação de políticas públicas e destacou que intensificou o combate à alcoolemia no primeiro semestre de 2025, aumentando em 73,5% no número de operações e 68,4% na quantidade de condutores fiscalizados.