Fala de filha sobre 'celular de pobre' cria discussão entre Maíra Cardi e Arthur Aguiar

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Um vídeo em que Sophia, de 5 anos, aparece debochando do aparelho celular do chef de cozinha Cleitom Martins viralizou nas redes sociais.

A influenciadora Maíra Cardi sugeriu que a filha poderia estar sendo influenciada negativamente enquanto estava sob os cuidados do pai, o ator Arthur Aguiar.

 

Em entrevista ao portal do jornalista Leo Dias, Maíra Cardi contou estar surpresa e desapontada com o comportamento da filha, alegando que em sua casa atitudes assim não são toleradas e que Sophia seria punida se falasse algo similar novamente.

 

"Nunca vi na minha vida minha filha falar uma barbaridade dessas aqui em casa, me espanta muito inclusive, e se falasse ficaria de castigo com toda certeza do mundo. Filhos de pais separados sofrem de dois princípios e duas criações. Aqui na nossa casa as regras são outras e quando descumpridas - o que é muito raro - a correção é imediata", declarou Maíra.

 

Arthur Aguiar, por sua vez, usou seu perfil do Instagram para negar que a filha tenha aprendido tal comportamento com ele e defendeu que em sua casa não se fala sobre dinheiro ou ostentação. Ele ressaltou que Sophia passa menos tempo com ele, implicando que as influências negativas poderiam vir da casa da mãe.

 

"Ela nunca falou isso na minha casa e isso é uma coisa que ela não aprendeu aqui. Aqui, não falo sobre dinheiro, ostentação, para minha filha não tem essa diferenciação do quanto é mais caro ou quanto não é. Minha filha aprendeu isso na minha casa? Será? Acho que não", disse o ator.

 

Como tudo começou

 

Na gravação, feita pelo cozinheiro Cleitom Martins, Sophia critica o telefone dele chamando-o de "celular de pobre", enquanto está comendo um prato preparado por ele. Ela prontamente dispara: "celular de pobre" e Cleitom rebate dizendo que o modelo é novo e brinca pedindo um iPhone de presente. Sophia insiste dizendo que ele precisa comprar um "bonito assim" ao mostrar um iPhone.

 

"Esse é o último da Samsung, gata. Me dá um de presente, estou precisando", diz o chef. "Pede para mãe", responde Sophia. "Minha mãe morreu, está no céu", Cleitom reforça. "Então pede no céu mesmo", finaliza a criança.

 

O vídeo rapidamente se espalhou pelas redes, e o comportamento de Sophia gerou uma onda de comentários negativos. A situação trouxe à tona uma nova polêmica entre os pais, Arthur Aguiar e Maíra Cardi, que discutiram publicamente sobre a criação da filha.U

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Uma estudante de Direito de 29 anos foi presa na segunda-feira, 25, ao chegar à faculdade em Rondonópolis, em Mato Grosso, onde iria apresentar o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC). Investigada em três operações policiais, ela é acusada de integrar uma facção criminosa e atuar como gerente do tráfico. A reportagem não localizou a defesa da estudante.

O marido dela está preso na penitenciária de Mata Grande, também em Rondonópolis, acusado de distribuir drogas na cidade e na região.

A estudante, identificada apenas pelas iniciais P.M.K., já havia sido presa antes, acusada pelos crimes de organização criminosa e tráfico de drogas, em investigação da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Agora, era investigada pela Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Rondonópolis, que pediu a ordem de prisão à Justiça.

Além da estudante, durante a operação foram presas outras pessoas e foi apreendido dinheiro, em quantia não especificada até a publicação desta reportagem.

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), cassou nesta terça-feira, 26, a decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) que em 6 de agosto suspendeu, em caráter liminar (provisório), a lei que instituiu o modelo de escola cívico-militar no Estado.

A decisão atendeu a pedido formulado pelo governo do Estado de São Paulo na Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 7.662, e será levada a referendo pelo plenário do STF.

Ao avaliar o caso, o ministro Gilmar Mendes considerou que o Tribunal de Justiça de São Paulo invadiu a competência do STF ao suspender o modelo. Isso ocorreu porque a Lei Complementar 1.398/2024, que instituiu as escolas cívico-militares, também é questionada em processos que tramitam no Supremo, nas ADIs 7.662 e 7.675.

Por essa razão, segundo o ministro, a ação em tramitação no TJ-SP deveria estar suspensa até o julgamento de mérito pelo STF, conforme jurisprudência consolidada da Corte.

Além disso, o relator apontou que o Tribunal de Justiça paulista tinha ciência das ações em tramitação no Supremo e, mesmo assim, proferiu a decisão, demonstrando interferência direta na jurisdição da Corte. Para o ministro, permitir tal atitude levaria ao esvaziamento da competência do STF.

"Estaríamos a permitir que um órgão jurisdicionalmente inferior a esta Corte frustrasse as competências próprias do STF", escreveu Gilmar Mendes.

O ministro ressaltou ainda que sua decisão não envolve o mérito do debate sobre a constitucionalidade do modelo das escolas cívico-militares. Este julgamento será feito em momento oportuno.

O programa de escolas cívico-militares da gestão Tarcísio de Freitas (Republicanos) prevê policiais militares da reserva como monitores em atividades extracurriculares. Os PMs não darão aulas do currículo comum, como Matemática ou Geografia. A adesão é voluntária, após consultas às comunidades escolares. Está prevista prioridade a unidades de maior vulnerabilidade socioeconômica, taxas de reprovação ou baixo rendimento em aprendizagem.

Especialistas, porém, têm ressalvas ao modelo. Eles afirmam que o formato não tem potencial de benefícios em escala para a rede pública, uma vez que atende número pequeno de unidades, e criticam a prioridade dada a militares, e não a educadores.

Estudantes que cursaram integralmente o ensino médio em escolas de áreas rurais terão vagas reservadas no Sistema de Seleção Unificada (Sisu), que utiliza a nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para ingresso em universidades públicas. Os alunos de escolas do campo irão concorrer às vagas junto aos alunos de escolas públicas. A medida foi publicada pelo Ministério da Educação (MEC) nessa segunda-feira, 25.

Para serem elegíveis à cota, o estudante deve comprovar que cursou integralmente o ensino médio em escolas em áreas rurais ou que atendem predominantemente populações do campo, incluindo agricultores familiares, extrativistas, pescadores artesanais, ribeirinhos, assentados e acampados da reforma agrária, entre outros grupos que dependem do trabalho rural para a subsistência.

Há uma ordem de prioridade para a seleção de estudantes nas vagas reservadas. Caso os candidatos que atendem aos requisitos iniciais não sejam selecionados, os próximos grupos a serem considerados são aqueles que, embora não contemplados na primeira etapa, ainda se qualificam por outros critérios, como: deficiência; autodeclaração como quilombolas, pretos, pardos ou indígenas; e renda familiar de até um salário mínimo por pessoa.

Se ainda houver vagas disponíveis, elas serão abertas para os estudantes da ampla concorrência.

As instituições de ensino serão responsáveis por verificar a elegibilidade dos candidatos para vagas reservadas conforme os critérios.