Força Aérea da Ucrânia emite alerta de mísseis balísticos e pede que população busque abrigo

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A Força Aérea da Ucrânia emitiu nesta quinta-feira, 21, alerta de ataques de novos ataques e pediu que a população busque abrigo. Mais cedo, os militares disseram que o país havia sido alvo de um míssil balístico intercontinental disparado pela Rússia.

 

A ofensiva acontece em meio à escalada das tensões no conflito que se arrasta há quase três anos, depois que os Estados Unidos deram aval para que Kiev use armas de longa alcance contra os russos.

 

Em resposta, o Kremlin atualizou a sua doutrina nuclear e acentuou os ataques contra os ucranianos.

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O ministro da Saúde, Alexandre Padilha (PT-SP), utilizou a imagem do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) nesta sexta-feira, 11, para exaltar o programa, implantado em 2003, no primeiro mandato do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

"Todo mundo sabe: na hora da emergência, chama o SAMU 192! Atendimento de urgência para salvar vidas de norte a sul. Criado pelo presidente Lula, para todos os brasileiros, cada vez maior e mais rápido! Viva o SUS!", escreveu Padilha na publicação no X (antigo Twitter).

Bolsonaro passou mal durante uma viagem ao Rio Grande do Norte, onde participava de um ato político na cidade de Santa Cruz. Ele sentiu dores decorrentes de sequelas da facada que sofreu em Juiz de Fora (MG) durante a candidatura à Presidência em 2018 e precisou ser atendido com urgência no local.

Em seguida, o ex-presidente foi caminhando até a ambulância, que o levou até o estádio da cidade, o Iberezão. De lá, um helicóptero levou Bolsonaro para o Hospital Rio Grande, de Natal.

Ao Estadão, o médico Antônio Luiz Macedo, que atende o ex-presidente mas não está na capital potiguar, explicou que Bolsonaro passou por um procedimento no estômago que, por enquanto, é clínico A opção por uma cirurgia, no entanto, não está totalmente descartada, segundo o médico.

Macedo explicou que, como o quadro de Bolsonaro não é grave, os procedimentos aplicados pelo Hospital Rio Grande, em Natal, são suficientes. O ex-presidente é tratado com antibióticos e está recebendo cuidados de hidratação, controle da pressão e remoção de líquido do estômago por meio de uma sonda. Antônio Macedo avalia que as dores sentidas por Jair Bolsonaro podem ter sido causadas por alimentos mal mastigados.

Após o líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante (RJ), anunciar nesta quinta-feira, 10, que conseguiu reunir as assinaturas necessárias para levar o projeto ao plenário, o deputado Paulo Foletto (PSB-ES) contestou a lista e retirou seu nome. Segundo a assessoria do parlamentar, "houve um equívoco da equipe legislativa" e o deputado mantém a posição de ser contrário à proposta.

O Placar da Anistia do Estadão - levantamento exclusivo para identificar como cada um dos deputados se posiciona sobre o tema - mostra que parte dos deputados que assinaram o requerimento de urgência para o projeto de lei que anistia envolvidos nos atos golpistas de 8 de Janeiro não garantiram apoio à proposta e são até mesmo contrários a ela.

Ao todo, 258 deputados haviam assinado o requerimento até a manhã desta sexta-feira, 11. Considerando o erro da equipe de Paulo Foletto, a petição possui agora o número exato de assinaturas necessárias. O regime de urgência permite que a proposta seja votada diretamente, sem passar pelas comissões permanentes. Para que seja aprovado, é necessário um total de 257 assinaturas na petição.

Apesar do apoio, outros 35 parlamentares que também aderiram ao requerimento preferiram não se manifestar sobre o projeto no Placar da Anistia do Estadão, enquanto 31 não deram retorno.

O deputado Mersinho Lucena (PP-PB) também consta entre os parlamentares que assinaram o pedido de urgência. O parlamentar era contra o projeto da anistia, mas informou que mudou de ideia após o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Fux pedir vista sobre o caso da cabeleireira Débora Rodrigues dos Santos, acusada de pichar "perdeu, mané" na estátua em frente à Corte.

O magistrado classificou como "exarcerbada" a pena sugerida, sinalizando, para o deputado, a possibilidade de discussões e conciliações sobre o tema. Apesar de assinar o requerimento de urgência, o deputado não se disse a favor do projeto.

"Assinei o requerimento de urgência do PL da anistia para que possamos iniciar o debate sobre o mérito da proposta. Existe uma maioria na Câmara que defende a discussão desse projeto. Quero deixar claro o meu posicionamento: aqueles que vandalizaram o patrimônio público, atentaram contra a democracia ou financiaram movimentos golpistas devem ser punidos de forma exemplar. No entanto, casos menos graves, de cidadãos que apenas participaram das manifestações devem ter penas compatíveis com seus atos", afirmou o parlamentar.

O PL lidera o número de apoios ao requerimento de urgência, com 89 assinaturas. No entanto, entre os deputados da legenda, seis se recusaram a responder ao placar e outros seis não retornaram. O União Brasil aparece na sequência com 39 assinaturas, dos quais 10 são parlamentares que não quiseram se posicionar e cinco não responderam.

O PP tem o terceiro maior número de apoios. Entre eles, 12 preferiram não se manifestar quando questionados se são a favor da anistia.

A assinatura do requerimento de urgência não significa necessariamente apoio ao projeto. Segundo o Placar da Anistia do Estadão, 201 deputados federais se dizem favoráveis à concessão de anistia aos envolvidos nos atos de 8 de Janeiro, enquanto 127 são contrários e 105 preferiram não responder.

Após passar mal e receber um atendimento na emergência de um hospital em Santa Cruz, no interior do Rio Grande do Norte, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi transferido para Natal, capital do Estado, onde recebe um tratamento no estômago. Ao Estadão, o médico Antônio Luiz Macedo explicou que o procedimento, por enquanto, é clínico, dispensando a necessidade de cirurgia. A opção por uma intervenção do tipo, no entanto, não está descartada.

"Não indiquei a cirurgia, mas não está totalmente descartada", disse Macedo, que atende o ex-presidente, mas não o acompanha em Natal. Havendo a necessidade de cirurgia, o mais provável é que Bolsonaro seja transferido para a capital paulista.

O médico explicou que, como o quadro de Bolsonaro não é grave, os procedimentos aplicados pelo Hospital Rio Grande, da capital potiguar, são suficientes. O ex-presidente é tratado com antibióticos está recebendo cuidados de hidratação, controle da pressão e remoção de líquido do estômago por meio de uma sonda. Antônio Macedo avalia que as dores sentidas por Jair Bolsonaro podem ter sido causadas por alimentos mal mastigados.

Até passar mal, o ex-presidente estava em turnê por Estados do Nordeste, apelidada de "Rota 22". O objetivo da excursão é se aproximar do eleitorado da região. Na última eleição presidencial, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceu Bolsonaro nos nove Estados do Nordeste com uma margem expressiva de votos.

Sentindo dores abdominais, Bolsonaro deu entrada no Hospital Municipal Aluízio Bezerra, em Santa Cruz. Segundo a unidade, o ex-presidente foi caminhando até a ambulância, que o levou até o estádio da cidade, o Iberezão. De lá, um helicóptero levou Bolsonaro para a capital do Estado.

Jair Bolsonaro foi vítima de uma facada durante um evento da campanha à Presidência da República em 2018 em Juiz de Fora (MG). O então candidato foi atendido na cidade mineira e transferido para São Paulo. Ele já realizou cinco cirurgias abdominais desde então, além de outras intervenções médicas por complicações da facada. Antes do incidente desta sexta-feira, 11, a última vez havia sido em maio do ano passado, quando foi internado às pressas em um hospital de Manaus (AM).