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Congresso marca para dia 5/2 retorno das atividades legislativas de 2024

Política
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O Congresso Nacional convocou para o próximo dia 5 de fevereiro, às 15 horas, a sessão para inaugurar as atividades legislativas após o recesso parlamentar. A decisão sobre a medida provisória enviada pelo governo que põe fim à política de desoneração da folha deve ser tomada apenas depois do retorno dos deputados e senadores a Brasília.

A expectativa é de que neste primeiro semestre do ano avancem os projetos de lei que regulamentam a reforma tributária aprovada no fim do ano passado e propostas que criam regras para o uso da inteligência artificial, às vésperas das eleições para prefeitos e vereadores.

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Os Estados Unidos voltaram a colocar sanções sobre a mesa como instrumento de pressão contra a Rússia, desta vez no contexto de uma possível trégua temporária - e, posteriormente, permanente - na guerra da Ucrânia. Em publicação nesta quinta-feira, 8, na Truth Social, o presidente americano, Donald Trump, afirmou que "caso o cessar-fogo não seja cumprido, os EUA e seus parceiros imporão novas sanções à Rússia". A proposta de trégua, segundo ele, é por um "cessar-fogo incondicional de 30 dias".

Trump disse que os EUA estão comprometidos com a paz ao lado dos europeus. "Milhares de jovens soldados estão morrendo semanalmente, e todos deveriam querer que ISSO PARE. Eu quero, e os Estados Unidos da América também", escreveu. "Estarei disponível a qualquer momento, caso meus serviços sejam necessários."

Paralelamente, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, confirmou, por meio de comunicado, que seu país está pronto para aceitar a trégua imediata. "Informo também que a Ucrânia está pronta para um cessar-fogo de 30 dias a partir de hoje. Esperamos que a Rússia aceite esta proposta", disse, após conversa telefônica com Trump realizada nesta tarde.

Zelensky afirmou que discutiu com Trump "a necessidade de esforços contínuos pela paz, incluindo medidas concretas que podem ser tomadas". Segundo ele, os dois líderes "concordaram em manter contatos futuros". Ele ainda reforçou a disposição da Ucrânia para negociações, mas com um alerta: "A Rússia deve demonstrar seriedade em sua intenção de encerrar a guerra, começando com uma cessação total e incondicional das hostilidades."

Se o governo dos Estados Unidos perceber que a Rússia não está "seriamente engajada" nas negociações por um cessar-fogo na Ucrânia, os americanos "sairão das conversas" pela paz, afirmou o vice-presidente dos EUA, JD Vance. Segundo ele, "se sairmos das negociações, os dois terão que decidir sobre a paz duradoura sozinhos", disse, em entrevista à Fox News.

"A percepção atual dos russos é que eles estão ganhando a guerra. A Rússia não pode ter territórios da Ucrânia que ainda nem conquistou. Não queremos que a Ucrânia colapse", acrescentou. Vance ainda pontuou que os americanos estão tentando deixar os dois países "mais próximos" nas negociações.

Sobre o conflito entre Índia e Paquistão, Vance descartou qualquer intervenção americana: "não é da nossa conta". No entanto, pontuou que a situação precisa "desescalar o mais rápido possível" e diz não acreditar que isso possa evoluir para uma "guerra nuclear". "Mas sempre nos preocupamos quando duas potências nucleares entram em conflito."

O vice dos Estados Unidos reforçou o posicionamento do presidente do país, Donald Trump, sobre o chefe do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell: "Trump está certo sobre Powell. Ele é uma ótima pessoa, mas está sempre atrasado. E errado." Sobre os acordos comerciais firmados com outros países, por sua vez, Vance assegurou que os americanos querem "apenas acordos comerciais justos", e voltou a classificar a China como "país que mais se aproveita de nós no comércio".

Em relação às atividades da equipe de governo do republicano, Vance pontuou que o chefe do Departamento do Eficiência Governamental (Doge), Elon Musk, não está "desaparecendo" e que ainda existem cortes de gastos para serem feitos. "Ninguém disse que o Doge duraria 130 dias", disse. Ele ainda chamou o secretário de Estado americano, Marco Rubio, de "meu melhor amigo" e, quando questionado sobre ser o possível sucessor de Trump, disparou: "ainda é muito cedo. Estou focado no presente."

A Coreia do Norte lançou nesta quinta-feira diversos mísseis balísticos de curto alcance em direção ao Mar do Leste, segundo o Exército sul-coreano. A ação se soma a uma série de demonstrações militares que vêm aumentando as tensões na região. Autoridades militares da Coreia do Sul investigam se os testes têm ligação com o envio de armas norte-coreanas à Rússia na guerra da Ucrânia.

De acordo com o Estado-Maior Conjunto sul-coreano, os mísseis foram disparados a partir da região da cidade portuária de Wonsan, no leste do país, entre 8h10 e 9h20 da manhã (horário local). O mais distante teria percorrido cerca de 800 quilômetros. Ainda não há confirmação sobre o número exato de mísseis lançados.

Em entrevista coletiva, o porta-voz do Estado-Maior Conjunto, Lee Sung Joon, afirmou que os disparos "possivelmente tiveram como objetivo testar o desempenho de armas que o país pretende exportar", já que a Coreia do Norte "continua enviando equipamentos militares e tropas para apoiar o esforço de guerra da Rússia contra a Ucrânia".

O Estado-Maior Conjunto sul-coreano informou ainda que autoridades de inteligência da Coreia do Sul e dos Estados Unidos detectaram com antecedência os preparativos para os lançamentos e rastrearam os mísseis após o disparo. As informações foram compartilhadas com o Japão. Em nota, o Estado-Maior classificou os disparos como um "claro ato de provocação" que ameaça a paz e a estabilidade da região.