Em SP, Nunes tem 26,8%, Boulos, 23,7%, e Marçal, 21%, aponta Paraná Pesquisas

Política
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times

O novo levantamento do Paraná Pesquisas divulgado nesta sexta-feira, 20, sobre as intenções de voto para a Prefeitura de São Paulo mostra o atual prefeito Ricardo Nunes (MDB), com 26,8%, o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL), com 23,7% e o influenciador Pablo Marçal (PRTB), com 21%. A margem de erro é de 2,6 pontos porcentuais, para mais ou para menos. Os resultados são relativos ao cenário estimulado, em que os nomes dos candidatos são apresentados aos entrevistados.

 

No segundo pelotão, aparecem a deputada federal Tabata Amaral (PSB), com 8,3%, o apresentador de TV José Luiz Datena (PSDB), com 7%, e a economista Marina Helena (Novo), com 1,9%. Altino Prazeres (PSTU) e Bebeto Haddad (DC) possuem 0,1%, enquanto João Pimenta (PCO) e Ricardo Senese (UP) não pontuaram. São 6,2% os que votam branco ou nulo e 4,8% estão indecisos.

 

A pesquisa ouviu 1.500 eleitores paulistanos entre os dias 16 e 19 de setembro. O índice de confiança do levantamento, registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o protocolo SP-03057/2024, é de 95%.

 

Nos dois levantamentos anteriores, em 13 e 6 de setembro, havia um empate técnico entre os três candidatos, que apenas oscilavam dentro da margem de erro de uma pesquisa para outra. No início do mês, Nunes marcava 23,8%, e uma semana depois 25,1%. Boulos, foi de 23,9% para 24,7%, enquanto Marçal oscilou para baixo, de 21,3% para 21%. No cenário atual, Nunes e Boulos estão tecnicamente empatados, assim como Boulos e Marçal. Contudo, a distância entre Nunes e Marçal está fora da margem de erro.

 

Cenário espontâneo

 

Na pesquisa espontânea - quando os nomes dos candidatos não são informados aos eleitores - Nunes lidera com 18,7%. Boulos aparece logo em seguida, com 15,4%. Marçal foi citado por 13,6% dos eleitores, Tabata, 4,6%, Datena, 2,9%, e Marina 0,6%. Ricardo Senese registrou 0,1%. Todos os postulantes aumentaram seus porcentuais na espontânea, com exceção de Marçal que antes tinha 14,5%.

 

Segundo turno

 

O levantamento também realizou três simulações de segundo turno. Nunes venceria Boulos por 50,1% contra 32,1%. Nesse cenário, brancos e nulos somariam11,7% e indecisos 6%. Em um possível confronto entre Nunes e Marçal, o emedebista também ganharia com 52,3% dos votos frente a 27,4% do ex-coach. Brancos e nulos são 14,5% e indecisos 5,7%.

 

Se Boulos e Marçal fossem para o segundo turno, o psolista ganharia com 43,6% contra 37,9% das intenções de voto. Nesse caso, 12,5% dos entrevistados votariam nulo ou branco e 6% não souberam responder.

 

Marçal lidera índice de rejeição

 

O instituto mediu ainda o nível de rejeição dos candidatos ao pleito. Marçal ultrapassou Boulos numericamente e chegou a 37,9%. No último levantamento, o empresário e influenciador aparecia atrás do psolista com 32,5%. Boulos passou de 34,3% para 34,8% de rejeição. Datena aparece logo em seguida, com 22,6% dos eleitores dizendo que jamais votariam no apresentador - antes eram 20,7%.

 

No segundo pelotão da rejeição aparecem Nunes com 10,1%; Tabata, 9,1%; João Pimenta, 7,3%; Marina Helena, 6,9%; Bebeto Haddad, 6,6%; Altino Prazeres, 5,9%; Ricardo Senese, 5,5%.

Em outra categoria

Cerca de um terço dos países-membros da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) registrou níveis recordes de imigração em 2023, segundo relatório publicado nesta quinta-feira, 14. O documento revela que o Reino Unido, em particular, se destacou, mas aponta que Canadá, França, Japão e Suíça também tiveram altos fluxos migratórios.

Outro terço, formado por Nova Zelândia, Israel, Itália, Dinamarca, Estônia e Lituânia, teve queda.

De acordo com o relatório, os Estados Unidos receberam mais de um milhão de pedidos de asilo, superando pela primeira os de todos os países europeus da OCDE juntos.

Os principais países de origem dos requerentes foram Venezuela, Colômbia, Síria e Afeganistão.

As explosões em Brasília na noite da quarta-feira, 13, devem elevar ainda mais a preocupação e exigir medidas adicionais de segurança durante a Cúpula de Líderes do G20 no Rio de Janeiro. Tratado pelo governo Luiz Inácio Lula da Silva como um ataque com potencial motivação política, o episódio preocupou integrantes do Itamaraty diretamente envolvidos na preparação da Cúpula.

A cidade do Rio de Janeiro se prepara pra receber na próxima segunda, 18, e terça-feira, 19 de novembro, 55 delegações estrangeiras, a maior parte em representada por chefes de Estado e de governo das 20 maiores economias do mundo, países convidados e lideranças de organismos internacionais.

Entre eles, os presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, da China, Xi Jinping, da França, Emmanuel Macron, e o premiê do Reino Unido, Keir Starmer, e o chanceler da Rússia, Serguei Lavrov, as cinco potencias do Conselho de Segurança das Nações Unidas.

As explosões ocorreram ainda dias antes da chegada de Xi Jinping a Brasília. Ele fará visita de Estado e passa a quarta-feira, 20, na capital. Será recebido por Lula no Palácio da Alvorada, residência oficial, a quatro quilômetros do local da explosão, no Supremo Tribunal Federal.

A recepção no Alvorada é incomum e já sinalizava, segundo secretários do Itamaraty, restrições de segurança e deferência ao líder chinês.

Entre as medidas de segunda exigidas pelas delegações estavam justamente varreduras pelo esquadrão antibombas da PF, em hotéis na orla do Rio e nos ambientes onde os líderes estarão, notadamente, o Museu de Arte Moderna (MAM), onde ficarão por dois dias.

Informado das explosões pela reportagem do Estadão ao sair de uma reunião noturna com embaixadores, um embaixador com papel central no G20 afirmou que certamente o nível de segurança será elevado para a cúpula a partir de agora.

A cinco dias da reunião global, os preparativos ainda estão sendo finalizados no Rio e foram inspecionados nesta quarta pela primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja. Houve colocação de grades no Aterro do Flamengo, que ficará fechado ao público geral nos próximos e batedores das forças de circulavam em motocicletas.

No entanto, não havia policiamento tão ostensivo - já que somente os negociadores diplomáticos se encontram na cidade em discussões precursoras.

O presidente Lula deve chegar no sábado, 16, para as agendas paralelas como U-20, com prefeitos, e o G20 Social.

Uma carreta da Polícia Rodoviária Federal (PRF) foi instalada ao lado do Aeroporto Santos Dumont, que por exigência de segurança das comitivas estrangeiras será fechado para voos comerciais entre o dia 17 e 20.

O espaço aéreo será controlado e o trânsito de veículos também ficará bloqueado.

O presidente decretou o emprego das Forças Armadas no período de 14 a 21 de novembro, em Garantia da Lei e da Ordem, a GLO.

O controle de espaços pelos militares já começaria nesta quinta, mas agora deverá ser elevado, segundo um embaixador.

O efetivo previsto era de 9 mil militares da Marinha, Exército e Aeronáutica, segundo o Ministério da Defesa. Eles atuarão na Marina da Glória, no MAM, Monumento a Estácio de Sá, hotéis da Orla do Leme à Barra da Tijuca, aeroportos Santos Dumont e Galeão (usado pelas comitivas com voos oficiais) e nos respectivos deslocamentos das autoridades.

O deputado Matt Gaetz, da Flórida, foi indicado ao cargo de procurador-geral dos Estados Unidos pelo presidente eleito, Donald Trump. O anúncio foi feito nesta quarta-feira, 13, por meio da rede social Truth Social. Para assumir a função, o nome do parlamentar precisa ser aprovado pelo Senado.

Matt Gaetz é advogado, formado pela faculdade de direito William & Mary, e congressista do Partido Republicano desde 2017. Aliado de Trump, o deputado defendeu publicamente a invasão do Capitólio, em janeiro de 2021.

Na publicação, Trump elogia o papel de Gaetz nas reformas da justiça americana e postura contraria a Rússia. "Matt vai proteger nossas fronteiras, desmantelar as organizações criminosas e restaurar a fé e a confiança gravemente abaladas dos americanos no Departamento de Justiça".