Universidades dos EUA acusam Trump de interferência política

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Mais de cem universidades norte-americanas divulgaram uma carta na terça-feira, 22, acusando o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de interferir politicamente no sistema educacional do país.

 

Na segunda-feira, 21, a Universidade Harvard processou o governo, alegando que Trump lançou um ataque para obter controle da instituição.

 

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Levantamento do Paraná Pesquisas divulgado nesta quarta-feira, 23, mostra que 57,4% dos brasileiros desaprovam o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Outros 39,2% aprovam a gestão, enquanto 3,4% não souberam opinar ou não responderam.

A desaprovação é a maior do atual mandato de Lula na Presidência O instituto realiza essa pesquisa desde agosto de 2023. A aprovação, por sua vez, é a menor.

O aumento da reprovação foi de sete pontos porcentuais neste ano Em janeiro, era 50,4%. Já a aprovação, que era de 46,1% no mesmo mês, caiu para 6,9 pontos.

Já sobre a avaliação do governo Lula, 48% consideram a gestão "ruim" ou "péssima". Para 26,6%, é "ótima" ou "boa". Outros 24,4% avaliam o governo como "regular". E 1% não sabe ou não opinou.

A pesquisa entrevistou 2.020 pessoas entre os dias 16 e 19 de abril de 2025, em 160 municípios das 27 unidades federativas do País. A margem de erro é de 2,2 pontos porcentuais, com nível de confiança de 95%.

Pesquisa eleitoral para 2026

Nesta terça-feira, 22, uma pesquisa do instituto mostra o presidente Lula e a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) tecnicamente empatados em eventual disputa pela Presidência.

Em outro cenário estimulado, em que os nomes dos candidatos também são apresentados aos entrevistados, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), substituindo Michelle como o principal nome da direita, perderia para o petista.

A primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, se emocionou ao relembrar que o papa Francisco trocou cartas com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) enquanto o petista esteve preso em Curitiba (PR). Segundo Janja, Lula passou a segunda-feira, 21, pensativo, após a morte do pontífice, sentindo que "perdeu um amigo querido e um companheiro de caminhada".

"O papa falava bastante sobre a prisão política (de Lula). Não por acaso, a primeira viagem que meu marido fez ao sair da prisão foi para ir ao encontro do papa", disse a primeira-dama em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, publicada nesta terça-feira, 22.

Janja contou que o período da prisão foi especialmente doloroso para Lula, agravado pela perda do neto, Arthur Araújo Lula da Silva, em 2019, aos sete anos de idade. "Ele (Lula) decidiu escrever ao líder espiritual", disse.

A resposta de Francisco, segundo ela, teve um impacto profundo no petista. "A mensagem do papa Francisco naquela circunstância foi fundamental para ele saber que estava no caminho certo, da busca (pelo reconhecimento) da inocência", afirmou Janja.

"E um filme foi passando na minha cabeça porque, em fevereiro, eu tive um encontro com ele, bastante emocionante, que ocorreu depois que ele (Francisco) tinha saído do hospital."

Janja se referiu ao encontro com o papa em 12 de fevereiro deste ano em audiência no Vaticano. Na época, a primeira-dama disse ter agradecido ao pontífice pelas orações pela saúde de Lula e conversado com ele sobre a Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza, lançada durante a Cúpula de Líderes do G-20, no Rio de Janeiro, em 2024.

A primeira-dama afirmou ainda na entrevista que o mundo perdeu "um líder importante, não apenas espiritual, mas político, de ação voltada para o bem de todos".

Papa Francisco morreu, aos 88 anos, em sua residência na Casa Santa Marta, no Vaticano, às 7h35 (2h35 no horário de Brasília). A última aparição pública do pontífice foi da sacada da Basílica de São Pedro no domingo de Páscoa. Francisco desejou felicidades e abençoou, pela última vez, os milhares de fiéis reunidos no local.

O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, disse respeitar a decisão tomada pelo deputado Pedro Lucas (União-MA) de recusar o convite para ser ministro das Comunicações e alegou que a atitude do parlamentar tenha sido tomada para defender o próprio governo. Segundo Alckmin, ainda não está decidido se o comando da pasta continuará com o União Brasil: "vamos aguardar um pouco".

"O deputado Pedro Lucas, nós respeitamos sua decisão, é uma decisão de foro íntimo, ele tomou essa decisão em razão de defender o próprio governo", disse, em entrevista à rádio Itatiaia nesta quarta-feira, 23. "Ele contribui e trabalha em favor do governo e pelo Brasil, é o líder do União Brasil, recebeu o convite para integrar o ministério e entendeu que era melhor se manter na liderança do partido, ajudando o país e o governo", acrescentou.

O vice-presidente pontuou na fala que a maioria dos partidos não são unânimes. Mas, em sua avaliação, a decisão foi também para "ajudar o governo": "Ele entendeu que poderia contribuir mais se mantendo na liderança do União Brasil na Câmara."

Questionado se a recusa do deputado causa um constrangimento ou desprestígio ao governo federal, Alckmin disse entender que não: "Foi uma decisão de foro íntimo", repetiu.

Segundo o vice-presidente, "caberá ao presidente decidir agora quem vai convidar".

Pedro Lucas rejeitou na noite da terça-feira o convite do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para assumir o Ministério das Comunicações.

A decisão foi tomada após reunião com o presidente do partido, Antônio Rueda, e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP).

Pesou pela permanência de Pedro Lucas o clima de instabilidade no partido caso abrisse do atual cargo na Casa legislativa e a dúvida dentro da própria legenda se o governo deve se manter mais proximidade ou não do governo.