Notícias do Dia
A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira, 19, a Operação Contragolpe, para desarticular organização criminosa responsável por ter planejado um golpe de Estado para impedir a posse do governo legitimamente eleito nas Eleições de 2022 e restringir o livre exercício do Poder Judiciário. Conforme as informações do site da PF, as investigações apontam que a organização criminosa se utilizou de elevado nível de conhecimento técnico-militar para planejar, coordenar e executar ações ilícitas nos meses de novembro e dezembro de 2022.
Os investigados são, em sua maioria, militares com formação em Forças Especiais (FE).
Entre essas ações, segundo a PF, foi identificada a existência de um detalhado planejamento operacional, denominado "Punhal Verde e Amarelo", que seria executado no dia 15 de dezembro de 2022, voltado ao homicídio dos candidatos à Presidência e Vice-Presidência da República eleitos.
De acordo com a PF, ainda estavam nos planos a prisão e execução de um ministro do Supremo Tribunal Federal, que vinha sendo monitorado continuamente, caso o Golpe de Estado fosse consumado.
A PF destacou que o planejamento elaborado pelos investigados detalhava os recursos humanos e bélicos necessários para o desencadeamento das ações, com uso de técnicas operacionais militares avançadas, além de posterior instituição de um "Gabinete Institucional de Gestão de Crise", a ser integrado pelos próprios investigados para o gerenciamento de conflitos institucionais originados em decorrência das ações.
Policiais federais cumprem cinco mandados de prisão preventiva, três mandados de busca e apreensão e 15 medidas cautelares diversas da prisão, que incluem a proibição de manter contato com os demais investigados, a proibição de se ausentar do país, com entrega de passaportes no prazo de 24 (vinte e quatro) horas, e a suspensão do exercício de funções públicas.
Conforme a PF, o Exército Brasileiro acompanhou o cumprimento dos mandados, que estão sendo efetivados no Rio de Janeiro, Goiás, Amazonas e Distrito Federal.
Os fatos investigados nesta fase da investigação configuram, em tese, os crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, Golpe de Estado e organização criminosa.
A Polícia Federal prendeu nesta terça-feira, 19, um general reformado, ex-integrante do governo Jair Bolsonaro, e três "kids pretos" por supostamente planejarem um golpe de Estado para impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e "restringir o livre exercício do Poder Judiciário".
As diligências fazem parte da Operação Contragolpe, que identificou um "detalhado planejamento operacional" chamado "Punhal Verde e Amarelo", previsto para ser executado em 15 de dezembro de 2022, com o assassinato de Lula e do vice-presidente da República, Geraldo Alckmin.
O plano também incluía a execução de um ministro do Supremo, que era monitorado continuamente, caso o golpe fosse consumado.
Foram presos:
- Hélio Ferreira Lima - militar com formação em Forças Especiais, os 'kids pretos';
- Mário Fernandes - general reformado que foi secretário executivo da Presidência da República no governo Bolsonaro e hoje é assessor do ex-ministro e deputado federal Eduardo Pazuello;
- Rafael Martins de Oliveira - militar com formação em Forças Especiais, os 'kids pretos';
- Rodrigo Bezerra de Azevedo - militar com formação em Forças Especiais, os 'kids pretos';
- Wladimir Matos Soares - policial federal.
O Estadão busca contato com os investigados e seus advogados e deixou espaço aberto para manifestações.
Os agentes ainda vasculharam três endereços e deram cumprimento a 15 medidas cautelares diversas da prisão - proibição de manter contato com os demais investigados; proibição de se ausentar do país, com entrega de passaportes no prazo de 24 horas; e a suspensão do exercício de funções públicas.
As diligências foram realizadas no Rio de Janeiro, Goiás, Amazonas e Distrito Federal.
A Operação investiga supostos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, Golpe de Estado e organização criminosa. O Exército acompanhou as diligências em razão da participação de militares na quadrilha sob investigação.
A Polícia Federal identificou que a quadrilha sob suspeita - formada, em sua maioria, por militares com formação em Forças Especiais - "se utilizou de elevado nível de conhecimento técnico militar para planejar, coordenar e executar ações ilícitas nos meses de novembro e dezembro de 2022".
"O planejamento elaborado pelos investigados detalhava os recursos humanos e bélicos necessários para o desencadeamento das ações, com uso de técnicas operacionais militares avançadas, além de posterior instituição de um "Gabinete Institucional de Gestão de Crise", a ser integrado pelos próprios investigados para o gerenciamento de conflitos institucionais originados em decorrência das ações", indicou a PF.
O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, almoçará com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e terá reunião com o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, nesta terça-feira, 19. Será o último dia da reunião de cúpula do G20, no Rio de Janeiro. No início da noite, Lula retorna a Brasília.
As informações estão na agenda oficial da presidência da República. Leia a seguir a lista de compromissos:
9h15 - reunião com o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro;
10h - 3ª Sessão da Reunião de Líderes do G20: Desenvolvimento Sustentável e Transição Energética, no Museu de Arte Moderna, no Rio de Janeiro;
12h30 - sessão de encerramento da Cúpula de Líderes do G20 e cerimônia de transmissão da presidência do G20 do Brasil para a África do Sul, no Museu de Arte Moderna, no Rio de Janeiro;
13h10 - almoço oferecido ao presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro;
14h30 - entrevista coletiva a jornalistas, no Museu de Arte Moderna, no Rio de Janeiro;
15h30 - reunião com o primeiro-ministro do Japão, Shigeru Ishiba, no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro;
16h20 - reunião com o primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer, no Museu de Arte Moderna, no Rio de Janeiro;
17h30 - anúncio dos resultados da rodada de investimento, com o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde, Tedros Adhanom, no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro;
18h15 - partida do Rio de Janeiro para Brasília;
19h40 - chegada a Brasília.
O ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, afirmou nesta segunda-feira, 18, que a repercussão das declarações da primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, sobre o bilionário Elon Musk ganhou uma dimensão maior do que deveria, e que o próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva já tinha emitido uma declaração a respeito.
"O Brasil é cruel com as mulheres. Se fosse um homem que tivesse falado o mesmo, não teria a mesma repercussão. Acho que já foi superado, de forma nenhuma vai virar problema diplomático, temos que virar a página", defendeu Teixeira a jornalistas, após participar do primeiro dia da cúpula de líderes do G20, no Rio de Janeiro.
Durante um dos eventos do G20 Social, no fim de semana, Janja xingou Musk durante sua participação em uma mesa de debates. "Eu não tenho medo de você. Inclusive, fuck you, Elon Musk", disse Janja, na ocasião.
O Senado encerrou a votação do projeto de lei complementar que regulamenta as emendas parlamentares nesta segunda-feira, 18, e vai devolver o texto para a Câmara dos Deputados.
Os senadores aprovaram três modificações em relação ao texto-base. Pelo fato de o texto ter sido alterado, tem de ser votado novamente pelos deputados antes de ser enviado à sanção presidencial.
O Palácio do Planalto chegou a um acordo com o relator e retomou a redação original do trecho que trata do limite para o crescimento das emendas parlamentares.
O relator, senador Angelo Coronel (PSD-BA), concordou em retirar um dispositivo que abria uma brecha para que emendas ficassem de fora do limite que o projeto impõe (crescimento seguindo as regras do arcabouço fiscal ou apenas pela inflação). O dispositivo incluído por Coronel dizia que o limite "compreende todas as emendas parlamentares aos projetos de lei orçamentária anual em despesas primárias, ressalvadas aquelas emendas previstas na alínea a, inciso III, ? 3º, art. 166 da Constituição Federal e aquelas que não sejam identificadas nos termos do caput deste artigo, desde que sejam de interesse nacional ou regional e não contenham localização específica, exceto na hipótese de programação".
Por outro lado, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi derrotado em dois dispositivos. A maior derrota foi a retirada da possibilidade de o Poder Executivo realizar o bloqueio dos recursos de emendas parlamentares. Com a mudança aprovada pelos parlamentares, esses recursos poderão apenas ser contingenciados.
O texto do relator incluía a possibilidade de as emendas parlamentares serem bloqueadas. Na Câmara, os deputados aprovaram a permissão apenas para o contingenciamento.
Na prática, o contingenciamento acontece quando há frustração de receitas. O bloqueio, por sua vez, acontece quando os gastos crescem além do permitido.
Os dois são cortes temporários de despesas que podem ser revertidos ao longo do ano, mas o motivo que leva a cada um deles está no cerne do debate.
Os parlamentares da oposição - e de vários partidos de centro - alegam que a possibilidade de bloquear os recursos das emendas daria mais poder ao Poder Executivo na negociação com o Congresso, já que haveria mais margem para o corte temporário.
Senado derruba obrigatoriedade de aplicação de ao menos 50% das emendas de comissão na saúde
O Senado derrubou a obrigatoriedade de aplicação de ao menos 50% das emendas de comissão em investimentos em saúde. Os senadores rejeitaram, por 39 votos a 25, o dispositivo que estabelecia esse porcentual mínimo.
Trata-se de mais uma derrota do governo, que orientou o voto a favor da manutenção do texto do relator, o senador Angelo Coronel (PSD-BA). Esse porcentual mínimo para saúde já estava previsto no texto aprovado pelos deputados.
O destaque foi apresentado pelo União Brasil, partido da base do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O argumento para derrubar o porcentual mínimo para a saúde foi permitir a distribuição conforme prioridades definidas pelos parlamentares.
Por se tratar de um destaque supressivo (os autores pretendiam retirar um trecho do texto-base), era preciso reunir 41 votos para manter o dispositivo.
Com essas mudanças, o texto será encaminhado à Câmara dos Deputados, onde pode ser analisado nesta semana.
A Controladoria-Geral da União (CGU) anunciou nesta segunda-feira, 18, uma série de alterações no Portal da Transparência, plataforma oficial destinada à divulgação dos gastos públicos do governo federal. A principal inovação é a implementação de novos recursos que ampliam a capacidade de monitoramento dos repasses de emendas parlamentares.
A reformulação foi uma resposta à determinação do ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), que, no âmbito dos processos relacionados à inconstitucionalidade de emendas do "orçamento secreto", ordenou que os recursos tivessem maior grau de rastreabilidade.
Com as atualizações, agora é possível acessar informações sobre as emendas de forma mais detalhada, como consultar os convênios que recebem os repasses, verificar quais beneficiários receberam as emendas, e ainda consultar documentos relacionados às despesas. Além disso, foram criados filtros de busca que permitem rastrear as emendas por região e tipo de recurso, facilitando o controle social sobre esses gastos.
Vinícius Marques de Carvalho, ministro da CGU, destacou que todas as medidas de transparência exigidas pelo STF foram cumpridas pela Controladoria. "O Portal da Transparência é uma importante conquista da sociedade brasileira e está completando 20 anos", afirmou.
Além da atualização no portal, Flávio Dino também determinou à CGU a realização de auditorias para avaliar a eficiência e os riscos associados às emendas. O ministério realizará ainda uma inspeção em 20 municípios que receberam repasses de comissões, além de revisar os repasses feitos a organizações não governamentais (ONGs).
Essa movimentação segue a decisão do STF, em dezembro de 2022, que declarou as emendas RP 8 e RP 9 (tipos de emendas de relator, apelidadas de "orçamento secreto") inconstitucionais. Após essa decisão, o Congresso Nacional aprovou uma resolução que alterou as regras de distribuição de recursos por meio das emendas de relator, ajustando-se às determinações da Corte. No entanto, o PSOL, partido que questionou a constitucionalidade das emendas, afirmou que a mudança ainda não está sendo completamente cumprida.
Após a aposentadoria da ministra Rosa Weber, que era a relatora original do caso, o ministro Flávio Dino assumiu a condução das ações. Em agosto deste ano, ele decidiu suspender os repasses de emendas e exigiu a rastreabilidade dos recursos, além de mandar auditar os repasses feitos pelos parlamentares através do orçamento secreto.
O ministro das Finanças do Japão, Katsunobu Kato, disse nesta terça-feira, 19, estar observando o mercado de câmbio, incluindo movimentos especulativos, com "um senso de urgência extremamente alto". Kato afirmou que os movimentos unilaterais e rápidos do iene foram notados e acrescentou que é importante que as taxas de câmbio se movam com estabilidade, refletindo os fundamentos econômicos.
Na segunda-feira, 18, a moeda, que já passa por um momento de enfraquecimento, recuou frente ao dólar, após o presidente do Banco do Japão (BoJ, na sigla em inglês), Kazuo Ueda, reafirmar a posição da instituição de continuar a aumentar as taxas de juros se a economia melhorar como esperado.
O ministro disse ainda que não há mudança na postura de tomar medidas apropriadas contra movimentos excessivos de moeda.
*Com informações da Dow Jones Newswires
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede a inflação na cidade de São Paulo, subiu 1,08% na segunda quadrissemana de novembro, ganhando leve força ante a alta de 1,02% observada na primeira quadrissemana deste mês, segundo dados publicados pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) nesta terça-feira, 19.
Na segunda leitura de novembro, dois dos sete grupos do IPC-Fipe avançaram em ritmo mais forte: Alimentação (de 1,71% na primeira quadrissemana para 1,99% na segunda quadrissemana) e Despesas Pessoais (de 1,14% para 1,82%).
No caso de Educação, os custos tiveram alta marginal de 0,01% na segunda quadrissemana, repetindo a variação da quadrissemana anterior.
Entre os demais grupos, os preços desaceleraram de um período para o outro: Habitação (de 0,98% para 0,89%), Transportes (de 0,48% para 0,02%), Saúde (de 0,68% para 0,66%) e Vestuário (de 0,43% para 0,32%).
O secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Guilherme Mello, ponderou nesta segunda-feira, 18, que a discussão sobre alteração na escala 6x1 (seis dias de trabalho, um de descanso), como está sendo colocada no Congresso, diz mais respeito ao bem-estar físico e mental dos trabalhadores do que a questões de produtividade - e que efeitos econômicos de uma eventual mudança precisam ser observados com cuidado.
"Quanto aos efeitos econômicos de uma eventual mudança na escala 6x1, eu acho que nós precisamos olhar com muito mais cuidado", disse durante coletiva de imprensa para a divulgação da nova grade de parâmetros da Fazenda.
"É evidente que ganhos de produtividade sempre facilitam esse processo, tornam ele menos impactante. Mas, de alguma forma, eu acredito que os impactos econômicos também não são tão fáceis de estimar, e a própria evidência acadêmica, científica, que se produziu é mista nesse sentido, ela não é conclusiva."
Mello disse que não há uma certeza "granítica" sobre as melhorias econômicas na adoção de uma nova escala de trabalho. "O que nós sabemos, por suposto, é que evidentemente se você tem uma melhoria da produtividade fica mais tranquilo esse processo, mas mesmo as medidas de produtividade não são tão simples de auferir e tão precisas quanto nós gostaríamos", esclareceu.
A subsecretária de Política Macroeconômica do Ministério da Fazenda, Raquel Nadal, acrescentou que poucos países mudaram de fato a quantidade de horas na legislação e que há mais estudos sobre experiências em empresas. "É difícil responder a priori sobre qualquer impacto, qualquer efeito. Acho que cabem estudos", disse.
Apresentada em maio pela deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP), a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que prevê o fim da escala 6x1 atingiu na semana passada o número de assinaturas necessário para ser protocolada. Erika formalizou a PEC a partir de uma inciativa do Movimento Vida Além do Trabalho (VAT), do tiktoker Rick Azevedo, eleito vereador pelo PSOL do Rio de Janeiro com essa bandeira.
Na manhã de quarta-feira, 13, o texto da deputada atingiu 194 assinaturas, superando o mínimo exigido de 171 signatários para que uma PEC possa ser protocolada na Câmara dos Deputados.
A proposta de Erika sugere uma mudança no inciso XIII do artigo 7º da Constituição, de modo que haja redução da jornada de trabalho para até 36 horas por semana, em, no máximo, quatro dias, em vez das 44 horas atuais distribuídas em seis dias da semana.
Por Sergio Caldas*
São Paulo, 19/11/2024 - As bolsas europeias operam em baixa na manhã desta terça-feira, à medida que preocupações geopolíticas ganharam força após a Rússia atualizar sua doutrina nuclear pela primeira vez em mais de quatro anos.
Por volta das 6h10 (de Brasília), o índice pan-europeu Stoxx 600 recuava 0,97%, a 497,97 pontos.
Depois de uma abertura majoritariamente positiva, os mercados acionários da Europa assumiram claro viés de baixa após notícia de que o presidente da Rússia, Vladimir Putin, aprovou uma atualização da doutrina nuclear de Moscou, o que não acontecia desde junho de 2020, segundo a agência de notícias russa Tass. A iniciativa veio dias após os EUA autorizarem a Ucrânia a utilizar mísseis de longa distância de fabricação norte-americana para ataques no território russo.
No âmbito macroeconômico, foi confirmado hoje que a taxa anual de inflação ao consumidor (CPI) da zona do euro acelerou para 2% em outubro, ante 1,7% em setembro, voltando a ficar em linha com a meta oficial de preços do Banco Central Europeu (BCE).
Às 7h27 (de Brasília), a Bolsa de Londres caía 0,41%, a de Paris recuava 1,23% e a de Frankfurt cedia 1,14%. Já as de Milão, Madri e Lisboa tinham baixas de 2,12%, 1,43% e 0,92%, respectivamente.
Entre ações individuais, a da Nestlé amargava queda de 1,7% em Zurique, após a gigante de alimentos suíça reduzir sua meta de lucratividade para 2025.
Contato:
*Com informações da Dow Jones Newswires
A taxa anual de inflação ao consumidor (CPI, pela sigla em inglês) da zona do euro acelerou para 2% em outubro, ante 1,7% em setembro, segundo revisão divulgada nesta terça-feira, 19, pela agência de estatísticas da União Europeia, a Eurostat. O resultado final de outubro confirmou a leitura preliminar e veio em linha com a previsão de analistas consultados pela FactSet.
No confronto mensal, o CPI do bloco subiu 0,3% em outubro.
O núcleo do CPI, que desconsidera os preços de energia e de alimentos, teve avanço anual de 2,7% em outubro, confirmando a estimativa inicial e repetindo a variação de setembro. Na comparação mensal, o núcleo subiu 0,2% em outubro.
O novo relatório da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) intitulado "Digital Economy Outlook 2024 (Volume 2)" informa que a demanda por conectividade de alta qualidade e acessível está aumentando e que os países priorizam cada vez mais redes de segurança, além de resiliência e sustentabilidade ambiental.
"Na última década, a fibra foi a tecnologia de acesso de banda larga fixa de crescimento mais rápido nos países da OCDE e agora é dominante", explica a entidade.
O relatório revela que novas abordagens políticas e evoluções em criptografia prometem tornar os ambientes digitais mais seguros.
"Uma ampla gama de abordagens para certificações e rótulos para segurança de produtos e serviços também representa outra parte importante da redução do risco de segurança digital, aumentando a transparência e a confiança do mercado em ambientes digitais", pontua a organização.
Para a OCDE, a idade influencia o consumo e a confiança na mídia.
Os apaixonados por basquete amanheceram de luto nesta terça-feira. Pouco depois de grande vitória sobre o Detroit Pistons, por 122 a 112, o Chicago Bulls informou a morte de um de seus grandes ídolos na NBA: Bob Love, carinhosamente apelidado de Butterbean, faleceu aos 81 anos após longa batalha contra o câncer. O ex-ala de 2,03 metros jogou no clube por nove temporadas e teve a camisa 10 aposentada.
Draftado na quarta rodada em 1965 pelo Cincinnati Royals, no qual jogou por duas temporadas, Robert Earl Love, nascido em Bastrop, na Louisiana, ainda passou um ano no Milwaukee Bucks até ser trocado com o Chicago Bulls, onde fez história, mesmo não ganhando um título.
Foram 585 jogos com a camisa 10 do Chicago Bulls, com 12511 pontos anotados. Além de anotar 21,3 pontos por jogo, o ex-ala ainda tinha média de 6,8 rebotes por partida, sendo considerado um dos grandes defensores da NBA. Não por acaso, acabou indicado ao All Star por três anos seguidos (1971, 72 e 73).
"Bob era uma verdadeira lenda e um membro querido da nossa família. Durante suas nove temporadas notáveis com os Bulls, foi três vezes NBA All Star. Um defensor tenaz e uma pedra angular do nosso time. Com sua camisa número 10 pendurada nas vigas do United Center, suas conquistas em quadra estão para sempre gravadas na história", prestou homenagem Jerry Reinsdorf, presidente do Chicago Bulls.
"Mas, o impacto de Bob transcendeu o basquete. Ele se tornou uma figura inspiradora e um embaixador apaixonado da comunidade para os Bulls, dedicando-se a causas beneficentes e elevando inúmeras vidas com seus discursos motivacionais. Somos profundamente gratos por suas contribuições duradouras e legado dentro e fora da quadra em Chicago. Nossas mais profundas condolências vão para sua mulher, Emily, sua família e seus muitos amigos", completou.
Bob Love é um dos quatro jogadores com número de camisa aposentado nos Bulls. A honraria veio no dia 14 de janeiro de 1994, quando a 10 acabou eternizada. Os outros são Jerry Sloan, lendário jogador e treinador, Michael Jordan e Scottie Pippen, que fizeram parte da equipe hexacampeã (1991, 92, 93, 96, 97 e 98).
"Estamos de coração partido pela perda de Bob Love, que deixa um legado de excelência, resiliência e impacto na comunidade. Algumas das minhas primeiras memórias de basquete foram de Bob jogando pelos Bulls, e foi uma honra conhecê-lo como colega e amigo", afirmou Michael Reinsdorf, CEO da franquia. "Bob trabalhou por anos para os Bulls como embaixador da comunidade, passando inúmeras horas compartilhando mensagens motivacionais com os fãs. Bob sempre será lembrado pela gentileza e determinação que demonstrou ao longo de sua carreira dentro e fora da quadra, e seu compromisso inabalável em ajudar os outros."
A seleção brasileira vai a campo pelas Eliminatórias da Copa de 2026, às 21h45 desta terça-feira, mais uma vez sob olhares de desconfiança. Embora tenha apresentado qualidades no duelo com a Venezuela, ter saído de campo com o empate por 1 a 1 no placar final tirou um pouco da tranquilidade alcançada após as vitórias sobre Chile e Peru na Data Fifa anterior. Agora, o adversário é o Uruguai, em jogo da 12ª rodada que será disputado na Arena Fonte Nova, em Salvador.
Jogar na capital baiana é motivo de otimismo para os brasileiros frente ao fato de a seleção nacional nunca ter perdido jogando na cidade. Em 21 partidas, foram 15 vitórias e seis empates. O último jogo foi uma igualdade sem gols com a Venezuela, pela Copa América de 2019.
O embate desta terça é uma grande oportunidade para o Brasil, quarto colocado, com 17 pontos, tentar assumir a vice-liderança. À sua frente, estão o próprio Uruguai, em segundo, e Colômbia, ambos com 19. Se vencer na Bahia, o time do técnico Dorival Júnior ultrapassa os uruguaios e garante ao menos a terceira posição. Para ser vice, precisa também que os colombianos pelo menos empatem com o Equador - quinto colocado, com 16.
Por outro lado, caso não vença, a equipe nacional pode encerrar 2024 na sexta colocação das Eliminatórias, uma vez que pode ser superada pelos equatorianos e pelo Paraguai, atual dono da sexta posição, com 16 pontos.
A preocupação com as oscilações está presente na comissão técnica e no grupo de jogadores, conforme afirmado pelo zagueiro Marquinhos, liderança da seleção. Em coletiva, ele pediu um voto de confiança aos torcedores.
"O pedido é que não abandonem a Seleção, não deixem de lado", afirmou. "Às vezes, o resultado não vem, é difícil, são momentos de oscilação, mas vestimos essa camisa com muita dignidade. Por mais que muitas coisas influenciam para que percam a esperança na Seleção, a gente pede que não perca nunca a paixão pela Seleção."
Contra o Uruguai, Marquinhos terá a companhia de outro líder do grupo na defesa brasileira. Depois de perder a posição, o lateral-direito Danilo volta a ser titular porque Vanderson foi suspenso na partida contra a Venezuela. Essa deve ser a única mudança efetuada por Dorival Júnior na escalação.
Já os uruguaios chegam a Salvador recuperados após um período de quatro jogos sem triunfar nas Eliminatórias. Depois de três empates e uma derrota, venceram a Colômbia por 4 a 3 na sexta-feira. O resultado positivo serviu para aplacar os ânimos de uma seleção que vinha sofrendo com polêmicas nos bastidores.
Em outubro, o técnico Marcelo Bielsa foi criticado publicamente pelo atacante Luis Suárez - que se aposentou da seleção em setembro, após empate com o Paraguai. O jogador do Inter Miami criticou a postura do treinador e disse que ele sequer cumprimentava os atletas. Cannobio, do Athletico-PR e convocado pela última vez em junho, afirmou que era desrespeitado pelo treinador.
Bielsa tem dois desfalques para escalar o Uruguai. O lateral Nahitan Nández está suspenso e deve dar lugar ao flamenguista Guillermo Varela. A outra baixa é o zagueiro Santiago Buenos, que não foi utilizado contra a Colômbia e está lesionado.
"Se Colômbia é uma equipe atleticamente forte, com sistema ofensivo de muita capacidade de criar perigo e uma organização boa para pressionar tudo isso o Brasil faz melhor que Colômbia. Faremos o melhor possível e tentaremos o que tentamos sempre: que não tenham a bola, que nós tenhamos e que o jogo esteja no campo deles, criando insegurança e que errem na construção no próprio campo e possamos atacar", disse Bielsa sobre a partida.
FICHA TÉCNICA
BRASIL X URUGUAI
BRASIL - Ederson; Danilo, Marquinhos, Gabriel Magalhães e Abner; Bruno Guimarães, Gerson e Raphinha; Vini Jr., Igor Jesus e Savinho. Técnico: Dorival Júnior
URUGUAI - Sérgio Rochet; Guillermo Varela, José María Giménez, Mathías Olivera e Marcelo Saracchi; Rodrigo Bentancur, Federico Valverde, Facundo Pellistri, Rodrigo Aguirre e Maximiliano Araújo; Darwin Nuñez. Técnico: Marcelo Bielsa.
ÁRBITRO - Piero Maza (CHI).
HORÁRIO - 21h45.
LOCAL - Arena Fonte Nova, em Salvador (BA).
Apesar de estar apenas cumprindo tabela nas rodadas finais, o Avaí terminou seu último jogo como visitante na Série B do Campeonato Brasileiro conquistando os três pontos. Fora de casa, na Arena Nicnet, em Ribeirão Preto, o time catarinense superou, de virada, o Botafogo, por 3 a 1, nesta segunda-feira, pela 37ª e penúltima rodada. Vagner Love, João Paulo e Garcez marcaram os gols da partida. Emerson Negueba descontou para o time paulista.
Com o resultado, o Avaí subiu uma posição na tabela, alçando o 11º lugar, com 50 pontos. Já o Botafogo, pior mandante da Série B, é o 16º colocado, com 42. O time não corre risco de cair, uma vez que a zona de rebaixamento já foi definida na rodada, com os descenso de Ponte Preta e Ituano, que se juntaram a Brusque e Guarani.
Por jogar em casa, o Botafogo começou a partida mais interessado, com mais posse de bola e transições mais rápidas em busca ao ataque, porém sem finalizar a gol. O Avaí era mais conservador e buscava as linhas de fundo para surpreender, mas acabou desperdiçando com Vagner Love, na pequena área.
Com o passar do tempo, o time paulista teve o controle da partida e começou a arriscar mais. João Costa testou de longe e César fez a defesa. Logo depois, aos 36 minutos, o time mandante abriu o placar. Após cruzamento, Negueba aproveitou a falha do goleiro para mandar para as redes. Na reta final, Jean Victor quase ampliou, acertando a rede do lado de fora.
Na segunda etapa, o Avaí foi quem voltou mais ligado na partida. Após cobrança de escanteio, Jonathan cabeceou na trave e Vagner Love, oportunista, apenas completou para as redes para deixar tudo igual, aos 14. O Botafogo tentou responder com Carlos Manuel, mas César apareceu bem novamente para fazer a defesa.
O gol deixou os visitantes animados. Mais organizado, o Avaí foi gostando do jogo e virou o placar, na reta final. Aos 43, a defesa do Botafogo bobeou e João Paulo pegou a sobra na área para marcar. Ainda deu tempo de Garcez, em contra-ataque, decretar a vitória catarinense, aos 47.
As duas equipes encerram suas participações na Série B no domingo, às 18h30. O Botafogo visita o Coritiba, no estádio Couto Pereira, enquanto o Avaí recebe a Ponte Preta, no estádio da Ressacada. Ambos os jogos não tem impacto nenhum na tabela.
FICHA TÉCNICA
BOTAFOGO 1 X 3 AVAÍ
BOTAFOGO - Victor Souza; Ericson, Raphael Rodrigues, Bernardo Schappo e Jean Victor; João Costa (Thalles), Carlos Manuel, Gustavo Bochecha (Sabit Abdulai) e Douglas Baggio (Victor Andrade); Emerson Negueba (Toró) e Alexandre Jesus (Filipe Soutto). Técnico: Márcio Zanardi.
AVAÍ - César; Marcos Vinícius, Tiago, Jonathan Costa (Gustavo Vilar) e Mário Sérgio; Willian Maranhão (Ronaldo Henrique), Rodrigo Santos, Pedro Castro (Garcez) e Gaspar (William Pottker); Hygor e Vagner Love (João Paulo). Técnico: Enderson Moreira.
GOLS - Emerson Negueba, 36 minutos do primeiro tempo. Vagner Love, aos 14, João Paulo aos 43, Garcez, aos 47 minutos do segundo tempo.
CARTÕES AMARELOS - Douglas Baggio (Botafogo); Willian Pottker (Avaí).
ÁRBITRO - Paulo César Zanovelli (FIFA) (MG).
RENDA E PÚBLICO - Não divulgados.
LOCAL - Arena Nicnet, em Ribeirão Preto (SP).
Sete seleções já estão classificadas para as quartas de final da Liga das Nações. Holanda e Hungria disputam a última vaga, que vai ser decidida nest terça-feira. Portugal, Croácia, França, Itália, Alemanha, Espanha e Dinamarca já conquistaram uma vaga na fase mata-mata. Os confrontos vão ser definidos por sorteio, realizado na próxima sexta-feira.
Pelo Grupo 1, Portugal terminou na primeira posição, com 14 pontos, enquanto a Croácia ficou em segundo, com 8. A Escócia terminou na terceira posição, com sete pontos, e vai disputar os playoffs, para decidir se fica na Liga A ou se cai para a Liga B. A Polônia, que ficou na lanterna com quatro pontos, está rebaixada para a Liga B.
No Grupo 2, França e Itália terminaram em primeiro e segundo lugar, respectivamente, com 13 pontos cada. A Bélgica ficou em terceiro, com quatro pontos, e vai disputar os playoffs, para decidir se fica na Liga A ou se cai para a Liga B. Israel ficou em último, também com quatro pontos, mas um saldo de gols pior do que o dos belgas. Na lanterna, a seleção está rebaixada para a Liga B.
A última rodada do Grupo 3 acaba nesta terça-feira, mas uma seleção já está classificada. Com 13 pontos a Alemanha é a primeira colocada do grupo, independente dos resultados. A Holanda está em segundo, com oito pontos, seguida da Hungria, com cinco. Para se classificar para as quartas de final os húngaros precisam vencer sua partida contra os alemães, torcer por uma derrota dos holandeses, e tirar uma diferença de 13 gols. A Bósnia fecha o grupo na última posição, com um ponto até o momento e já está rebaixada para a Liga B.
No Grupo 4, a Espanha se classificou como a melhor seleção da fase de grupos. A equipe conquistou 16 pontos, vencendo cinco jogos e empatando apenas um. Em segundo lugar está a Dinamarca, com sete pontos. A Sérvia ficou em terceiro com cinco e vai disputar os playoffs, para decidir se fica na Liga A ou se cai para a Liga B. Em último lugar com dois pontos, a Suíça está rebaixada para a Liga B.
O Ceará fez o dever de casa e voltou ao G-4 da Série B do Campeonato Brasileiro ao derrotar o América-MG por 1 a 0, nesta segunda-feira, na Arena Castelão. O triunfo contou com um público de mais de 63 mil torcedores, o maior da história do estádio. A partida foi válida pela penúltima rodada. Com isso, o time alvinegro depende apenas de si para confirmar o acesso.
Com 63 pontos, o Ceará tem a mesma pontuação do Sport, quinto colocado, mas leva a melhor no número de vitórias (19 a 18). Mirassol e Novorizontino têm 64. Os quatro lutam por três vagas dentro do G-4. O Santos, com 68, já confirmou o título.
Precisando da vitória para voltar ao G-4, o Ceará se jogou ao ataque e por pouco não abriu o marcador logo no primeiro minuto. Saulo Mineiro foi lançado em velocidade, encobriu o goleiro, mas não conseguiu completar para o gol. A resposta do América-MG ocorreu na sequência. Após cobrança de escanteio de Rodriguinho, Alê apareceu livre dentro da área, mas cabeceou para fora.
Após o susto, o Ceará ajustou a marcação e começou a desperdiçar uma chance atrás da outra. Aos 16, Erick Pulga fez grande jogada e colocou o goleiro Elias para trabalhar. Aos 27, Rodriguinho cometeu pênalti sobre Aylon. Saulo Mineiro bateu com categoria e fez 1 a 0.
Aos 41, Erick Pulga chegou a fazer o segundo, mas o árbitro pegou impedimento e anulou o lance. Sem pretensões nesta reta final de campeonato, o time mineiro sentiu o golpe e não conseguiu reagir na primeira etapa.
No segundo tempo, o Ceará criou nova oportunidade de ampliar no minuto inicial. Erick Pulga recebeu dentro da área e chutou em direção ao gol. Lucão apareceu para salvar o América-MG e tirou em cima da linha.
O Ceará foi tirando o pé do acelerador e foi administrando o resultado sem correr riscos, até que, aos 39, Adyson cobrou escanteio fechado e mandou no travessão. No fim, o time cearense recuou, conteve o adversário e pôde comemorar uma grande vitória.
Na última rodada, o Ceará enfrenta o Guarani no domingo, às 18h30, no estádio Brinco de Ouro da Princesa, em Campinas. No mesmo dia e horário, o América recebe o Brusque, na Arena Independência, em Belo Horizonte.
FICHA TÉCNICA
CEARÁ 1 X 0 AMÉRICA-MG
CEARÁ - Bruno Ferreira; Rafael Ramos, João Pedro, David Ricardo e Matheus Bahia; Lourenço, Richardson e Lucas Mugni (Lucas Rian); Erick Pulga, Aylon (Recalde) e Saulo Mineiro (Barceló). Técnico: Léo Condé.
AMÉRICA-MG - Elias; Mateus Henrique (Daniel Borges), Ricardo Silva (Éder), Lucão e Nicolas; Juninho, Elizari (Adyson) e Alê; Fabinho (Vinicius), Brenner (Davó) e Rodriguinho. Técnico: Lisca.
GOLS - Saulo Mineiro, aos 27 minutos do primeiro tempo.
CARTÕES AMARELOS - Éder, Lucão e Nicolas (América)
ÁRBITRO - Anderson Daronco (RS)
RENDA - Não divulgado
PÚBLICO - 63.908 torcedores
LOCAL - Arena Castelão, em Fortaleza (CE).
O centroavante Jonathan Calleri continua como dúvida para o duelo com o Red Bull Bragantino na retomada do Campeonato Brasileiro após a realização da Data Fifa. Em recuperação de dores musculares na parte posterior da coxa esquerda, ele participou apenas da primeira parte da atividade junto com o elenco. Ao lado de Wellington, que também está em processo de recuperação, o camisa nove complementou o trabalho no campo ao lado com exercícios específicos.
O técnico argentino Luís Zubeldía comanda ainda mais um treinamento nesta terça-feira para, assim, encerrar a preparação para o confronto com a equipe de Bragança Paulista. No período do treino em que trabalhou com o grupo, Calleri fez um trabalho de mobilidade e aprimorou os fundamentos.
Wellington também segue um cronograma estabelecido pela comissão técnica. O lateral-esquerdo tenta se recuperar de um edema na coxa esquerda para voltar ao time, já que desfalcou o São Paulo no confronto com o Athletico-PR.
Quem também integra a lista de prováveis desfalques são o lateral-esquerdo Jamal Lewis (pancada no tornozelo esquerdo) o zagueiro Arboleda (trauma na perna direita). A dupla ficou entregue no departamento médico para dar sequência ao tratamento.
A boa notícia fica por conta do volante Luiz Gustavo. Substituído na vitória de a 2 a 1 sobre o rubro-negro, ele treinou normalmente e deve ficar à disposição do treinador argentino. Com 57 pontos, o time paulista ocupa a sexta colocação do Campeonato Brasileiro.
O G20 chegou na segunda-feira, 18, a uma declaração conjunta. O capítulo mais delicado era o referente à geopolítica. Houve pressão de países do G7 para reabrir o documento para mencionar as guerras na Ucrânia e em Israel, mas o Brasil manteve os conflitos de fora da declaração final. A ameaça do presidente da Argentina, Javier Milei, de não assinar o texto não se concretizou - ele fez apenas objeções verbais.
A saída para chegar a um consenso foi não fazer condenações nem à Rússia nem a Israel. Os países voltaram atrás, no entanto, na proposta inicial de não mencionar a palavra "guerra" - uma demanda do bloco pró-Rússia - e incluíram o vocábulo no texto. Eles retomaram a linguagem usada no comunicado do G20 do ano passado, na Índia, que usou o termo guerra e já poupava Moscou.
Na segunda, os países concordaram com duas alterações, em relação ao que foi acertado por diplomatas nos últimos dias. Após pressão dos europeus, eles incluíram uma condenação a ataques à "infraestrutura" de países, um reflexo dos bombardeios russos a instalações de energia da Ucrânia, no domingo.
"Destacamos o sofrimento humano e os impactos negativos da guerra no que diz respeito à segurança alimentar e energética global, às cadeias de abastecimento, à estabilidade macrofinanceira, à inflação e ao crescimento", afirma um trecho do documento, uma referência indireta à Ucrânia.
Com relação ao conflito entre Israel e Hamas, os países do G20 aceitaram um pedido dos emergentes e incluíram manifestações de preocupação com a situação.
"Expressando nossa profunda preocupação com a situação humanitária catastrófica na Faixa de Gaza e a escalada no Líbano, enfatizamos a necessidade urgente de expandir o fluxo de ajuda humanitária e reforçar a proteção dos civis e exigir a eliminação de todas as barreiras à prestação de assistência humanitária em grande escala", diz o texto.
Geopolítica
O embate geopolítico marcou a abertura da cúpula, comandada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Museu de Arte Moderna do Rio, e acabou ofuscando o lançamento de uma aliança global contra a fome e a pobreza, bandeira da diplomacia do brasileiro.
Durante a maior parte do dia, o maior entrave à declaração final parecia ser de Milei, um crítico do multilateralismo. Na semana passada, o governo argentino foi o único a votar contra uma resolução da Assembleia-Geral da ONU sobre violência contra as mulheres.
Na cúpula do Rio, Milei abriu cinco frentes de embate durante a reta final de negociações do comunicado do G20: multilateralismo, gênero, desenvolvimento sustentável, tributação de grandes fortunas, clima e meio ambiente. Nesta segunda, ele rejeitou temas ligados ao desenvolvimento sustentável, a Agenda 2030 da ONU.
Mas no fim, o presidente da Argentina acabou cedendo e assinou - ainda que com algumas ressalvas - o texto final. Com isso, o maior empecilho ao consenso na declaração final acabou se tornando a posição de países europeus e americanos sobre as guerras na Ucrânia e em Gaza.
A pressão passou a vir então do grupo dos sete países mais ricos do mundo - EUA, Canadá, Alemanha, Itália, França, Reino Unido e Japão. Eles pretendiam que o Brasil reabrisse as negociações sobre o capítulo geopolítico do documento final para incluir uma condenação aos ataques da Rússia. Diplomatas europeus e americanos também não estariam satisfeitos com a forma como ficou a redação do trecho que trata sobre clima.
Por mais que a diplomacia brasileira tentasse colocar a fome e a pobreza no centro do debate, as guerras estavam no topo da agenda dos mais poderosos. O presidente dos EUA, Joe Biden, que vive seus últimos dias na Casa Branca, citou os conflitos na Ucrânia e de Israel contra o Hamas durante seu discurso.
"Os EUA apoiam a soberania da Ucrânia e sua integridade territorial. Todos ao redor desta mesa deveriam fazê-lo também, em minha opinião", disse o americano, um dia depois de autorizar o governo ucraniano a usar mísseis de longo alcance para atacar alvos dentro do território russo.
Biden também falou sobre Gaza. "Israel tem o direito de se defender depois do pior massacre de judeus desde o Holocausto. Mas a forma como se defende importa muito", disse. "Vamos continuar pressionando para acelerar um acordo de cessar-fogo que garanta a segurança de Israel, resgate os reféns e termine o sofrimento de pessoas e crianças palestinas."
O premiê do Reino Unido, Keir Starmer, também usou seu discurso para atacar a Rússia e pedir apoio humanitário a Gaza, mas sem mencionar Israel. "É importante nesta sala que abordemos a guerra ilegal da Rússia na Ucrânia. Amanhã (terça-feira, 19), marca o milésimo dia de sua invasão de um Estado pacífico e soberano."
Depois da decisão de Biden, Starmer deve autorizar em breve que os ucranianos usem mísseis britânicos Storm Shadow contra alvos dentro da Rússia. "Há muito tempo tenho sido claro: precisamos redobrar a aposta, garantir que a Ucrânia tenha o que é necessário pelo tempo que for necessário, porque não podemos permitir que Putin vença essa guerra."
Encontro
Diante de tantas divergências, outro momento importante quase acabou sendo ofuscado: o primeiro encontro entre Lula e Milei.
O aperto de mão entre os dois foi rápido, durou apenas 15 segundos, um contraste marcante com a recepção do brasileiro a outros líderes no MAM, principalmente Biden e o presidente da França, Emmanuel Mácron.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
À medida que avançam pelo sul do Líbano, tropas israelenses estão encontrando grandes estoques de armas russas. Os achados confirmam suspeitas antigas de que o Hezbollah está aumentando sua capacidade de combate com a ajuda de armas sofisticadas.
Até então, as armas russas que o Hezbollah possuía tendiam a ser menos sofisticadas, com algumas datando da era soviética.
Algumas das armas, que incluem mísseis antitanque Kornet modernos fabricados em 2020, foram enviadas para o sul do Líbano nos últimos anos de estoques russos na Síria, de acordo com autoridades de segurança sírias e uma autoridade árabe.
A Rússia há muito fornece armas para os militares sírios, além de controlar seus próprios armazéns no país. Fonte: Dow Jones Newswires.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou na segunda, 18, a adesão de 82 países à Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza, principal tema da presidência brasileira do G20 e talvez o único dos três pilares propostos pelo País com algum avanço concreto. A Argentina de Javier Milei aderiu no último momento, segundo o Itamaraty, e não constava na lista inicialmente divulgada pelo governo brasileiro.
De acordo com os diplomatas, Milei foi o menos aplaudido nos discursos de abertura da cúpula. No primeiro semestre deste ano, a pobreza na Argentina chegou a 52,9% da população, depois do choque recessivo dado pelo presidente na economia para tentar tirar o país da longa crise persistente. Ontem, o libertário voltou a criticar o multilateralismo e a intromissão do Estado, afirmando que só o capitalismo tira as pessoas da pobreza.
O presidente chileno, Gabriel Boric, rebateu Milei em seu pronunciamento. Segundo relatos de fontes que acompanharam a reunião, ele fez menções ao discurso do argentino e disse que, no Chile, iniciativas apenas do setor privado não resolveram a questão da pobreza. Boric também elogiou programas sociais do Brasil, como o Bolsa Família.
Rede de apoio
Além dos países que aderiram à causa, a aliança global contra a fome terá 66 organismos internacionais, entre eles fundações como Gates e Rockfeller e bancos multilaterais, como Banco Interamericano de Desenvolvimento e Banco Mundial.
Em seu discurso, Lula afirmou que este será o maior legado da cúpula do Rio. "Compete aos que estão aqui em volta desta mesa a inadiável tarefa de acabar com essa chaga que envergonha a humanidade. Por isso, colocamos como objetivo central da presidência brasileira no G20 o lançamento de uma aliança global contra a fome e a pobreza."
"O símbolo máximo na nossa tragédia coletiva é a fome e a pobreza. Segundo a FAO, em 2024, convivemos com um contingente de 733 milhões de pessoas ainda subnutridas. É como se as populações do Brasil, México, Alemanha, Reino Unido, África do Sul e Canadá, somadas, estivessem passando fome", afirmou Lula.
Divergências
A cúpula do G20 reúne as 19 maiores economias do mundo, a União Europeia e, a partir deste ano, a União Africana. Como anfitrião e presidente do G20, o Brasil estabeleceu três pilares de discussão pelas lideranças internacionais: combate à fome e à pobreza; reforma dos organismos de governança internacional; e transição energética e desenvolvimento sustentável.
A criação do mecanismo já foi aprovada antes e angariou novos integrantes nas últimas semanas, incluindo o presidente dos EUA, Joe Biden, que deixará o cargo em janeiro. A expectativa do governo Lula, porém, era receber adesão de pelo menos 100 membros.
O objetivo é acelerar a redução da pobreza e eliminar a fome até 2030. Uma manifestação realizada no domingo, na Praia de Copacabana, apresentou 733 pratos vazios espalhados pela areia para representar os 733 milhões de pessoas que passam fome no mundo, de acordo com dados das Nações Unidas.
A aliança funcionará por cinco anos, a partir de 2025, com um secretariado sediado na FAO - Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura - em Roma, na Itália. Além de obter doações de recursos, uma das intenções da aliança é mobilizar fundos já existentes para programas que reconhecidamente funcionam. Os países que desejam receber dinheiro devem se comprometer a adotar um dos programas.
O BID, por exemplo, aderiu à aliança e anunciou que vai alocar até US$ 25 bilhões em financiamentos aos seus países-membros para garantir a implementação de políticas e programas de combate à pobreza e à fome.
Avanços
De acordo com o cientista político e colaborador do Centro de Estudos Político-Estratégicos da Marinha Mauricio Santoro, a agenda da fome e pobreza é a única que deve avançar, já que as demais tendem a ser esvaziados pelo retorno de Donald Trump à Casa Branca ano que vem.
O presidente eleito dos EUA é crítico do multilateralismo e os demais pilares propostos pelo Brasil devem enfrentar resistência internacional com seu governo.
"É um tema muito importante para o presidente Lula e é o menos controvertido", diz Santoro. "Não tem ali ninguém que seja contrário a isso, pode haver alguma discordância em termos concretos sobre a melhor maneira de obter isso, mas acho que é um é muito promissor."
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Durante o verão, a pele está mais exposta a fatores como radiação solar intensa, calor, suor e umidade, o que exige cuidados específicos para mantê-la saudável e protegida.
De acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), o câncer de pele é o tipo mais constante no Brasil, correspondendo a 30% dos tumores malignos que são registrados anualmente. "O sol, através dos raios ultravioletas, leva a uma alteração no DNA celular, desencadeando o câncer, que chamamos de neoplasia", conta o Dr. José Roberto Fraga Filho, dermatologista membro Titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia e Diretor Clínico do Instituto Fraga de Dermatologia.
O calor também leva a desidratação da pele deixando-a mais ressecadas e mais propícia a eczemas e infecções. De acordo com o Dr. Fraga, além de questões genéticas, a exposição ao sol de maneira prolongada, repetida e, é claro, sem a proteção adequada ainda é o principal fator de câncer de pele.
Os tratamentos variam conforme o estágio e tipo de câncer, que vão desde cauterizações, aplicações de ácido, nitrogênio líquido até cirurgia, bem mais frequente. Além disso, é preciso estar sempre atentos às pintas do nosso corpo: "Existe uma regra para suspeitarmos da pinta, que é a regra do ABCDE:
A- Assimetria
B- Bordas irregulares
C- Cores diferentes na mesma pinta
D- Diâmetro da pinta maior que 0,6 cm
E- Evolução, se a pinta está crescendo ou não", ensina o especialista.
Para evitar futuros problemas, os cuidados são simples. Além do uso do protetor solar diariamente, mesmo em dias nublados e frios, o melhor método ainda é evitar a exposição em horários cujo raios ultravioletas estejam na sua maior intensidade, ou seja, das 10h da manhã até às 16h.
Manter a pele protegida no verão ajuda a prevenir danos como manchas, envelhecimento precoce e até câncer de pele. Além disso, cuidar da hidratação e usar os produtos certos contribuem para uma pele mais saudável e com aparência radiante.
Por Dr. Emerson Ribeiro do Nascimento
É com tristeza que inicio este artigo afirmando que a falta de dentes é um problema real para 34 milhões de brasileiros. Entre esses, 14 milhões perderam todos os dentes. Como cirurgião-dentista especializado em ortodontia e implantodontia, observo ao longo da minha carreira as consequências significativas que que esse problema pode trazer para a saúde dos indivíduos, pois os efeitos vão além da estética e impactam diretamente a qualidade de vida.
Em primeiro lugar, não ter dentes afeta a alimentação. Muitos pacientes relatam dificuldades em mastigar alimentos, o que leva a uma dieta restrita, muitas vezes pobre em nutrientes essenciais. Isso não apenas compromete a saúde física, mas pode também resultar em deficiências nutricionais a longo prazo. A mastigação adequada é fundamental para a digestão e, sem os dentes, essa função é severamente prejudicada.
Um outro fator é o impacto negativo na fala. A dificuldade em pronunciar certos sons pode afetar a comunicação, gerando insegurança e constrangimento em situações sociais. A autoestima muitas vezes fica comprometida, levando a sentimentos de ansiedade e até depressão. É doloroso ver pacientes que se afastam de atividades sociais por causa da sua condição bucal.
Outro ponto que não posso deixar de mencionar é a questão do alinhamento bucal. A ausência de dentes pode causar deslocamento, afetando a mordida e levando a problemas ortodônticos. Essa situação pode exigir tratamentos mais complexos no futuro, inclusive para dores fortes e crônicas.
A saúde da boca está profundamente conectada com o bem-estar geral do corpo. Segundo informações do Instituto do Coração (Incor), 45% das enfermidades cardiovasculares e 36% das fatalidades decorrentes de problemas cardíacos se originam na boca. Então, uma boca desdentada prejudica a saúde, estabelecendo um ciclo vicioso que compromete o estado geral da paciente.
Por fim, a perda óssea na mandíbula é uma preocupação real. Quando não há dentes, o osso pode se deteriorar, alterando a estrutura facial e tornando futuros procedimentos odontológicos mais difíceis e complexos.
Portanto, é essencial afirmar que ser banguela não é apenas um problema estético, mas uma questão de saúde integral. O tratamento adequado, seja por meio de próteses, implantes ou outras intervenções, pode melhorar significativamente a qualidade de vida dos pacientes, mas a prevenção ainda é o melhor remédio. Esse cuidado é uma condição fundamental para uma vida mais saudável e plena.
Os jogos de tabuleiro estão ganhando espaço como uma ferramenta poderosa para o envelhecimento ativo. Além de serem uma atividade prazerosa e social, esses jogos estimulam habilidades cognitivas. Descubra os benefícios dos jogos de tabuleiro e por que eles são ideais para envelhecer com qualidade e diversão.
Os jogos de tabuleiro podem desempenhar um papel significativo na promoção do envelhecimento ativo, oferecendo uma variedade de benefícios que vão além do entretenimento. Para as pessoas idosas, essas atividades podem contribuir para o aprimoramento da cognição, do bem-estar emocional e da interação social.
Quais são os benefícios dos jogos de tabuleiro?
Em termos de benefícios cognitivos, jogos clássicos como xadrez, damas e Scrabble têm sido associados a um melhor desempenho em funções como memória, atenção e capacidade de resolução de problemas. Pesquisas, como a realizada pela University of Edinburgh e publicada no Journal of Gerontology (ALTSCHUL et. al., 2020), sugerem que a prática regular de jogos de tabuleiro pode estar relacionada à manutenção da saúde cognitiva em pessoas idosas. Além disso, um levantamento da McMaster University (2020) indicou que esses jogos podem aumentar a criatividade e a agilidade mental, características valiosas para enfrentar os desafios cotidianos.
Um exemplo recente de inovação nesse campo é o desenvolvimento de um jogo de tabuleiro voltado à promoção do envelhecimento ativo e saudável, conforme descrito em um estudo sobre gerontotecnologia (OLYMPIO et. al., 2018). A pesquisa qualitativa com 32 pessoas idosas revelou que o jogo foi criado a partir das discussões e saberes dos participantes. Essa iniciativa mostrou-se eficaz em promover a autodeterminação e a independência, atuando como um potencializador de memória, autoestima e socialização.
Os jogos de tabuleiro também podem beneficiar o bem-estar emocional das pessoas idosas. A prática dessas atividades pode ajudar a reduzir sintomas de ansiedade e depressão, promovendo uma qualidade de vida melhor. Jogar com amigos ou familiares não apenas proporciona momentos de diversão, mas também fortalece os laços sociais, importantes para combater a solidão e o isolamento. Jogos como Rummy e Jogo da Vida incentivam a interação e a troca de experiências entre os participantes.
Além disso, os jogos podem promover a intergeracionalidade, permitindo que avós e netos compartilhem momentos de lazer e aprendizado. Um estudo (IIZUKA et. al., 2018) sobre a aplicação do jogo "Go" em residentes de Instituições de Longa Permanência (ILPI) demonstrou que a intervenção melhorou a função cognitiva, independente do nível de comprometimento cognitivo dos participantes. Essa inclusão ressalta como os jogos podem ser benéficos para a saúde mental, promovendo a aprendizagem e o engajamento.
Tipos de jogos de tabuleiro
Os jogos de tabuleiro abrangem diversos tipos que podem ser explorados por pessoas idosas. Jogos de estratégia, como xadrez e Go, são úteis para aprimorar a tomada de decisões. Jogos de palavras, como Scrabble, estimulam o vocabulário e o raciocínio. Os jogos colaborativos, como Detetive, incentivam o trabalho em equipe e a resolução conjunta de problemas, favorecendo um ambiente de amizade e cooperação. Jogos de memória, como Jogo da Memória, são especialmente valiosos para manter a retenção de informações.
Jogos e envelhecimento ativo
Incorporar jogos de tabuleiro à rotina das pessoas idosas pode ser uma abordagem eficaz e acessível para promover o envelhecimento ativo. A combinação de diversão, estimulação cognitiva e fortalecimento das relações sociais torna essas atividades valiosas para a saúde mental e emocional. Portanto, reunir a família para uma partida pode ser uma maneira agradável de enriquecer a vida cotidiana e fomentar a convivência.
As políticas culturais ganharam espaço relevante no G20 Social, por meio das vozes de diversos segmentos e ativistas da cultura participantes em atividades autogestionárias e reuniões. Isso se refletiu no documento que reúne as principais propostas da Cúpula Social do G20 para o combate às desigualdades. A declaração final, elaborada com a participação da sociedade civil global que esteve reunida entre os dias 14 e 16 de novembro, no Rio de Janeiro, definiu diretrizes para alcançar três objetivos centrais: combate à fome, sustentabilidade e transição energética justa, além de reforma da governança global.
A declaração final do G20 Social cita o financiamento de políticas culturais como medida essencial para uma transformação social profunda e duradoura, e defende que os recursos para fomentar a cultura sejam arrecadados por meio da taxação de grandes fortunas.
“Acreditamos que a justiça fiscal é uma ferramenta fundamental para alcançar o desenvolvimento sustentável. Por isso, defendemos a taxação progressiva dos super-ricos, com a garantia de que os recursos arrecadados sejam destinados a fundos nacionais e internacionais de financiamento de políticas sociais, ambientais e culturais. Esses e todos os demais fundos aqui reivindicados devem estar regidos por princípios de transparência, controle e participação da sociedade civil”, destaca um trecho do documento oficial.
Mobilização
O coordenador-geral do Conselho Nacional de Políticas Culturais (CNPC) no MinC, Daniel Samam, celebrou o que considerou um avanço e atribuiu à mobilização do setor a inclusão da cultura no debate global sobre justiça social. "A atuação e capacidade de articulação dos representantes do Conselho Nacional de Políticas Culturais, no Fórum Interconselhos e no G20 Social, garantiram a agenda estratégica de compromissos para um futuro mais justo, solidário e sustentável", afirmou.
A titular do CNPC, representando a Rede de Produtores Culturais de Fotografia no Brasil, Carmen Negrão, participou dos debates. Para ela, o resultado demonstra o compromisso em consolidar a cultura como uma política global.
“Ao integrar práticas culturais e ambientais em políticas globais, é possível promover um desenvolvimento mais equilibrado e respeitador das diversidades locais, ao mesmo tempo em que se garante a preservação dos recursos naturais e a justiça social", afirmou.
A declaração final da Cúpula Social do G20 já foi entregue ao presidente Lula, que vai repassar o documento aos líderes globais que estão reunidos no Encontro do G20. O evento acontece no Rio de Janeiro, até esta terça (19).
Pasta registrou crescimento de 40,2% em iniciativas para programa de incentivo à cultura
Entre outubro e novembro, o Ministério da Cultura (MinC) recebeu mais de 8,5 mil propostas de gestores culturais e proponentes submetidas à Lei Rouanet. Com o elevado volume de inscrições no último ciclo do programa, encerrado na segunda-feira (12), a Pasta registrou a inscrição recorde de 19.129 propostas culturais em 2024. O total representa um aumento de 40,2% em relação ao ano anterior, que obteve a marca, antes inédita, de 13.635 submissões.
Até o momento, o MinC já aprovou 7.887 propostas apresentadas ao mecanismo de fomento do Programa Nacional de Apoio à Cultura (Pronac).
Com mais duas reuniões da Comissão Nacional de Incentivo à Cultura (CNIC), previstas até o fim do ano, a expectativa é atingir a captação de recursos recorde de R$ 3,1 bilhões neste ano. Criada pela Lei Rouanet, a CNIC atua como órgão consultivo, fornecendo pareceres técnicos que orientam a pasta na aprovação e enquadramento de projetos para incentivos fiscais.
Para o secretário de Economia Criativa e Fomento Cultural (Sefic), Henilton Menezes, o marco representa o retorno da valorização das manifestações culturais no Brasil. "Assumimos o compromisso do Governo Federal de reerguer o fomento aos movimentos e aos protagonistas que constroem, promovem e fazem cultura no país. E foi com o trabalho e esforço do governo Lula e da ministra da Cultura, Margareth Menezes, que atingirmos tamanha marca e devolvemos a credibilidade da Lei Rouanet. É o retorno da valorização das manifestações culturais no Brasil", declarou.
Como funciona a Lei Rouanet?
Produtores culturais, artistas e instituições que desejam promover eventos, produtos ou ações culturais podem submeter suas propostas ao MinC para aprovação. As propostas que cumprem os critérios da Lei Rouanet recebem autorização para captar recursos junto aos patrocinadores — pessoas físicas e jurídicas —, que, em contrapartida, podem obter benefícios de renúncia permitidos pela legislação.
Por meio do incentivo, o Governo Federal permite que parte dos tributos seja direcionada ao financiamento de atividades culturais, fortalecendo o setor e ampliando o acesso da população a bens culturais. Após a captação, a equipe do MinC, com auxílio de sistema automatizado, acompanha os projetos em execução, que permite a adoção de medidas preventivas e corretivas oportunas. O objetivo é garantir a transparência e eficiência no uso dos recursos públicos destinados à promoção cultural.
Mais informações sobre a Lei Rouanet podem ser acessadas aqui.
Serão diversas atrações de dança, música, sessões de cinema, além projeção mapeada no centro e em bairros periféricos da cidade