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A Câmara aprovou nesta terça-feira, 5, projeto de lei com novas regras para o uso de emendas parlamentares ao Orçamento da União. Foram 330 votos a favor, 74 contra e duas abstenções. O texto, que tramitou em regime de urgência, vai agora para análise do Senado.
O projeto é de autoria do deputado Rubens Pereira Jr. (PT-MA), aliado do ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), e foi relatado pelo líder do União Brasil, Elmar Nascimento (BA), que fez uma série de mudanças.
Os únicos partidos que orientaram contra o projeto foram o Novo e o PSOL. O governo foi favorável. O PL, a oposição e a minoria liberaram seus parlamentares para votar como quisessem.
Deputados e senadores tentam convencer o Supremo a liberar a execução das emendas ao Orçamento. O repasse desses recursos está suspenso desde agosto, quando Dino determinou que o Congresso e o governo dessem mais transparência e rastreabilidade para o envio das verbas aos municípios. A decisão do magistrado abriu uma crise entre os Poderes e, desde então, representantes do Legislativo, Executivo e Judiciário têm negociado uma saída.
O projeto aprovado veda adoção de "impedimentos técnicos" para a execução de emendas parlamentares. Os deputados ficaram incomodados com o que consideram uma tentativa do governo de interferir de forma excessiva nas emendas do Congresso. As negociações para mudanças partiram de um projeto alternativo apresentado pelo deputado Zé Vitor (PL-MG).
Autor do projeto, Pereira Jr. havia defendido os "impedimentos técnicos". "O que a gente não quer é que a emenda parlamentar seja usada como instrumento de barganha, instrumento de chantagem. Quando você coloca os impedimentos, está fixando quando a emenda pode não andar", declarou o deputado do PT na segunda-feira, 4.
Houve uma tentativa de aprovar uma espécie de calendário para a execução das emendas, mas esse trecho foi retirado por Elmar de última hora. O texto determinava que se não houvesse impedimento técnico, as emendas impositivas deveriam ser executadas em um prazo de até 150 dias - a medida era parecida com a que o deputado Danilo Forte (União-CE) tentou emplacar na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) deste ano.
Elmar também fixou em oito o número de emendas de bancada. O texto de Pereira Jr. estabelecia uma faixa de quatro a oito indicações por bancada, a depender do tamanho do Estado dos parlamentares - hoje esse número pode chegar a 20. Na reta final da negociação, o relator, porém, incluiu um dispositivo que permite até três emendas extras "que se destinem à continuidade de obras já iniciadas", o que, na prática, pode aumentar o número de emendas de bancada para 11.
Além disso, o relator aumentou o número de ações estruturantes para as quais os parlamentares podem enviar emendas de bancada e de comissão. Foram incluídos: turismo; esporte; agricultura; ciência, tecnologia e inovação; comunicações; prevenção a desastres; defesa; direitos humanos; mulheres e igualdade racial; cultura; e assistência social.
Já estavam nesse rol de ações estruturantes: educação; saneamento; habitação; saúde; adaptação às mudanças climáticas; transporte; infraestrutura hídrica; infraestrutura para desenvolvimento regional; infraestrutura e desenvolvimento urbano; e segurança pública.
Emendas parlamentares são recursos no Orçamento da União que podem ser direcionados pelos deputados e senadores a seus redutos eleitorais. Hoje, existem três modalidades: as emendas individuais, a que cada deputado e senador tem direito, as de bancada estadual e as de comissão. As duas primeiras são impositivas, ou seja, o pagamento é obrigatório, embora o governo controle o ritmo da liberação.
A cada ano, os parlamentares têm atuado para aumentar o valor das emendas no Orçamento. No entanto, um dos dispositivos incluídos no texto, após negociação com a Casa Civil, é a aplicação de um "teto" para o crescimento das emendas impositivas com base nas regras do arcabouço fiscal.
No caso das emendas de comissão, há um teto de R$ 11,5 bilhões em 2025. De 2026 em diante, o valor do exercício anterior só poderá ser reajustado pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
Emendas de comissão
No caso das emendas das comissões temáticas, o projeto estabelece que o objeto da verba deve estar identificado de forma precisa, sem designação genérica. A destinação mínima das emendas para ações de saúde será de no mínimo 50%.
Essas emendas são hoje a principal barganha política no Congresso e são controladas pela cúpula do Legislativo. São as sucessoras do orçamento secreto - esquema de distribuição das antigas emendas de relator sem transparência, revelado pelo Estadão e considerado inconstitucional pelo STF.
Para descentralizar o poder sobre as emendas de comissão, o texto prevê que cada colegiado receberá as propostas de indicação dos líderes partidários, que deverão ser votadas pelos membros das comissões.
A deputada Adriana Ventura (Novo-SP) disse que o projeto não resolve o problema de transparência das emendas de comissão. "Nesse projeto, que evoluiu em algumas coisas, em emenda de bancada e pix, na emenda de comissão continua a mesma coisa. Listas secretas de alguns líderes partidários. O presidente da comissão é mero operador, a comissão não sabe, os membros não sabem, somos todos laranjas e eu não quero ser laranja", criticou.
Emendas Pix
O projeto prevê que em relação às emendas individuais via transferência especial, as chamadas "emendas Pix", o autor deverá informar o objeto e o valor da transferência, com destinação preferencial para obras inacabadas.
O beneficiário deverá indicar a agência bancária e a conta-corrente específica em que os recursos serão depositados. Os dados devem ser divulgados no Transferegov.br. O governo estadual ou a prefeitura que for responsável pelo recebimento do recurso deve comunicar ao respectivo Poder Legislativo e ao Tribunal de Contas da União (TCU), em 30 dias, o valor do recurso, o respectivo plano de trabalho e o cronograma de execução.
Caso haja inconsistências no plano de trabalho, os órgãos de fiscalização poderão determinar adequações. As "emendas Pix" destinadas a calamidades ou emergências terão prioridade para execução.
Emendas de bancada
A proposta define que as emendas de bancada estadual - oito por bancada - só poderão ser destinadas a projetos e ações estruturantes nos Estados.
Essa era uma demanda do governo, que pretende atrelar o envio dos recursos a obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
O Palácio do Planalto avalia que nos últimos anos o Congresso ganhou poder e autonomia excessivos sobre a destinação das emendas ao Orçamento.
O ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal (STF), se declarou impedido de julgar o pedido da defesa do ex-presidente Fernando Collor no processo da Operação Lava Jato que pode o levar à prisão. A decisão do magistrado foi baseada no fato de, enquanto era advogado, ter atuado em casos ligados à operação.
Collor foi condenado, em maio do ano passado, a 8 anos e 10 meses de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro em um esquema envolvendo a BR Distribuidora, subsidiária da Petrobras.
A acusação, apresentada em 2015 pelo então procurador-geral da República, Rodrigo Janot, apontou que o ex-presidente recebeu R$ 20 milhões em propinas de uma empreiteira interessada em obter contratos com a BR Distribuidora, que, à época, era controlada por indicações do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), ao qual Collor era filiado.
O relator do caso, ministro Edson Fachin, inicialmente propôs uma pena de 33 anos e 10 meses de prisão. Além de Collor, os empresários Pedro Paulo Bergamaschi e Luís Pereira Amorim também foram condenados. O ex-presidente e os empresários negam todas as acusações.
A defesa de Collor alega contradições na condenação - o que inclui a suposta prescrição do crime de corrupção passiva. Se a prescrição for confirmada, a pena de Collor poderá ser reduzida de oito para quatro anos.
Além disso, os advogados argumentam que, durante o julgamento no plenário, houve divergências entre os ministros sobre a pena por corrupção passiva, o que indicaria que a menor das penas discutidas, e não a imposta pelo ministro Alexandre de Moraes, deveria prevalecer.
A votação, que estava suspensa desde junho, foi retomada na última sexta-feira, 1º, com o voto do ministro Gilmar Mendes, que empatou o placar em 2 a 2. Além dele, o ministro Dias Toffoli votou a favor do pedido da defesa, enquanto Moraes e Fachin votaram pela manutenção da condenação do ex-senador alagoano.
Candidato oficial do atual presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), para assumir o comando da Casa legislativa, o deputado Hugo Motta (Republicanos-PB) conseguiu reunir apoio de 12 partidos. Essas legendas garantem a Motta pelo menos 374 votos na eleição para presidência da Câmara, número mais do que o suficiente para vencer em primeiro turno da votação que ocorrerá em fevereiro.
Nesta terça-feira, 5, quatro siglas partidárias anunciaram adesão à candidatura do deputado paraíbano: o PSB, o PDT e a federação formada por PSDB e Cidadania. Na semana passada, Motta também recebeu o endosso de PL, PT, MDB, PP, Podemos, PCdoB e PV, além de seu próprio partido, o Republicanos.
Por enquanto, o PSD resolveu manter a candidatura de Antonio Brito (BA) à presidência da Câmara, mas sinalizou pela primeira vez que o deputado pode deixar a disputa. Em reunião da bancada nesta terça-feira, os parlamentares da sigla resolveram abrir diálogo com Hugo Motta. O objetivo do PSD é articular cargos para a legenda na próxima gestão. A decisão do PSD de iniciar as negociações com Motta foi tomada no dia em que o deputado conquistou apoio de partidos antes sinalizavam apoio a Elmar Nascimento (União-BA).
"Com referência à sucessão na Câmara de Deputados, a posição da bancada foi manter a candidatura. Eu fiz uma ponderação à bancada e coloquei que, se nós dialogarmos com o presidente Arthur Lira e com o candidato Hugo Motta a fim de manter as proporcionalidades que o PSD tem mantido na casa, nós voltaremos à bancada para dialogar se a bancada deseja continuar com a manutenção da candidatura ou se há algum tipo de mudança", declarou Brito.
O líder do PSD havia feito um acordo de cooperação com Elmar para enfrentar o candidato de Lira, mas o líder do União sinalizou na semana passada que desistiria da disputa e seu partido abriu diálogo com o líder do Republicanos. A mudança de cenário ocorreu após Motta consolidar sua candidatura ao atrair as duas maiores bancadas da Casa: o PT do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o PL do ex-presidente Jair Bolsonaro.
A candidatura de Brito é avalizada pelo presidente do PSD, Gilberto Kassab, que saiu fortalecido da eleição municipal após seu partido conquistar o maior número de prefeituras. Deputados dizem, contudo, que dar a Kassab influência sobre a presidência da Câmara seria fortalecer demais o líder político.
O anúncio do PSB ocorreu na sede da sigla em Brasília, com a presença do prefeito de Recife (PE), João Campos, do líder da legenda na Câmara, Gervásio Maia (PB), e da deputada Tabata Amaral (PSB-SP).
O PSB havia indicado apoio a Elmar devido a alianças nas eleições municipais. O União Brasil endossou a reeleição de João Campos em Recife e a candidatura de Duarte Jr. (PSB) à prefeitura de São Luís (MA) - o primeiro ganhou e o segundo acabou perdendo a disputa.
Líder do PSB, Gervásio Maia é próximo a Hugo Motta e defendia desde setembro o embarque do partido na candidatura do líder do Republicanos. João Campos, por outro lado, queria manter o acordo com Elmar. A avaliação agora é que não há mais motivos que impeçam a migração do apoio.
"Não tenho nenhuma dúvida de que vai ser uma eleição de quase aclamação, de construção política e fortalecimento do Parlamento", declarou João Campos, ao anunciar o apoio do partido a Motta.
De acordo com o líder do PDT na Câmara, Afonso Motta (RS), a desistência de Elmar já foi comunicada à bancada. O anúncio do embarque na candidatura de Motta contou com a presença do ministro da Previdência, Carlos Lupi, integrante do partido, e do líder da Maioria na Câmara, André Figueiredo (CE).
"Com a desistência do deputado Elmar Nascimento, manifestada a nós, com o reconhecimento, hoje reunimos a bancada, que já tinha o sentimento de acompanhar a indicação do presidente Arthur Lira, decidimos por unanimidade pelo apoio a Hugo Motta", disse Afonso.
No anúncio da federação PSDB-Cidadania, participaram o líder tucano na Casa, Adolfo Viana (BA), o líder do Cidadania, Alex Manente (SP), o deputado Aécio Neves (PSDB-MG) e o líder do MDB, Isnaldo Bulhões (AL).
Adolfo disse que a bancada conversou com Elmar antes de declarar apoio a Motta e que o candidato do Republicanos reúne as melhores condições no momento para presidir a Câmara.
O líder do União Brasil, que chegou a ser considerado o favorito de Lira, ainda não anunciou publicamente que se retirou da eleição, mas seu partido já iniciou tratativas com o Republicanos. Em um aceno a Elmar, Lira deu ao deputado baiano a relatoria de um projeto de lei complementar com novas regras para o uso das emendas parlamentares.
Em referência a Lira, Elmar disse na semana passada que perdeu o "melhor amigo", após ser preterido na sucessão.
O União fez uma série de pedidos a Motta para apoiá-lo e deve ficar com a relatoria da Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2026, que tramitará ano que vem. O PT, por sua vez, levará a relatoria da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2026.
Dos cargos na Mesa Diretora, já está definido que a 1ª vice-presidência ficará com o PL. O União pediu a 2ª vice. O PT, por sua vez, ficará com a 1ª secretaria. Os petistas também querem ocupar uma vaga no Tribunal de Contas da União (TCU). Como revelou o Estadão/Broadcast, o líder do partido na Câmara, Odair Cunha (MG), e a presidente da sigla, Gleisi Hoffmann, são cotados para o cargo, que abrirá em 2026.
O jurista Miguel Reale Jr. fez duras críticas nesta terça, 5, em São Paulo, ao que chamou de "sequestro" do Orçamento do País pelo Legislativo por meio das emendas parlamentares. Para o ex-ministro da Justiça, o Brasil vive um momento de "podridão", em que o interesse público deu lugar ao interesse particular de deputados e senadores.
"O Legislativo pôs a mão no Orçamento. Se já é difícil para o Executivo cumprir seu papel com as despesas obrigatórias, com esse sequestro de receita por parte do Legislativo, o Executivo fica com as mãos atadas", disse Reale Jr. no encerramento do 9º Seminário Caminhos Contra a Corrupção, promovido pelo Estadão e pelo Instituto Não Aceito Corrupção (Inac) nos últimos dois dias. "Estamos vivendo uma podridão vendo o dinheiro indo para o ralo, vendo ações que priorizam atendimento pessoal de parlamentares. Acabou o interesse público, este é o quadro."
Professor titular sênior da Faculdade de Direito da USP, Reale Jr. citou os diferentes tipos de emendas parlamentares criados nos últimos anos, como as de relator, posteriormente consideradas inconstitucionais pelo Supremo Tribunal Federal, as emendas de comissão e de bancada, e as emendas pix, agora suspensas. "O Executivo está contra a parede, e o Legislativo tomou conta. Se reproduz aqui o que aconteceu na República Velha, um acordo entre elites para dar sustentação ao governo. Aqui, é o Legislativo que prevalece e faz com que o Executivo se submeta."
O jurista avalia que, com as emendas, o Orçamento deixou de representar um instrumento de ação do Poder Executivo. "Para um deputado, interessa dar dinheiro para determinado reduto eleitoral para cavar votos para a reeleição. O Orçamento deixou de ser instrumento de ação política e administrativa do Executivo para ser dividido com o Legislativo, que passa a pôr a mão no Orçamento e destinar verbas para obras e eventos efêmeros, mas desconectados com um planejamento administrativo."
Para o jurista, as eleições municipais de 2024 são a prova de como as emendas foram efetivas em privilegiar o aspecto eleitoral dos parlamentares. "Qual o clima que se vive no País? Qual o capital moral que se extrai? São (investimentos em) ações sociais, visando o bem comum, o interesse público, ou que visam atender interesses dos deputados, visando exclusivamente a cevar seu eleitorado? Prova disso é que, na última eleição, 91% dos prefeitos que receberam dinheiro de emendas foram reeleitos."
Reale Jr. também fez críticas ao PSD, presidido por Gilberto Kassab, partido que terminou as eleições com mais vitórias em todo o Brasil. "O que é o PSD do Kassab? Se você for ler os seus princípios, qualquer um assinaria. 'A favor do meio ambiente', 'contra desigualdade'. O PSD vai apoiar o que mais lhe interessa. O PSD é um partido sem caráter. Nada o caracteriza. PSD é um conglomerado de interesseiros que fazem da política um esporte, sem proposição. Kassab é um secretário de governo do (governador de São Paulo) Tarcísio de Freitas (Republicanos) e tem três ministérios no governo do PT."
O Seminário Caminhos Contra a Corrupção se consolidou como um dos principais espaços de debate nacional sobre transparência, integridade, compliance, ESG e o universo anticorrupção. Quase 80 mil pessoas acompanharam as duas últimas edições, em 2022 e 2023. Os painéis e conferências deste ano foram transmitidos ao vivo no site do Estadão.
O PSB formalizou nesta terça-feira, 5, o apoio a Hugo Motta (Republicanos-PB) para a presidência da Câmara. O partido antes sinalizava uma composição com Elmar Nascimento (União-BA), que deve desistir oficialmente da disputa.
O anúncio ocorreu na sede da sigla em Brasília, com a presença do prefeito do Recife (PE), João Campos, do líder da legenda na Câmara, Gervásio Maia (PB), do presidente nacional, Carlos Siqueira, e da deputada Tabata Amaral (PSB-SP), além do próprio Motta.
O PSB havia indicado apoio a Elmar devido a alianças nas eleições municipais. O União Brasil endossou a reeleição de João Campos em Recife e a candidatura de Duarte Jr. (PSB) à prefeitura de São Luís (MA) - o primeiro ganhou e o segundo acabou perdendo a disputa.
Líder do PSB, Gervásio Maia é próximo a Hugo Motta e defendia desde setembro o embarque do partido na candidatura do líder do Republicanos. João Campos, por outro lado, queria manter o acordo com Elmar. A avaliação agora é que não há mais motivos que impeçam a migração do apoio.
O líder do Partido dos Trabalhadores (PT) no Senado, Beto Faro (PT-PA), afirmou nesta terça-feira, 5, que a sigla apoiará a candidatura de Davi Alcolumbre (União-AP) para a presidência da Casa. A escolha da nova Mesa Diretora está prevista para fevereiro do ano que vem.
Favorito para ocupar o cargo, Alcolumbre presidiu o Senado entre 2019 e 2021 e tem o apoio do atual presidente da Casa, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG). O anúncio formal do PT vai ocorrer na próxima semana, afirmou Faro.
Segundo o parlamentar paraense, esse "é um apoio que a muito vinha sendo alinhado, e que agora se definiu de forma mais concreta com todos os detalhes definidos e de acordo com ambas as partes".
Contando com o partido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Alcolumbre já tem apoio formal de seis legendas: União Brasil, partido do senador do Amapá, PL, PP, PSB e PDT. Somados, são 44 integrantes da Casa.
Outro partido que deve apoiar Alcolumbre é o Republicanos, que tem quatro representantes no Senado. Caso o partido confirme a aliança, a candidatura do parlamentar terá o apoio formal de 48 senadores, sete a mais que o número necessário para vencer a eleição interna - 41.
A sigla de Pacheco, PSD, ainda não anunciou apoio formal ao senador, bem como MDB, Podemos, PSDB e Novo, que, somados, têm 33 senadores.
Por Sergio Caldas*
São Paulo, 06/11/2024 - As bolsas asiáticas fecharam sem direção única nesta quarta-feira, enquanto investidores monitoraram a apuração dos votos da eleição presidencial nos EUA, que foi aparentemente vencida pelo republicano Donald Trump.
Liderando ganhos na Ásia, o índice japonês Nikkei subiu 2,61% em Tóquio, a 39.480,67 pontos, à medida que a suposta vitória de Trump levou o iene a atingir mínimas em três meses em relação ao dólar.
Na China, que está sujeita a ser penalizada com mais tarifas comerciais em um eventual novo governo Trump, os mercados ficaram perto da estabilidade. O Xangai Composto recuou 0,09%, a 3.383,81 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto teve leve alta de 0,10%, a 2.049,78 pontos.
Em outras partes da região asiática, o Hang Seng caiu 2,23% em Hong Kong, a 20.538,38 pontos, pressionado por ações de tecnologia como Alibaba (-4,1%) e Lenovo (-4,6%), enquanto o sul-coreano Kospi perdeu 0,52% em Seul, a 2.563,51 pontos, revertendo ganhos de mais cedo no pregão, e o Taiex avançou 0,48% em Taiwan, a 23.217,38 pontos.
Na Oceania, a bolsa australiana ficou no azul, com alta de 0,83% do S&P/ASX 200 em Sydney, a 8.199,50 pontos, em meio ao bom desempenho de ações das áreas de seguros, tecnologia e finanças.
Contato:
*Com informações da Dow Jones Newswires
O índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) da zona do euro caiu 3,4% na comparação anual de setembro, depois de recuar em ritmo mais fraco em agosto, de 2,3%, segundo dados publicados nesta quarta-feira, 6, pela Eurostat, como é conhecida a agência oficial de estatísticas da União Europeia. O resultado de setembro veio em linha com a previsão de analistas consultados pela FactSet.
Na comparação mensal, o PPI do bloco caiu 0,6% em setembro. Neste caso, o consenso era de queda de 0,7%.
Excluindo-se os preços de energia, que tendem a ser voláteis, o PPI da zona do euro ficou estável em setembro ante agosto, mas avançou 0,6% ante igual mês do ano passado.
*Com informações da Dow Jones Newswires
Por Sergio Caldas*
São Paulo, 06/11/2024 - As principais bolsas europeias operam em alta na manhã desta quarta-feira, com destaque para ações de defesa, após a aparente vitória do republicano Donald Trump na eleição presidencial dos EUA.
Por volta das 7h (de Brasília), o índice pan-europeu Stoxx 600 avançava 1,28%, a 516,04 pontos. Apenas o subíndice do setor aeroespacial e de defesa subia 2,4%.
Projeção da emissora Fox News indica que Trump derrotou a candidata democrata, a vice-presidente Kamala Harris, na disputa pela Casa Branca, mas outros grupos de mídia ainda não declararam vitória do republicano.
Investidores na Europa também repercutem balanços de grandes bancos da região. Após resultados trimestrais divulgados nas últimas horas, o francês Crédit Agricole tombava 5% em Paris, o alemão Commerzbank recuava 2% em Frankfurt e o italiano UniCredit cedia 0,50 em Milão, revertendo ganhos de mais cedo.
Por outro lado, a Novo Nordisk saltava 8,3% em Copenhague, após a companhia farmacêutica dinamarquesa mostrar bom desempenho no terceiro trimestre em meio a fortes vendas de sua medicação para emagrecimento Wegovy.
No âmbito macroeconômico, o PMI de serviços da zona do euro de outubro sofreu leve revisão para cima, a 51,6, e o índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) do bloco teve queda anual de 3,4% em setembro, como previsto.
Às 7h13 (de Brasília), a Bolsa de Londres subia 1,35%, a de Paris avançava 1,41%, a de Frankfurt ganhava 0,89% e a de Milão tinha alta de 0,66%. Por outro lado, as de Lisboa e Madri caíam 1,84% e 1,47%, respectivamente.
Contato:
*Com informações da Dow Jones Newswires
O Crédit Agricole teve lucro líquido de 1,67 bilhão de euros no terceiro trimestre de 2024, 4,7% menor do que o ganho apurado em igual período do ano passado, segundo balanço divulgado nesta quarta-feira, 6. O resultado, porém, superou a previsão de analistas consultados pela Visible Alpha, de 1,57 bilhão de euros.
Já a receita do banco francês teve expansão anual de 2,3% entre julho e setembro, para 6,49 bilhões de euros, mas ficou abaixo do consenso, de 6,57 bilhões de euros.
Para 2024, o Crédit Agricole reiterou expectativa de obter lucro líquido superior a 6 bilhões de euros. Fonte: Dow Jones Newswires.
O índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) de serviços da zona do subiu de 51,4 em setembro para 51,6 em outubro, segundo pesquisa final divulgada nesta quarta-feira, 6, pela S&P Global em parceria com o Hamburg Commercial Bank. A leitura definitiva de outubro ficou acima da estimativa preliminar e da previsão de analistas consultados pela FactSet, de 51,2 em ambos os casos.
Já o PMI composto do bloco, que engloba serviços e indústria, avançou de 49,6 para 50 no mesmo período. Também neste caso, o resultado veio acima da prévia do consenso da FactSet, de 49,7.
Leituras acima de 50 indicam expansão de atividade econômica, enquanto números abaixo de 50 sinalizam contração. O resultado em 50 sugere estagnação.
A Ipiranga, distribuidora de combustíveis do grupo Ultra, está relançando os postos Texaco no Brasil com o objetivo de aumentar o volume de venda de combustíveis aditivados. A primeira unidade foi aberta na quinta-feira passada, 31, em Palhoça (SC).
Com isso, a marca Texaco, da petroleira americana Chevron, volta ao Brasil após 16 anos. Em 2008, havia no País cerca de 2 mil postos da marca, comprados à época pelo próprio grupo Ultra e transformados em Ipiranga. O novo contrato de licenciamento foi assinado em maio deste ano.
Outro postos Texaco pelo País devem ressurgir inicialmente em São Paulo e no Rio de Janeiro nos próximos meses, seguindo um novo modelo de negócio no País: o principal investidor na estrutura física das unidades passa a ser o revendedor, e não a distribuidora (Ipiranga), disse ao Estadão/Broadcast a vice-presidente de marketing e desenvolvimento de negócios da Ipiranga, Bárbara Miranda.
"É um paradigma novo para o mercado brasileiro. Seguimos com a responsabilidade de supply (fornecimento) e desenvolvimento de campanhas, mas há maior colaboração entre revenda e distribuição. Isso torna o movimento mais leve para a Ipiranga e dá mais liberdade ao revendedor, que não fica amarrado tanto tempo por um contrato."
Ela faz alusão aos tradicionais contratos que estabelecem a compra de combustível da distribuidora para compensar o investimento inicial na unidade.
No novo modelo, esse "revendedor-investidor" também ganha exclusividade regional. Por isso, em grandes cidades, a tendência é a de que os postos Texaco voltem pelas mãos de redes com relação de longa data com a Ipiranga. Mas revendedores menores, cujos postos se encaixem no perfil de consumo esperado para os Texaco, poderão pleitear a marca.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Três partidas irão fechar, nesta terça-feira, as disputas da 35ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro. Destaque para o Mirassol que tem um confronto importante diante do Coritiba para dar mais um passo rumo ao acesso inédito à Série A. Do outro lado da tabela, Brusque e Botafogo-SP fazem um duelo direto na luta contra o rebaixamento.
Embalado por três vitórias seguidas, na quarta colocação com 59 pontos, o Mirassol recebe o Coritiba, no Estádio José Maria de Campos Maia, às 21h30. Enquanto o time paulista tenta manter a 'gordura' para os adversários diretos na briga pelo G-4, já que o Ceará venceu na rodada e encostou com 57, o rival aparece em nono com 50 e só se mantém vivo na briga pelo acesso, em caso de vitória.
Mais cedo, às 21h, Brusque e Botafogo-SP se encontram no Estádio Augusto Bauer, em um confronto direto pela permanência na Série B. O time visitante, que aparece em 15º com 39 pontos, tenta embalar o segundo resultado positivo seguido para seguir fora da zona de rebaixamento.
Já os donos da casa aparecem na vice-lanterna com 33 e além da vitória neste momento, precisam de uma combinação de resultados para se salvarem.
Por fim, mais cedo, às 19h, o América-MG vai até Manaus (AM) para encarar o Amazonas, na Arena da Amazônia, para tentar se manter vivo na briga pelo acesso. Atualmente, o time mineiro soma 52 pontos. O time mandante, por sua vez, está apenas cumprindo tabela nesta reta final, já que com 45 pontos, não tem mais risco de rebaixamento e nem chances de acesso.
Confira os jogos desta terça-feira da 35ª rodada da Série B:
19h
Amazonas x América-MG
21h
Brusque x Botafogo-SP
21h30
Mirassol x Coritiba
Na briga pelo título do Campeonato Brasileiro, o Botafogo terá um confronto complicado pela frente. Nesta terça-feira, às 21h30, faz o 'Clássico da Amizade' com o Vasco, no Engenhão, no Rio, pela 32ª rodada. Tranquilo em relação ao rebaixamento, o time cruzmaltino vislumbra uma vaga à Copa Libertadores do próximo ano.
Após avançar à final da atual Libertadores pela primeira vez, em que enfrentará o Atlético-MG no fim deste mês, o Botafogo volta sua atenção à competição nacional. E defende uma invencibilidade de nove partidas, sendo seis vitórias e três empates. Com isso, soma 64 pontos e briga rodada a rodada principalmente com o Palmeiras, embora o Fortaleza tenha 60 em terceiro lugar.
O técnico Artur Jorge deve escalar o que tem de melhor para o jogo, uma vez que vários titulares foram poupados no segundo duelo com o Peñarol, na derrota por 3 a 1 pelo segundo jogo semifinal. Na última rodada, em que venceu o Red Bull Bragantino por 1 a 0 fora de casa, apenas um jogador levou cartão amarelo, mas estava pendurado: o zagueiro Bastos.
Assim, Adryelson vai ser titular junto com Alexander Barboza. Já no setor ofensivo, Júnior Santos vem fazendo recondicionamento físico, mas sua presença ainda é incerta entre os relacionados.
Mesmo após a conquista histórica e inédita à final da Libertadores, Artur pediu foco no Brasileirão. "Temos Vasco e Cuiabá em casa para podermos somar mais seis pontos e continuar a nossa trajetória. São 21 pontos em disputa. Nós temos a missão de lutar pelo título brasileiro e iremos dar nosso melhor, até nossa última gota de suor", garantiu.
Depois de cinco jogos sem vencer no Brasileirão e uma eliminação dolorosa para o Atlético-MG nas semifinais da Copa do Brasil, o Vasco reagiu. Venceu o Cuiabá, por 1 a 0, e Bahia, por 3 a 2, aproveitando a sua força em São Januário. Assim, chegou a 43 pontos em nono lugar.
Mesmo assim, o cruzmaltino faz planos para ter uma vaga na Libertadores porque o G-6 pode virar até G-9 dependendo dos campeões de Libertadores, Sul-Americana e Copa do Brasil.
O técnico Rafael Paiva terá três retornos de peso para o clássico. O volante Hugo Moura, peça-chave no setor, e o artilheiro e capitão Vegetti, retornam de suspensão. Além disso, o meia Philippe Coutinho e o zagueiro Léo, poupados, também ficarão à disposição.
A grande questão é se Coutinho jogará junto com o Payet. O francês foi destaque diante do Bahia com dois gols e como 'motorzinho' no meio-campo. Antes, na derrota por 3 a 0 contra o São Paulo, Paiva arriscou iniciar com a dupla, mas não acabou bem.
Paiva desconversou sobre a dupla Coutinho e Payet e não cravou sua definição. "A gente tem que ver jogo a jogo para tomar a melhor decisão em relação ao Payet e ao Coutinho. A gente tem que tentar atingir o máximo dos dois, independentemente se vão jogar juntos ou não."
FICHA TÉCNICA
BOTAFOGO X VASCO
BOTAFOGO - John; Vitinho, Adryelson, Alexander Barboza e Cuiabano; Gregore, Marlon Freitas e Almada; Luiz Henrique, Igor Jesus e Savarino. Técnico: Artur Jorge.
VASCO - Léo Jardim; Paulo Henrique, João Victor, Léo e Lucas Piton; Hugo Moura, Mateus Carvalho e Philippe Coutinho (Payet); Puma Rodríguez, Vegetti e Emerson Rodríguez. Técnico: Rafael Paiva.
ÁRBITRO - Bruno Arleu de Araújo (RJ).
HORÁRIO - 21h30.
LOCAL - Estádio Nilton Santos, no Rio de Janeiro (RJ).
O atacante Bruno Henrique, do Flamengo, é alvo de uma operação da Polícia Federal que investiga manipulação de resultados na manhã desta terça-feira. Agentes cumpriram mandados de buscas e apreensão em endereços relacionados ao jogador em cinco cidades, incluindo no Ninho do Urubu, CT do clube rubro-negro, no Rio de Janeiro. A equipe carioca ainda não se pronunciou e a assessoria do jogador afirmou que ele não vai se manifestar no momento.
A operação Spot-fixing apura possível manipulação do chamado "mercado de cartões". O jogo investigado é uma partida ocorrida em novembro de 2023, pelo Brasileirão, não identificada pela PF. O nome é relacionado à prática de atividade ilegal em uma partida, mas que não se relaciona com o resultado.
Bruno Henrique se tornou alvo da operação da PF ao receber cartões na partida do Flamengo contra o Santos no dia 1º de novembro. Ele levou amarelo aos 50 minutos do segundo tempo por falta em Soteldo. Em seguida, reclamou com o árbitro Rafael Rodrigo Klein, levou o segundo amarelo, seguido de um vermelho.
Ao todo, foram efetuados 12 mandados de busca e apreensão no Rio, Belo Horizonte, Vespasiano (MG), Lagoa Santa (MG) e Ribeirão das Neves (MG). A investigação começou a partir de comunicação feita pela Unidade de Integridade da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). De acordo com relatórios da International Betting Integrity Association (IBIA) e Sportradar, que fazem análise de risco, haveria suspeitas de manipulação do mercado de cartões na partida do Campeonato Brasileiro.
Cerca de 50 agentes da PF e mais seis integrantes do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Distrito Federal (Gaeco/DF) participaram da operação nesta terça-feira. Segundo a PF, dados obtidos junto às casas de apostas, por intermédio dos representantes legais indicados pela Secretaria de Prêmios de Apostas do Ministério da Fazenda (SPA/MF), apontaram que as apostas teriam sido efetuadas por parentes do jogador e por outro grupo ainda sob apuração.
Durante a partida, verificou-se que o atleta foi efetivamente punido com cartão. São alvos da operação o jogador e os apostadores. Em tese, eles podem responder por crime contra a incerteza do resultado esportivo, que encontra a conduta tipificada na Lei Geral do Esporte, com pena de dois a seis anos de reclusão.
A PF atua no caso, mediante autorização expressa do ministro da Justiça e Segurança Pública. Os mandados de busca e apreensão foram expedidos pela Justiça do Distrito Federal.
Bruno Henrique não entrou em campo no domingo, no primeiro jogo da final da Copa do Brasil, contra o Atlético-MG, porque cumpriu suspensão. Ele havia levado cartão vermelho na volta da semifinal, em duelo com o Corinthians, em São Paulo. O atacante deve voltar ao time carioca na quarta, em partida contra o Cruzeiro, pelo Brasileirão.
Colar no G-4 ou ver adversários próximos embolar a disputa por uma vaga na Copa Libertadores de 2025. Essas são as possibilidades para o São Paulo na 32ª rodada do Brasileirão, em partida contra o Bahia, na Arena Fonte Nova, em Salvador, nesta terça-feira, às 21h30.
Sexto colocado com 51 pontos, o time não vai chegar ao Flamengo (quarto, com 55) mesmo se vencer. Tampouco será superado pelo próprio Bahia (sétimo, com 46) caso perca. Entretanto, com sete jogos pela frente, esta é a única partida contra um adversário direto na briga por uma vaga na principal competição da América do Sul, o único objetivo que restou ao clube após as eliminações nas Copas, em setembro.
O time encerrou a preparação na segunda-feira pela manhã, com treinamento que precedeu a viagem a Salvador. A novidade entre os relacionados é o retorno de Bobadilla, recuperado de dores no adutor direito.
Entretanto, Luis Zubeldía não conta ainda com Wellington na lateral-esquerda, como foi contra o Criciúma. Na rodada passada, Jamal Lewis foi o titular e deve continuar no time, já que Michel Araújo permanece indisponível, em fase de transição física após lesão do ligamento colateral medial do joelho esquerdo. Alisson e Patryck também não viajam, mesmo já liberados para atividades com bola. A lista de suspensos está zerada para o confronto.
O São Paulo tem a sétima melhor campanha como visitante em todo Brasileirão, com quatro vitórias, quatro empates e sete derrotas (aproveitamento de 35,6%). Já no segundo turno, o desempenho fora de casa é de apenas 22,2%, com somente quatro pontos conquistados com mando do adversário.
Após o empate por 1 a 1 contra o Criciúma, Zubeldía valorizou o resultado, mesmo com futebol abaixo do esperado. "A mentalidade é ganhar, mas estamos em um momento da competição na qual é importante, sobretudo fora de casa, somar pontos."
Já o Bahia vem de derrota por 3 a 2 para o Vasco no Rio. O time comandado por Rogério Ceni chegou a ficar três gols atrás do placar antes de quase buscar um empate. Além do revés, a equipe perdeu Thaciano na partida. O jogador recebeu o terceiro cartão amarelo e não estará disponível contra o São Paulo. Para o ataque, Ademir ou Luciano Rodríguez devem assumir a função de Thaciano, fazendo dupla com Everaldo. O volante Rezende e o atacante Biel também não serão relacionados. Ambos estão em fase de recuperação de lesões.
Assim como o São Paulo, o Bahia tem nesta partida a principal 'decisão' entre os próximos confrontos no Brasileirão. A expectativa do clube também é garantir a vaga na Libertadores. Para o meia Everton Ribeiro, o time já mostrou ser capaz de ter boas performances. "É um campeonato difícil, muito disputado, mas temos que saber que a gente tem condições, já mostramos durante o campeonato que a gente tem uma boa equipe, podemos fazer grandes jogos e conseguir os resultados que nos interessam", afirmou em entrevista coletiva no domingo.
O histórico de Rogério Ceni contra o São Paulo como treinador vai contra o técnico. Ele nunca venceu o clube pelo qual foi ídolo como goleiro, em jogos no comando de Fortaleza, Flamengo e do próprio Bahia. São dez jogos (sete derrotas e três empates). Caso o Bahia perca, dependendo de resultados paralelos, pode cair até para a 10ª posição.
CADEIRAS VAZIAS CONTRA VIOLÊNCIA
O setor Sudoeste da Arena Fonte Nova terá 384 cadeiras vazias cobertas com camisas de times brasileiros na partida. A ação faz parte da campanha Cadeiras Vazias, desenvolvida pelo Ministério do Esporte com o Movimento de Ocupação pela Paz no Futebol, em parceria com CBF e Associação Nacional das Torcidas Organizadas (Anatorg).
Segundo o ministério, o número simboliza o total de vítimas em decorrência de violência no futebol entre 1988 e 2023. Familiares de vítimas estarão no jogo. Um deles será Ettore Marchiano, pai da palmeirense Gabriela Anelli, morta aos 23 anos no dia 8 de julho de 2023, próximo do Allianz Parque, em São Paulo.
Recentemente, um torcedor do Cruzeiro morreu em uma emboscada comandada por integrantes da Mancha Alvi Verde, na rodovia Fernão Dias. A Polícia Civil e o Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado de São Paulo investigam o caso, e um suspeito já foi preso e indiciado por cinco crimes.
FICHA TÉCNICA:
BAHIA X SÃO PAULO
BAHIA - Marcos Felipe; Santiago Arias, Gabriel Xavier, Kanu e Luciano Juba; Caio Alexandre, Jean Lucas, Everton Ribeiro e Cauly; Luciano Rodríguez (Ademir) e Everaldo. Técnico: Rogério Ceni.
SÃO PAULO - Rafael; Rafinha, Arboleda, Alan Franco e Jamal Lewis; Luiz Gustavo e Marcos Antônio (Bobadilla); Erick, Luciano e Lucas Moura. Calleri. Técnico: Luis Zubeldía.
ÁRBITRO - Alex Gomes Stefano (RJ).
HORÁRIO - 21h30.
LOCAL - Arena Fonte Nova, em Salvador (BA).
Invicto há 12 jogos, o Internacional busca ampliar a sequência para entrar no G-4 do Campeonato Brasileiro, ao menos provisoriamente. Nesta terça-feira, recebe o Criciúma no estádio Beira-Rio, em Porto Alegre (RS), pela 32ª rodada. O adversário quer se manter com vantagem para a zona de rebaixamento - Z-4.
Nesta sequência invicta, o Inter somou oito vitórias e quatro empates. Como mandante, são nove jogos invicto, com seis vitórias. Com a arrancada, alcançou 53 pontos e entrará no G-4 em caso de vitória, mas o Flamengo pode recuperar o posto na quarta-feira, quando enfrenta o Cruzeiro.
A dúvida para o técnico Roger Machado é em relação ao volante Fernando, que voltou a sentir um desconforto na panturrilha. Se não tiver condições, Rômulo seguirá como titular. O atacante Wesley, que precisou ser substituído no empate por 1 a 1 com o Flamengo, participou das atividades e não deve ser problema. NO meio da defesa, Rogel e Clayton Sampaio disputam uma vaga.
Outra preocupação é o alto número de jogadores pendurados, oito no total. Bruno Gomes, Bernabei, Wesley e Borré, enquanto Valencia, Wanderson, Renê e Ricardo Mathias são reservas, além do próprio técnico Roger Machado.
Após o empate com o Flamengo, Roger reforçou o seu pensamento de que o time pode pensar alto. "Competimos até o final, fomos organizados. Na minha opinião, fizemos o melhor jogo do ano entre duas equipes brasileiras. Saímos com gostinho de vitória e estou orgulhoso desse grupo. Podemos almejar muitas coisas."
O Criciúma teve dez dias de preparação desde o jogo diante do São Paulo, em que empatou por 1 a 1. O time catarinense aparece em 14º lugar com 37 pontos, três a mais do que o Athletico, que abre a zona de rebaixamento (Z-4), em 17º com 34. Fora de casa, porém, vem de derrota para o Bahia, por 1 a 0, e empate com o Botafogo, por 1 a 1.
O técnico Claudio Tencati contará com o atacante Allano, que retorna de suspensão, e com o zagueiro Wilker Ángel, recuperado de uma lesão no joelho. Allano deve ser titular para a saída de Bolasie, que vem rendendo mais quando entra no decorrer dos jogos. Wilker deve ficar no banco e voltar aos poucos.
Tencati deve continuar apostando na dobra de laterais pela esquerda, com Miguel Trauco, que foi convocado para os próximos jogos da seleção peruana nas Eliminatórias, e Marcelo Hermes, embora Fellipe Mateus seja opção deste lado no setor ofensivo.
FICHA TÉCNICA
INTERNACIONAL X CRICIÚMA
INTERNACIONAL - Rochet; Bruno Gomes, Clayton Sampaio (Rogel), Vitão e Bernabei; Rômulo, Thiago Maia, Bruno Tabata, Alan Patrick e Wesley; Rafael Borré. Técnico: Roger Machado.
CRICIÚMA - Gustavo; Claudinho, Rodrigo, Tobias Figueiredo e Miguel Trauco; Barreto, Newton, Marcelo Hermes e Matheusinho; Allano (Bolasie) e Felipe Vizeu. Técnico: Cláudio Tencati.
ÁRBITRO - Felipe Fernandes de Lima (MG).
HORÁRIO - 21h30.
LOCAL - Estádio Beira-Rio, em Porto Alegre (RS).
Em confronto direto contra o rebaixamento, a Ponte Preta complicou a sua situação ao perder de virada para o Paysandu por 2 a 1, nesta segunda-feira à noite, no estádio Moisés Lucarelli, pela 35ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro. O time campineiro abriu o placar com Matheus Silva no primeiro tempo, mas sofreu a virada com gols de Borassi e Esli García para o Paysandu. A expulsão de Gabriel Risso, aos seis minutos do segundo tempo, após um pisão em Paulinho Boia, prejudicou o time paulista.
Com a derrota, a Ponte Preta, em fase instável na competição, permanece próxima da zona de rebaixamento em 16ª lugar, com 38 pontos, apenas um a mais que o CRB, com 37. O Paysandu, por outro lado, chega aos 43 pontos e respira mais aliviado na luta contra a degola, além de encerrar um jejum de quatro meses sem vencer como visitante.
O jogo começou intenso, com o Paysandu dominando as ações iniciais, liderado pelo meia Robinho. A Ponte Preta, que entrou em campo com uma estratégia focada no contra-ataque, conseguiu equilibrar a partida. Logo no começo, o time campineiro quase abriu o placar, mas Gabriel Novaes perdeu uma chance clara após um ótimo lançamento de Elvis, finalizando de frente para o goleiro Matheus Nogueira.
Aos poucos, a Ponte Preta se impôs e, aos 31 minutos, conseguiu marcar: após um cruzamento de Luiz Felipe pela direita, Matheus Silva cabeceou firme no canto esquerdo do goleiro do Paysandu, abrindo o placar.
A resposta do time paraense foi rápida e o empate aconteceu cinco minutos depois. O lateral-esquerdo Bryan Borges chutou de fora da área após um rebote, e o atacante Borassi se antecipou, desviando a bola para o fundo das redes, tirando do alcance do goleiro Pedro Rocha.
A Ponte Preta voltou para o segundo tempo determinada a buscar a vitória, realizando três substituições. No entanto, logo aos seis minutos, Gabriel Risso foi expulso após um pisão no calcanhar de Paulinho Boia, prejudicando a estratégia do time.
Com um a menos, a Ponte se retraiu e permitiu que o Paysandu controlasse a posse de bola, embora o time paraense enfrentasse dificuldades para superar a defesa adversária, devido à baixa qualidade técnica. O visitante se tornou mais agressivo com a entrada do venezuelano Esli García, que, aos 35 minutos, marcou o gol da vitória.
Em jogada pelo meio da área, Borasi encontrou Esli livre, e ele finalizou com força. A bola passou pelo meio das mãos do goleiro Pedro Rocha, decretando o placar final: 2 a 1. Os últimos minutos foram de desespero dos jogadores da Ponte Preta, muito vaiados no final do jogo pelo pequeno público presente ao Majestoso.
A Ponte Preta enfrenta o Vila Nova na próxima segunda-feira (11), às 18h30, em Goiânia (GO), pela antepenúltima rodada da Série B. Já o Paysandu joga no mesmo dia contra o Brusque, às 21h, no estádio da Curuzu, em Belém (PA).
FICHA TÉCNICA
PONTE PRETA 1 X 2 PAYSANDU
PONTE PRETA - Pedro Rocha; Luiz Felipe (Igor Inocêncio), Mateus Silva (Haquín), Nilson Júnior e Gabriel Risso; Emerson Santos, Castro e Elvis (Heitor Roca); Iago Dias (Dodô), Renato (Everton Brito) e Gabriel Novaes. Técnico: Nenê Santana (interino).
PAYSANDU - Matheus Nogueira; Edilson (Kevyn), Wanderson, Lucas Maia e Bryan Borges; Luan Freitas (Leandro Vilela), João Vieira e Robinho (Netinho); Paulinho Bóia (Esli García), Borasi e Ruan Ribeiro (Nicolas). Técnico: Márcio Fernandes.
GOLS - Mateus Silva, aos 32, e Borassi, aos 37 minutos do primeiro tempo, Esli García, aos 35 minutos do segundo tempo.
CARTÕES AMARELOS - Iago Dias (Ponte Preta); Lucas Maia (Paysandu).
CARTÃO VERMELHO - Gabriel Risso (Ponte Preta).
ÁRBITRO - Rodrigo José Pereira de Lima - FIFA (PE).
RENDA - R$ 64.050,00.
PÚBLICO - 3.088 total.
LOCAL - Estádio Moisés Lucarelli, em Campinas (SP).
No último discurso da campanha presidencial nos Estados Unidos, a candidata democrata Kamala Harris disse que as eleições desta terça-feira, 5, deverão ser as mais acirradas da história, mas que o "ímpeto" está do lado dela. "Devemos terminar fortes", disse Harris no fim da noite da segunda-feira, 4, a cerca de 30 mil apoiadores na Filadélfia, na Pensilvânia - um dos Estados que serão decisivos para o pleito. "A América está pronta para um novo começo."
Harris convocou mais uma vez seus apoiadores a chamarem amigos e familiares para votar, assim como fez mais cedo, em outros comícios na Pensilvânia. "Amamos nosso país, e quando amamos algo lutamos por ele", afirmou.
*Com informações de Dow Jones Newswires.
Os dois candidatos à presidência dos EUA priorizaram o Estado da Pensilvânia nesta segunda-feira, 4, no último dia de campanha, onde as pesquisas do The Washington Post apontam Kamala Harris na frente de Donald Trump. O Estado-pêndulo, que em 2016 deu vitória ao republicano e na eleição seguinte escolheu o democrata Joe Biden, concede ao vencedor 19 votos no colégio eleitoral, o que o torna decisivo no caminho à Casa Branca.
Trump apelou para a família. Em Reding, cidade com cerca de 100 mil habitantes, o republicano chamou seus filhos, Eric, Don Jr. e Tiffany, para subirem ao palco. Ele também repetiu o bordão de seu programa de maior sucesso na TV, The Apprentice (O Aprendiz), ao pedir votos. "Amanhã (terça, 5), você tem de dizer a Kamala: 'Chega!", ele disse. "Você está demitida!"
Trump começou o dia em Raleigh, na Carolina do Norte, e fez duas paradas na Pensilvânia, em Reading e Pittsburgh, e encerraria a campanha em Grand Rapids, em Michigan.
Já Kamala fez quatro comícios na Pensilvânia. "A América está pronta para um novo caminho, onde vemos nossos compatriotas americanos não como inimigos, mas como vizinhos", disse. À noite, ela terminaria sua campanha na Filadélfia, maior cidade do Estado, com 1,5 milhão de habitantes, em um comício estrelado, com a presença de Lady Gaga, Oprah Winfrey e Ricky Martin.
Kamala Harris
A vice-presidente dos EUA, Kamala Harris, se tornou em agosto a candidata do Partido Democrata à presidência. A oficialização de sua candidatura aconteceu após meses de campanha para a reeleição do presidente, Joe Biden, que desistiu da candidatura depois de fazer um péssimo debate contra o ex-presidente e candidato republicano Donald Trump. Tim Walz é o companheiro de Kamala e concorre ao cargo de vice-presidente.
Kamala, de 60 anos, estava pronta até julho para concorrer mais uma vez à vice-presidência na chapa de Biden, mas o desempenho questionável do atual presidente durante a campanha se refletiu nas pesquisas e mudou o cenário.
Com o tempo curto para a escolha de um novo candidato por meio das primárias, como é costume nos EUA, a vice-presidente conseguiu unir o Partido Democrata em torno de sua candidatura. Ela recebeu o apoio de Biden, imediatamente após ele anunciar a desistência, evitando o desgaste de um processo mais longo.
A união em torno de Kamala fez com que a sua campanha arrecadasse cifras milionárias que podem fazer a diferença na eleição, sobretudo nos Estados-pêndulo, que alternam entre eleger republicanos e democratas, diferentemente da maioria dos Estados americanos.
Kamala foi procuradora-geral da Califórnia, senadora e a primeira vice-presidente mulher e negra da história dos EUA. Como candidata à presidência, tenta se tornar a primeira mulher a ocupar a Casa Branca.
Filha de imigrantes da Jamaica e da Índia, é pioneira desde o início de sua carreira política. Foi a primeira mulher a exercer o cargo de chefe da promotoria de São Francisco, entre 2004 e 2010. Em seguida, a primeira procuradora-geral da Califórnia, cargo que ocupou até 2017. Além de ser a primeira mulher, também foi a primeira negra a comandar o Judiciário do Estado americano mais populoso.
A primeira vitória de Kamala Harris como candidata aconteceu em 2003, quando ela derrotou o procurador-geral da Califórnia, que havia sido seu chefe.
Argumentação
O primeiro mandato no Senado, que começou em 2017, no governo de Donald Trump, foi definido por desempenhos tão contundentes em comissões que membros do governo republicano reclamaram de sua velocidade de argumentação. "Não consigo ser tão rápido", afirmou certa vez Jeff Sessions, então secretário de Justiça dos EUA. "Isso me deixa nervoso."
O pioneirismo de Kamala expõe a disposição da democrata em abrir caminhos. "Não havia nada traçado para ela. Kamala teve de encontrar seu caminho através de um conjunto de obstáculos que a maioria das pessoas nas posições que ela ocupou nunca tiveram de lidar", declarou o senador democrata Cory Booker, que conhece Kamala há mais de duas décadas.
A vice-presidente participou das primárias democratas em 2020, mas deixou a disputa por falta de apoio. Apesar da saída antecipada da corrida eleitoral, os aliados mantiveram a crença inabalável em sua capacidade de liderar o partido no futuro.
Aqueles que a conhecem dizem que Kamala pode ser difícil de lidar, em parte porque ela é diferente de qualquer figura política anterior. Às vezes, a democrata pode projetar um ar de indiferença, falar sobre culinária e hip-hop dos anos 90. E, frequentemente, adota um silêncio tão profundo que até seus assessores, em 2020, tiveram dificuldades em identificar suas posições em questões importantes para aquela campanha.
Cansada de ser pressionada a explicar suas experiências pessoais, ela se irritava com o tratamento midiático, de doadores e estrategistas políticos. "Estou realmente cansada de ter de explicar minhas experiências com racismo para que as pessoas entendam que ele existe", disse Kamala, em uma entrevista em junho.
Ativismo
Para Kamala, o ativismo político é um direito de nascença. Seus avós maternos lutaram pela independência indiana do domínio britânico e realizaram um trabalho informativo para mulheres rurais sobre contracepção. Seus pais protestaram pelos direitos civis e de voto como estudantes de doutorado na Universidade da Califórnia.
Como vice-presidente, Kamala assumiu a dianteira em discussões importantes relacionadas a aborto, direito ao voto e fronteira. Após a Suprema Corte americana anular o precedente histórico de Roe vs Wade que garantiu o direito ao aborto para todas as mulheres até 2022, ela se tornou a principal liderança do governo Biden sobre o assunto e pressionou o Congresso para que aprovasse uma lei que garantisse esses direitos.
A vice-presidente também se envolveu ativamente com questões relacionadas à fronteira. Trump tenta colar a imagem de Kamala com a avaliação ruim da política democrata em relação ao tema. Em resposta, ela diz que apoiou um projeto de lei bipartidário que poderia ter reforçado a segurança na fronteira, mas a lei não foi aprovada em razão da oposição de Trump, que não queria que Biden ganhasse capital político.
Donald Trump
Ninguém sabe mais do sistema americano que ele e só ele pode resolver. Foi assim que Donald Trump se descreveu no discurso na Convenção Nacional Republicana, em 2016, com a promessa de construir um muro na fronteira com o México e o slogan "Make America Great Again" (Fazer os EUA Grandes de Novo, em tradução literal).
Quatro anos depois, prometeu restaurar os EUA por meio "da lei e da ordem", em um momento de pandemia e manifestações antirracistas por causa da morte de George Floyd. Ao perder, instigou seus apoiadores a invadir o Capitólio com a mentira de que os democratas haviam roubado a eleição.
Em sua terceira campanha, apenas a intensidade do discurso mudou. Não se fala mais em muro, mas em deportação em massa de milhões de imigrantes ilegais, com o uso de militares. "Eles (os imigrantes) estão envenenando o sangue de nosso país", afirmou, em um comício, em dezembro de 2023.
Trump redefiniu o Partido Republicano, os temas mais debatidos nos EUA e o equilíbrio de poder no mundo. Antes, era apenas conhecido em programas de TV, tabloides e aparições em filmes. Por anos, construiu uma imagem de ostentação e sucesso, mesmo estando no centro de casos de fraude e já ter declarado falência em seis ocasiões.
O ex-presidente também é réu em diversos processos criminais, que inclui conspiração contra o Estado pelo incentivo ao ataque ao Capitólio. Ainda assim, é a voz mais influente em seu partido.
O que fará se ganhar e o que fará se perder - temor de muitos americanos desde 6 de janeiro de 2021, data da invasão ao Capitólio - são questões recorrentes.
Mandato
Em 2016, após ter ensaiado outras duas vezes, Trump disse que seria candidato à presidência. Anunciou o plano num discurso contra imigrantes e muçulmanos, colocando-se como um outsider que combateria a elite política e alguém capaz de levar os EUA para os "melhores tempos do passado". A ideia de um declínio na sociedade americana estava no ar e ele catapultou o slogan "Make America Great Again", depois transformado em movimento.
A princípio, o candidato parecia uma piada, mas suas declarações atraiam uma cobertura cada vez maior da imprensa. Aos poucos, as ideias se tornaram temas de debate em grandes emissoras e se espalharam. Nas primárias republicanas, o magnata superou nomes como Ted Cruz, Lindsay Graham e Jeb Bush, mais tradicionais no partido.
Uma vez escolhido para a vaga de candidato republicano, ele enfrentou a democrata Hillary Clinton, uma veterana na política. Embora ela tenha conquistado 2,9 milhões de votos a mais, Trump ganhou no colégio eleitoral. Foram 306 votos a 277, contrariando o que diziam as pesquisas em Estados como Michigan, Pensilvânia e Wisconsin.
No início do mandato, Trump revogou medidas do governo Obama, muitas referentes ao meio ambiente, e retirou os EUA de acordos internacionais importantes, como os Acordos de Paris e o Acordo Nuclear do Irã.
Pandemia
O governo Trump encararia o primeiro ano da pandemia da covid-19 no sentido contrário de todas as normas de segurança sanitárias: foi contra máscaras, testes, lockdown e a favor do uso da cloroquina, contrariando a opinião médica. O republicano chegou a sugerir injeção de desinfetante nos infectados.
Com as críticas pela atuação na crise e um cenário dramático nos EUA, que liderava no número de casos e mortes, muitos que votaram em Trump, em 2016, mudaram o voto para Joe Biden, em 2020, e o democrata vencedor.
O republicano, no entanto, não aceitou o resultado e começou uma campanha de difamação. A teoria de que a eleição foi roubada se espalhou e resultou na invasão do Capitólio, em 6 de janeiro de 2021.
Trump motivou apoiadores a impedirem que Biden assumisse o cargo. Pelo menos 2 mil correligionários do ex-presidente invadiram o Capitólio. O resultado foram 140 policiais feridos e 5 pessoas mortas. Invasores foram acusados por crimes de depredação e violência contra policiais. Muitos foram presos após investigações federais. Até hoje, Trump afirma que a invasão foi um "ato patriótico" e diz que, caso eleito, libertará os apoiadores presos.
Fora da Casa Branca, o ex-presidente não desapareceu. O "cidadão Trump" esteve na mira de investigações e processos criminais, sendo o primeiro ex-presidente a ser acusado formalmente de crimes, por interferência eleitoral na Geórgia, manuseio inadequado de documentos secretos, fraude financeira e invasão ao Capitólio.
Ele foi julgado culpado no caso civil da jornalista E. Jean Carroll por abuso sexual e difamação e também no caso de fraude envolvendo a atriz pornô Stormy Daniels. Os outros casos devem ser julgados após as eleições, mas apenas se ele não se tornar presidente de novo.
Durante a campanha, Trump radicalizou ainda mais ao dizer que planeja deportar milhões de imigrantes e fechar emissoras que contrariem suas ideias. Em uma entrevista, declarou que gostaria de ser um ditador. "Por um dia, apenas." (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Uma bebê brasileira morreu em um ataque israelense no Líbano no sábado, 2, anunciou o Ministério das Relações Exteriores (MRE) na segunda-feira, 4. Fatima Abbas, de um ano de idade, foi vítima de um ataque no subúrbio de Hadeth, ao sul da capital Beirute.
Essa é a terceira morte de um brasileiro no Líbano desde a intensificação dos conflitos entre Israel e a milícia xiita radical libanesa Hezbollah em setembro.
Ali Kamal Abdallah, natural de Foz de Iguaçu, e Mirna Raef Nasser, natural de Balneário Camboriú, os dois também menores de idade, morreram em bombardeios no Vale do Bekaa no final de setembro.
Ao confirmar a morte de Fatima, o Itamaraty disse em nota que "o governo brasileiro reitera a condenação, nos mais fortes termos, aos contínuos e injustificados ataques aéreos israelenses contra zonas civis no Líbano".
A pasta ainda disse que renova "o apelo às partes envolvidas para que cessem imediatamente as hostilidades".
Israel e o grupo Hezbollah, apoiado pelo Irã, trocam fogo na fronteira com o Líbano desde o início da guerra em Gaza. Mas as tensões na região escalonaram em setembro, quando Israel expandiu sua campanha militar com incursões terrestres.
Desde o início de outubro, o governo brasileiro tem enviado aviões de repatriação ao Líbano, totalizando 2071 pessoas e 24 animais de estimação resgatados.
O décimo voo da operação, que foi nomeada Raízes do Cedro, decolou na segunda-feira de Beirute com 213 passageiros e quatro animais de estimação, com previsão de pouso nesta terça-feira, 5, em Guarulhos.
Jasmine traz 10 habitinhos para melhorar a saúde emocional, a alimentação e a qualidade de vida. Confira!
Quando se pensa em saúde, é importante considerar aspectos que vão além do físico, como o estado emocional e mental, indispensáveis para uma boa qualidade de vida. Nesse âmbito, um dos principais pilares de sustentação é a autoestima.
Para se ter ideia, atualmente, grande parte da população sofre com baixa autoestima, é o que indica o estudo global What Women Want, publicado pelo Kantar, grupo que reúne algumas das principais empresas de pesquisa, dados e insights do mundo todo. O conteúdo foi produzido a partir de entrevistas feitas com 500 participantes entre homens e mulheres, em cinco países (Argentina, Brasil, Chile, Colômbia e México).
De acordo com os dados divulgados, a autoimagem da mulher ainda é mais baixa que a do homem, sendo 13% das entrevistadas classificadas com baixa autoestima, enquanto 9% entre os homens estão na mesma categoria.
Diante dessa realidade, abordar o tema torna-se consideravelmente importante considerando a saúde integral do indivíduo. “Uma jornada equilibrada deve respeitar o estilo de vida de cada pessoa, mas levando em conta a prática de atividades físicas, o tipo de alimentação, a qualidade do sono e o autoconhecimento, relacionado à autoestima, como fatores determinantes para a construção de uma saúde fortalecida em todos os sentidos”, destaca a nutricionista da Jasmine, Karla Maciel.
Para inspirar novos habitinhos que possam contribuir para a saúde em sua totalidade, Jasmine selecionou orientações da plataforma Zenklub, especializada em saúde mental, e dicas da nutri da marca sobre alimentação e bem-estar. Confira!
Afinal, o que é autoestima?
De acordo com estudos científicos, a avaliação que você faz sobre si é o que constitui a autoestima. Assim, ela se baseia em princípios, valores, reconhecimento das habilidades pessoais e defeitos. De acordo com a Zenklub, existem alguns “sintomas” que podem indicar a baixa autoestima, como autocrítica constante, sensação de inadequação, medo de dizer não, problemas para aceitar reprovações ou críticas, necessidade de validação externa e receio de ser deslocado de um grupo. Por outro lado, um indivíduo com uma boa autoestima é mais positivo, desfruta de relações sociais mais saudáveis, estabelece vínculos seguros e duradouros, e aprende com os próprios erros, ocasionando em boa saúde mental e emocional.
Para uma rotina mais leve, com corpo e mente em equilíbrio, exercite esses 10 habitinhos saudáveis:
1- Preze por uma alimentação nutritiva: isto é, com boa variedade de frutas, verduras, legumes, grãos e sementes;
2- Inclua vitaminas do complexo B nas refeições: destacam-se B6 (piridoxina) e B9 (ácido fólico), as quais participam na produção de dopamina. Essas vitaminas podem ser encontradas em oleaginosas, arroz integral, aveia, quinoa, carnes em geral, peixes gordurosos, ovos, espinafre, leguminosas, leite e derivados;
3 - Acrescente a gordura insaturada (ômega-3) em seus pratos: conhecidas como “gordura do bem”, elevam o colesterol considerado bom (HDL) e diminuem o considerado ruim (LDL). É encontrada em alimentos como chia, linhaça, abacate, oleaginosas, azeite de oliva e peixes gordurosos;
4- Atenção aos minerais: tanto a deficiência como o excesso de cobre podem afetar o funcionamento do cérebro. Assim, inclua carnes em geral, oleaginosas e leguminosas como feijão, grão-de-bico, ervilha e lentilha em seu cotidiano;
5- Evite os excessos de açúcares e gorduras, optando por alimentos naturais e minimamente processados: isto é, sem a lupa frontal nas embalagens que indicam os ingredientes considerados prejudiciais à saúde, como sódio, açúcares e gordura saturada;
6 – Evite comparações: cada indivíduo é único e deve respeitar sua própria jornada, limites e necessidades;
7- Aprenda a estabelecer limites: muitas pessoas enfrentam dificuldades para dizer não, o que pode acarretar sérios prejuízos emocionais. Se possível, busque a orientação de um psicólogo para apoiá-lo nessa tarefa;
8- Reconheça as próprias qualidades: lembre-se de celebrar suas conquistas pessoais e admirar sua evolução;
9 – Ao começar um novo habitinho, não exija perfeição: é normal o cérebro levar um determinado tempo (em média 21 dias) para adquirir um novo hábito. Assim, tenha paciência com o seu processo;
10 – Invista em autoconhecimento: e, não deixe de lado a prática de exercícios físicos e as atividades de lazer. Separe um tempo para fazer aquilo que lhe faz bem.
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A pediatra Bruna de Paula alerta para a importância do diagnóstico precoce que pode resultar em até 80% de chances de cura.
O câncer é a primeira causa de morte por doença entre pessoas de 1 a 19 anos no Brasil. Segundo estimativa do Instituto Nacional do Câncer (Inca), para cada ano do triênio 2023/2025 surgirão no Brasil 7.930 novos casos entre crianças e adolescentes. E para conscientizar e prevenir a doença, no dia 23 de novembro é celebrado o Dia Nacional de Combate ao Câncer Infantil, ao mesmo tempo em que é comemorado o Novembro Dourado.
A pediatra Bruna de Paula explica que, apesar do alto índice de mortalidade, cerca de 80% das crianças e adolescentes acometidos pela doença podem ser curados se diagnosticados precocemente e tratados em centros especializados, disponíveis em todo o Brasil, de forma integral e gratuita, pelo Sistema Único de Saúde (SUS). “O diagnóstico precoce é possível através de busca por atendimento do pediatra que acompanha a criança nos primeiros sinais de doença. É importante estar atento a alguns sinais, chamados sinais de alerta, que podem indicar a presença de um câncer infantil. Alguns dos sintomas que podem surgir são: febre persistente, dor óssea, palidez, perda de peso, manchas roxas, aumento do volume abdominal, dificuldade para engolir, dor de cabeça, visão turva, aparição de massas ou nódulos no corpo. Mas é importante ressaltar que nem todos os cânceres infantis apresentam sintomas e, muitos deles, podem ser confundidos com outras doenças mais comuns”, frisou.
Causas do câncer infantil
A pediatra destaca, ainda, que a causa do câncer infantil, na maioria dos casos, ainda é desconhecida. “Diferente do câncer em adultos, onde com condições ambientais ou estilo de vida como tabagismo, alimentação inadequada e sedentarismo são frequentemente associados, as causas do câncer infantil são mais complexas e envolvem diversos fatores, muitos deles ainda não totalmente compreendidos”. A médica acrescenta que “uma parcela dos casos de câncer infantil está relacionada a alterações genéticas herdadas ou adquiridas durante o desenvolvimento embrionário. Embora a influência ambiental seja menor em comparação com o câncer adulto, alguns fatores ambientais, como a exposição à radiação ionizante ou a determinados agentes químicos, podem aumentar o risco em alguns casos. Além disso, alguns vírus estão associados a determinados tipos de câncer, mas a sua relação com o câncer infantil ainda é pouco clara”, esclarece.
Tipos de tratamentos
O tratamento do câncer infantil é um processo complexo que envolve uma equipe multidisciplinar de especialistas e é personalizado para cada paciente, levando em consideração o tipo de tumor, o estágio da doença, a idade da criança e suas características individuais. “Os principais tipos de tratamento para o câncer infantil são quimioterapia, radioterapia, cirurgia para retirada do tumor, transplante de medula óssea, imunoterapia e terapia-alvo, a última utiliza medicamentos que se ligam a proteínas específicas nas células cancerosas, impedindo seu crescimento e multiplicação. O tempo de tratamento depende da doença diagnosticada e do estágio da doença no momento do diagnóstico. Quanto mais cedo o descobrir a doença, mais rápido o tratamento”, frisa Bruna de Paula.
Os principais tipos de câncer que acometem as crianças são:
Leucemias: São os tipos mais comuns, representando cerca de um terço de todos os casos. A leucemia é um câncer que se origina na medula óssea, onde são produzidas as células do sangue.
Tumores do sistema nervoso central: Incluem tumores cerebrais e da medula espinhal. Esses tumores podem afetar diversas funções do corpo, como o movimento, a fala e a visão.
Linfomas: São cânceres que se originam no sistema linfático, que é responsável pela produção de células de defesa do organismo.
Neuroblastoma: Um tumor que se desenvolve a partir de células nervosas imaturas, geralmente localizadas nas glândulas supra-renais ou na cavidade abdominal.
Tumor de Wilms: Um tipo de câncer renal que ocorre principalmente em crianças pequenas.
Retinoblastoma: Um tumor que se desenvolve na retina, a parte do olho responsável pela visão.
Osteossarcoma: Um tipo de câncer ósseo que ocorre com mais frequência em adolescentes.
Sarcomas: Tumores que se originam em tecidos moles, como músculos, tendões e gordura.
Apesar de o câncer de ovário representar apenas 3% de todos os tumores malignos que acometem as mulheres, ele é o que apresenta a menor taxa de sobrevivência entre os tumores ginecológicos. Existem algumas condições genéticas hereditárias que aumentam o risco de desenvolver a doença, entre elas a mutação no gene BRCA. A hereditariedade está presente em 25% dos casos e a identificação deste grupo de risco pode resultar em estratégias que propiciem o diagnóstico precoce da doença
O câncer de ovário, com 7.310 novos casos previstos para 2024 no Brasil, é o terceiro tipo de tumor ginecológico mais frequente e apresenta a menor taxa de sobrevivência entre os cânceres femininos. “É considerado um tumor silencioso, pois não apresenta sintomas específicos e carece de métodos eficazes de rastreamento”, explica Glauco Baiocchi Neto, presidente do Grupo Brasileiro de Tumores Ginecológicos (EVA). Como reflexo disso, apenas 19% dos casos são diagnosticados na fase mais inicial, ainda restritos ao ovário, conforme aponta o levantamento SEER, dos Estados Unidos. O mesmo levantamento mostra que a taxa de mortalidade geral é de 50,9% (ou seja, apenas metade das mulheres segue viva após cinco anos de tratamento), porém, quando a doença é diagnosticada no início, essa taxa sobe para 91,9%.
Entre as estratégias para ampliar a taxa de diagnóstico precoce e, com isso, refletir em redução da mortalidade pela doença, está a identificação dos grupos de maior risco, com destaque para as mulheres que apresentam alguma mutação hereditária que resulta em maior predisposição para desenvolver a doença, como a do gene BRCA. “As alterações genéticas hereditárias podem ser identificadas em 25% das pacientes com câncer de ovário e a história familiar de câncer de mama e ovário deve sempre ser um alerta. Os testes genéticos são ferramentas essenciais não apenas para definir o tratamento, mas também para oferecer aconselhamento genético aos familiares, assim como cirurgias redutoras de risco ou rastreamento mais frequente, como foco no diagnóstico precoce”, acrescenta Baiocchi Neto.
As formas hereditárias de câncer possuem características específicas, incluindo a síndrome de câncer de mama e ovário hereditário:
- Diagnóstico de câncer de mama em uma ou mais mulheres antes dos 45 anos, ou qualquer diagnóstico de câncer de ovário, independentemente da idade.
- Diagnóstico de câncer de mama antes dos 50 anos em mulheres com histórico familiar de câncer, como câncer de próstata ou de pâncreas.
- Casos de câncer de mama e/ou ovário em várias gerações do mesmo lado da família, como avó e tia paterna diagnosticadas.
- Uma mulher diagnosticada com um segundo câncer de mama em qualquer uma das mamas, ou que tenha câncer de mama e ovário.
- Diagnóstico de câncer de mama em um parente do sexo masculino.
- Histórico familiar de câncer de mama, câncer de ovário, câncer de próstata e/ou câncer de pâncreas do mesmo lado da família.
- Ter ascendência Ashkenazi.
Os testes genéticos são fundamentais para estabelecer o diagnóstico molecular e criar diretrizes que melhorem o manejo de pessoas em alto risco. Contudo, é muito importante prestar atenção aos sintomas e priorizar a prevenção.
Sintomas de tumores ginecológicos
Embora muitos tumores se desenvolvam sem sintomas, especialmente nos estágios iniciais, a maioria apresenta os seguintes sinais:
- Sangramento vaginal fora do ciclo menstrual;
- Sangramento vaginal durante a menopausa;
- Sangramento vaginal após relações sexuais;
- Corrimento vaginal incomum;
- Dor pélvica;
- Dor abdominal;
- Dor nas costas;
- Dor durante a relação sexual;
- Abdômen inchado;
- Necessidade frequente de urinar;
- Diagnóstico de câncer ginecológico - Ao suspeitar de câncer ginecológico, é necessário realizar uma série de exames detalhados para compreender o histórico da paciente e chegar a um diagnóstico preciso, incluindo:
- Teste genético para todas as mulheres que têm carcinoma de ovário;
- Ultrassom;
- Radiografia;
- Tomografia computadorizada;
- Ressonância magnética;
- Tomografia por emissão de pósitrons.
Após esses exames, uma biópsia é essencial para confirmar o diagnóstico e avaliar a natureza do tumor. O sistema de estadiamento varia, mas essas neoplasias geralmente são classificadas em quatro estágios, do inicial (Estágio I) ao mais avançado (Estágio IV).
O que fazer se houver histórico familiar de câncer de ovário?
A herança genética recebida da mãe ou do pai não apenas determina as características físicas, mas também influencia o risco de desenvolver determinadas doenças. Portanto, se houver histórico familiar de câncer de ovário, é aconselhável procurar uma Unidade de Aconselhamento Genético para avaliar o risco individual. No aconselhamento genético se analisa possíveis alterações em genes associados ao desenvolvimento de várias doenças, e as informações fornecidas podem ajudar a monitorar a saúde e tomar medidas preventivas ou terapêuticas.
As montagens teatrais conectam obras clássicas do dramaturgo inglês com questões contemporâneas Entre os dias 15 e 17 de novembro, o Centro Cultural SESI Sorocaba recebe os Núcleos de Artes Cênicas (NAC) do SESI-SP para o projeto Cena Livre, em uma homenagem aos 460 anos de nascimento de William Shakespeare. Fruto de um ano de trabalho criativo dos alunos do Módulo Encenação, as montagens teatrais combinam obras clássicas do dramaturgo inglês com questões contemporâneas. As apresentações fazem parte da agenda cultural da unidade, são gratuitas e abertas ao público de acordo com suas classificações indicativas. Os ingressos devem ser reservados por espetáculo no site Meu SESI. Além das montagens teatrais, o encontro Cena Livre tem em seu cronograma o projeto musical "Logo a escuridão vem nos fazer descansar – Shakespeare & Rock'n Roll" –, um espetáculo híbrido de música e teatro, com o ator Gabriel Braga Nunes e a atriz e cantora Luíza Lapa, que acontece no dia 15 de novembro, às 21h. No domingo (17), último dia do encontro, Gabriel Braga Nunes retorna ao Centro Cultural SESI Sorocaba para mediar a mesa "Shakespeare em Pauta: Processos de Criação", onde compartilhará os bastidores de sua experiência interpretativa com textos clássicos e discutirá o desafio de dar vida aos personagens profundos e complexos do dramaturgo inglês. O Cena Livre empodera os alunos do NAC ao proporcionar um espaço criativo para futuros artistas e apreciadores da linguagem teatral, enquanto também democratiza o universo das artes, contribuindo para o enriquecimento cultural e educacional da comunidade.
Confira a agenda completa de espetáculos do Cena Livre 2024:
15/11 (sexta-feira) 11h00 | Espetáculo NAC Sorocaba - Eis a Questão 14h30 | Espetáculo NAC Campinas - Aquela Peça Maldita de Shakespeare 18h00 | Espetáculo NAC Ribeirão Preto - Sonho de uma Noite de Verão* 21h00 | Show Gabriel Braga Nunes - Logo a escuridão vem nos fazer descansar
*A peça do Núcleo de Artes Cênicas de Ribeirão Preto será realizada no Parque dos Espanhóis - R. Dr. Campos Salles, S/N - Vila Assis, Sorocaba/SP.
16/11 (sábado) 11h00 | Espetáculo NAC São José dos Campos - Em Veneza, em Verona, em vazio algum 15h00 | Espetáculo NAC Itapetininga - Como Quiserem 18h00 | Espetáculo NAC São José do Rio Preto - Shakespeare em Obras
17/11 (domingo) 11h | Mesa com Gabriel Braga Nunes - Shakespeare em Pauta: Processos de Criação
SERVIÇO Local: Teatro do Centro Cultural SESI Sorocaba - Rua Gustavo Teixeira, 369 – Vila Independência - Sorocaba/SP Data: 15 a 17 de novembro (sexta-feira a domingo) Classificação: consulte a classificação indicativa de cada espetáculo Informações: ligue (15) 3388-0419 / 3388-0420 / 3388-0428 / 3388-0450 Entrada gratuita – Reservas de ingressos liberadas no Meu SESI. O ingresso tem validade até 10 minutos antes da apresentação. Os ingressos remanescentes serão distribuídos 10 minutos antes do início do espetáculo. |
Este sábado, dia 9 de novembro, Diogo Nogueira chega a São Paulo para se apresentar com seu show que vem rodando todo Brasil. Tokio Marine Hall é o local escolhido pelo artista para celebrar a música brasileira com esse espetáculo. A apresentação será às 22h e os ingressos estão à venda.
Além de novas leituras para os sucessos de sua carreira, como “Pé na Areia”, “Alma Boêmia”, "Clareou” e “Sou Eu”, Diogo traz o samba de roda da Bahia para o palco e o melhor do cancioneiro popular brasileiro. Indo de Arlindo Cruz a Chico Buarque, de Zeca Pagodinho a Tim Maia, tudo começa e acaba em samba!
O repertório do novo espetáculo de Diogo Nogueira abraça e aproxima o público da diversidade dos estilos musicais e sonoridades brasileiras. O artista traz homenagens a mestres da música brasileira com novos arranjos para “Espelho” (João Nogueira e Paulo Cesar Pinheiro), “O Meu Lugar” (Arlindo Cruz e Mauro Diniz), “Primavera” (Cassiano e Silvio Rochael), “Andança” (Danilo Caymmi, Paulinho Tapajós e Edmundo Souto) e “Aquele Abraço” (Gilberto Gil), entre outras. Também estarão presentes as canções de seu recente lançamento, o álbum de inéditas “Sagrado”, resgatando as raízes do samba e do cantor.
O set list não será o único ponto forte do evento! Diogo traz, de volta, a dança. Sempre muito presente em seus shows, dentro e fora dos palcos, a dança será celebrada com com coreografias inéditas do balé da companhia de dança Leandro Azevedo – ator, dançarino, coreógrafo e professor. Além de já ter composto a equipe de dança que representou o Brasil nas Olimpíadas de 2008, ele foi tricampeão da Super Dança dos Famosos ao lado de Paolla Oliveira. O show de São Paulo ganhará ainda mais brilho com diversas surpresas que são reveladas durante a apresentação no painel de LED do cenário e com a banda formada por onze músicos: Rafael dos Anjos (Violão e Direção Musical), Henrique Garcia (Cavaco), Julio Florindo (Contrabaixo), Paulo Bonfim (Bateria), Rafael Delgado (Banjo e coro), Gabi D’paula (Coro), Alisson Maninho (Percussão), Wilsinho Baltazar (Percussão), J. Chiclete (Percussão), Marechal (Percussão) e Fabiano Segalote (Trombone).
Serviço:
Endereço: Tokio Marine Hall
Data: 09 de novembro de 2024 (sábado)
Horário: 22h
Ingressos: https://www.tokiomarinehall.com.br/diogo-nogueira-2/
Nesta quarta-feira, 6/11, a Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo e a Associação Brasileira de Organizações Sociais de Cultura (ABRAOSC) realizam evento para divulgar dados inéditos do setor cultural. O encontro ocorre no Teatro Sérgio Cardoso, na Bela Vista, a partir das 8h45 e vai contar com debates, paineis e homenagens. Haverá apresentações da Emesp Tom Jobim, São Paulo Companhia de Dança e da Osesp.
Os dados são resultados do Censo da ABRAOSC e incluem indicadores como número de postos de trabalho, volume de captação de recursos, público total beneficiado pelas atrações culturais, quantidade de atividades oferecidas à sociedade, diversidade de gênero e raça das pessoas que trabalham no setor, entre outras informações relevantes para as políticas públicas culturais. O modelo de parceria do setor público com a sociedade civil gerou crescimento expressivo do setor cultural, com aumento de público, qualificação das atividades, profissionalização e crescimento do mercado, conforme mostram os dados que serão revelados no evento.
Estão confirmadas as participações de Marília Marton, Secretária da Cultura; Paulo Zuben, diretor-presidente da ABRAOSC; Inês dos Santos Coimbra, Procuradora-Geral do Estado de São Paulo, além de representantes do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo, Assembleia Legislativa e Controladoria geral de São Paulo. Ex-secretários de Cultura e profissionais que atuaram na implementação do modelo de gestão por meio de Organizações Sociais (OS) estarão presentes e serão homenageados.